30 novembro, 2006

Cargas fogem de Moçambique por causa de taxa polémica

Os utentes sul-africanos e swazis do porto de Maputo começaram a transferir as suas cargas de novo para os portos de Durban e Richards Bay, por causa das polémicas taxas de scanning impostas pelas autoridades moçambicanas. O Corredor de Ligação de Maputo (“Corridor Liaison Initiative - MCLI”), que promove o uso deste corredor de mercadorias desde a África do Sul, assinala que as medidas vão ter um efeito catastrófico em futuros investimentos privados em Moçambique. O governo autorizou a recém-formada empresa Kudumba, que explora os scanners não intrusivos nos portos e nas fronteiras, a cobrança de uma taxa, quer a carga seja ou não passada no scanner, em contentores, carga ensacada, ou mesmo minério e sumos de fruta, ou açúcar. As medidas são consideradas únicas e sem precedentes a nível mundial. Futuros investimentos das indústrias sul-africana e moçambicana correm sérios riscos, esperando-se que o governo de Moçambique anule rapidamente a taxa, agindo a tempo de impedir mais estragos na imagem do país como porta de entrada e saída de mercadorias na região.

Gandas malucos...

15 novembro, 2006

Sector transportador nacional polui mais que a média

As empresas do sector dos transportes ocupam os últimos lugares no "ranking" de responsabilidade climática das firmas portuguesas, num universo de 58 empresas dos 25 sectores mais relevantes em termos de emissões de gases com efeitos de estufa (duas ou mais por cada sector, excepto na refinação de petróleo, que inclui apenas a Petrogal), cobertas e não cobertas pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), participando ainda no "ranking" os CTT, único participante voluntário da edição deste ano. Elaborado pela Euronatura - Centro para o Desenvolvimento Sustentado, o projecto "Responsabilidade Climática em Portugal: Índice ACGE 2005" visa avaliar a resposta das empresas portuguesas ao desafio das alterações climáticas, através de um índice que contempla vários níveis.

07 novembro, 2006

Carregadores brasileiros confrontados com aumentos de 200 dólares por TEU

Os carregadores brasileiros estão indignados com aumentos de 200 dólares por TEU impostos pelas quatro linhas que servem o país nas ligações com os EUA, Ásia e Europa (MSC, Hapag Lloyd, CSAV e Hamburg-Süd), decididos na semana passada. Maurício Costin, vice-presidente da associação CIESP, de São Paulo, saiu em defesa dos seus associados, que clamam ter havido concertação por parte das referidas linhas, pois os aumentos, todos do mesmo valor, foram declarados pelas quatro linhas simultaneamente, ainda que cada uma “per si”. Para este dirigente, que já anunciou o envolvimento dos advogados da associação neste processo, a situação é inaceitável.

2006-11-07
Fonte: Cargo News Online