28 agosto, 2009

CP Carga utiliza a ponte 25 de Abril

A CP Carga realiza actualmente dois comboios diários com passagem pela ponte 25 de Abril, adiantou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS o porta-voz da empresa. A utilização mais intensa da travessia, nomeadamente para o transporte de contentores, está condicionada às limitações de dimensão e peso das composições, acrescentou.

Dois comboios da CP Carga cruzam diariamente a ponte 25 de Abril, sobre o Tejo. Um tem origem em Alverca e transporta amoníaco para o Barreiro. O outro parte de Setúbal, carregado com cimento até Alhandra, avançou o responsável da comunicação da CP Carga.

O atravessamento do Tejo pela ponte 25 de Abril é uma prática corrente da operadora ferroviária pública, e só não será mais utilizada por causa dos condicionalismos técnicos impostos pela infra-estrutura. “Os actuais comboios com transporte de contentores não apodem utilizar a ponte pelo limite de comprimento (cerca de metade do usual”, exemplifica a mesma fonte.

O “desdobramento” dos comboios e, cumulativamente, a não optimização da capacidade de tracção e da taxa de uso, torna insustentável o serviço regular de transporte ferroviário de contentores pela ponte do Tejo, acrescentou.

Mas há “outros tráfegos da CP Carga [que] circulam de forma não regular pela porte 25 de Abril, em função das necessidades e perfil de operação requerida”, concluiu.

Anteontem, a Takargo, concorrente privada da CP Carga no transporte nacional e ibérica de mercadorias por ferrovia, iniciou a circulação diária de comboios pela ponte, num trajecto entre Setúbal e Leiria, carregando petcoke para as cimenteiras de Pataias e Martingança.

In T&N

25 agosto, 2009

A Antram e os problemas do transporte rodoviário

Luís Abrunhosa Branco

(Membro da Associação Mundial de Editores de Transportes)

Enquanto a Associação Nacional de Transportadores Portugueses (ANTP), através de António Lóios, passava a informação do acordo com o Governo nas questões ligadas às reivindicações de Junho de 2008, a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) deixava entender – com realismo – que nada estava resolvido, apesar do seu empenho. Desde comunicados no seu sítio na internet até à convocatória dos associados para a realização de reuniões regionais (com oferta de almoço), os dirigentes associativos querem a verdade, verdadinha.

Em finais de Março a delegação da região Norte da Antram convocou os associados e ofereceu o almoço, a quem quisesse ouvir qual o ponto da situação das negociações sobre “Ajudas de Custo TIR”, Regime de Cabotagem em Portugal, Incentivo ao Abate de Veículos, Alterações ao Regime de Acesso à Actividade e Indexação do Preço de Transporte ao Preço de Combustível. A merecer ainda reflexão questões como o Incentivos à Renovação das Frotas, Filtros de Partículas, Exigibilidade do IVA e Legislação Laboral Especial para o Sector, motivos mais do que suficientes para terem casa cheia.

Com detalhe dos acontecimentos e da forma como decorreram as negociações, a Antram não se deixou ultrapassar por afirmações precipitas e esclareceu que nas questões da Ajudas de Custo TIR quer “encontrar uma solução para o futuro que passará pela consideração, em geral, do pagamento das contribuições em causa”, pelo que exige uma posição de fundo da Segurança Social e não quer fora do acordo “as empresas que deduziram já impugnações judiciais” e as que “pagaram voluntariamente as contribuições exigidas ou que fizeram acordos de pagamento”.

A Antram na nota aos associados informou que a sua postura tem sido a de “defender que este dossier até às últimas consequências, devem ser encontradas soluções iguais para todos aqueles que sofreram desde a primeira hora inspecções”.

Parece não restarem dúvidas de que a existência da Antp tornou a Antram mais terrena e mais próxima dos associados. Todos ficam a ganhar.

Espertos ou descuidados

Se por um lado a Antram assume um cuidado elevado com a informação, digna de uma entidade de referência e parceira do poder, por outro, estranhamente, parece que os respeitáveis dirigentes da associação não conseguem colocar freio a alguém que, dizendo actuar em seu nome, assume jogos baixos e expõe a associação ao ridículo.

O combate à crise e a procura de melhores soluções para os problemas, com a Antp a fazer sombra, parece estarem a gerar descuidos e esquecimentos sobre o papel de referência da Antram no sector. Ouvimos o presidente António Mousinho transmitir ameaças, preocupações e medos, sobre o que é que os transportadores possam vir a fazer se o Governo não resolver as negociações pendentes.

A Antram está muito para além dos filmes que interessam a funcionários associativos. Se por um lado António Mousinho está a trabalhar para chegar a dirigente máximo da estrutura empresarial do sector a nível mundial (presidência da IRU), por outro cai no erro de se expor de forma nada dignificante, com argumentos ridículos (dignos de uma associação de vinte amigos) as preocupações do sector. Depois de eu ter denunciado o esquema de fabricação de protestos, o qual recorria à seriedade de transportadores da zona de Viseu, que acreditando estar a defender interesses sérios, promoviam e organizavam protestos e desfiles no IP5/A25, essa mina secou. Agora e sem ninguém para enganar, o fazedor de cenários – qual consagrado encenador dos transportes - parece que quer fazer do inteligente e respeitável António Mousinho uma marioneta a debitar oratória para microfones e câmaras. É lamentável este teatro apalhaçado, qual festival de fantoches.

Que há por aí um “realizador” interessado em fazer ondas com ameaças de protestos, lá isso há. Então não é que um funcionário de uma associação foi apanhado a incentivar o dirigente de uma outra associação para que ela anunciasse um protesto de transportadores. Perante a recusa de ruptura com o Governo, do dirigente com veia política, o instigador caiu na casca de banana sobre a existência de uma pretensa agenda de iniciativas da outra associação, junto dos partidos políticos com assento em S. Bento.

Esperando sentado, o resistente às pressões tomou conhecimento que António Mousinho, em representação da Antram, foi recebido pelo PSD. Coincidência ou não, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, dando sinais de que não aceita golpes baixos ou traições em forma de pressão, recebeu a associação que se mostrou fiel às negociações em curso, permitindo protagonismo e brilho a António Lóios, que à saída da reunião aproveitou para desacreditar e desmentir qualquer razão para um protesto organizado.

Os dirigentes da Antram têm de estar atentos às rasteiras e à sede de protagonismo, de quem, por si remunerado, não olha a meios para atingir fins, que acabam por afectar a grandeza da maior e mais influente organização do sector.

Um qualquer funcionário associativo pode desconfiar que a associação de Lóios e Silvino tem mais pica para provocar as massas, mas não se pode esquecer que a Antram faz parte do respeitável património associativo com credibilidade. A Antram não pode ser, nem agir, como e quando um qualquer vigário quiser. “Livrem-se do vigário ou ainda vão pedir emprestado para dar ao vigário!”

In Publico.pt

Arctic Sea transportava armas de contrabando, avança imprensa russa

O cargueiro Arctic Sea, com 15 tripulantes russos a bordo, desaparecido durante mais de duas semanas na rota entre a Europa e a África, transportava armas de contrabando, escreve esta terça-feira o diário Moskovski Komsomolets, citanto fontes confidenciais.

Segundo o jornal, o proprietário e o destinatário da carga continuam a ser desconhecidos.

Quanto aos alegados piratas que sequestraram o Arctic Sea no Mar Báltico, poderiam ter sido contratados por um país da União Europeia, talvez para depois chantagear a Rússia ou simplesmente com fins lucrativos.

O Moskovski Komsomolets considera que o mais provável é que os próprios piratas não estivessem ao corrente do plano, apenas sabendo ser necessário tomar a embarcação e levá-la para um lugar determinado.

A operação de resgaste, segundo o diário, foi realizada por 40 homens da Direcção Geral de Inteligência (GRU) do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia, não tendo os alegados piratas oferecido resistência.

Familiares dos habitantes da Estónia alegadamente envolvidos no desvio do cargueiro afirmam que eles foram trabalhar para Espanha e tornaram-se alvo de «jogos políticos».

Segundo os advogados de defesa dos alegados piratas, nenhum deles reconheceu estar envolvido no desvio do navio.

Os parentes dos quatro tripulantes que ainda se encontram no cargueiro, que, segundo as autoridades russas, está a ser rebocado para o porto de Novorrossisk, no Mar Negro, queixam-se de não terem podido falar com eles.

Quanto aos 11 tripulantes que regressaram a Moscovo, continua-se a desconhecer o seu paradeiro.

In TSF

21 agosto, 2009

Um dos piratas que desviou Arctic Sea é espanhol

O Comité de Investigação da Procuradoria-Geral da Rússia anunciou, esta sexta-feira, que entre os oito piratas que desviaram o navio Arctic Sea há um espanhol, um russo, um lituano e três apátridas, não revelando a cidadania de dois.

O comité adianta essa informação no pedido, apresentado ao Tribunal do Bairro de Basmani (Moscovo), de prisão preventiva para os oito homens acusados de terem desviado o cargueiro Arctic Sea.

Os alegados piratas, todos com nomes e apelidos russos são acusados de «rapto de pessoas» e «pirataria», podendo incorrer em penas superiores a 20 anos de prisão.

Anteriormente, o Comité de Investigação tinha anunciado que tinha detido cidadãos da Rússia, Letónia e Estónia.

O Tribunal de Basmani deverá, nos próximos dias, tomar uma decisão sobre os alegados piratas que se encontram detidos num estabelecimento prisional do Serviço Federal de Segurança da Rússia.

O Comité de Investigação anunciou, entretanto, que os 11 tripulantes do cargueiro, que estão a ser interrogados no âmbito deste processo, têm «liberdade de movimentos» e «os seus direitos não são violados».

In Sapo

20 agosto, 2009

MINJSTRO DOS TRANSPORTES DENUNCIA PRÁTICAS DISÕRIMINATÓRLAS NOS PORTOS ANGOLANOS Armadores provocam subida dos preços

- Governo afirma que período de espera ao largo do Porto de Luanda já não é desculpa

Alguns armadores responsáveis pelas linhas de transporte de mercadorias para Angola subiram drasticamente os preços do frete, à margem das regras do comércio internacional e do transporte marítimo internacional, denunciou, ontem, o ministro dos Transportes.
Augusto da Silva Tomás falava à imprensa no final da sessão da Comissão Permanente do Conselho de Ministros.
Estes armadores, sublinhou, subiram. o frete de seu livre-arbítrio, com pretexto de que enfrentam longos periodos de espera ao largo do porto de Luanda. Muitos dos aradores, referiu, são “participantes activos da inactividade” do porto de Luanda.
O frete da Europa para Angola é o dobro do que é praticado em relação à Namíbia, África do Sul, Congo, países situados na mesma região geográfica. Se os armadores alegam congestionamento no porto de Luanda, Augusto Tomás afirmou que não se justifica o mesmo em relação ao porto do Lobito, onde não há congestionamento, o frete seja superior ao de Luanda.
A Maersk, NDS e a Delmas, armadores que transportam mercadorias para Angola, provocaram ao Estado angolano um custo adicional para a economia nacional superior a dois mil milhões de dólares por ano, em média, com a subida dos preços do frete e cõbranças desmesuradas de estadia dos navios, afirmou o ministro dos Transportes.
Estes, armadores, responsáveis por 73 por cento das linhas de transporte de mercadorias para Angola,.praticaram cobranças desmesuradas, segundo o ministro dos Transportes. Mesmo com acções de melhoria no funcionamento de portos do país, há agentes de navegação com o “Bom para despacho” revogado há um ano, mas que continuam a cobrar os fretes.
Reflexos nos preços no mercado interno
Numa altura em que, devido à crise mundial, há uma contracção do serviço de frete mundial, os armadores para Angola incrementaram o frete, reflectindo-se nos preços dos produtos no mercado interno, prejudicando o consumidor final.
O Governo, disse o ministro dos Transportes, recomenda aos armadores da praça que renegoceiem os fretes, repondo-os ao nível do preço do mercado, tendo em consideração que as causas primárias para que houvesse encarecimento do frete já não fazem sentido. Avisou a quem não fizer isso que há mecanismos legais para exigir responsabilidades.
Ontem, a Comissão Permanente do Conselho de Ministros tomou conhecimento do Relatório de progresso do Programa de emergência para o descongestionamento do porto de Luanda. O documento analisa os elementos que ocorrem para o congestionamento, as medidas e as acções operativas tomadas e irregularidades detectadas:
Desde Abril atrabalhar no descongestionamento do porto de Luanda, o relatório considera normal a actual situação. No início da actividade da Comissão, em Abril, encontravam- se fundeados 80 navios. Neste momento encontram-se 36 navios, dos
quais 16 estão atracados no cais em operações de descarga, três em operações de baldeação e apenas 17 navios estão fundeados ao longo de porto de Luanda.
O ministro dos Transportes referiu que o congestionamento no porto de Luanda era crítico em função da existência de um conjunto elevado de nayios fundeados e atracados, incapacidade técnica, ineficiência dos serviços ao nível dos terminais, do porto seco, equipamentos obsoletos, fraco investimento ao longo dos últimos anos e fraca produtividade e rentabilidade.
Em curso, disse Augusto Tomás, estão novas regras de actuação relativas à atracação de navios, transporte de contentores cheios e vazios, monitoramento do funciona mento portuário 24 sobre 24 horas, novo modelo de íntervenção a nível dos rebocadores e do funcionamento da pilotagem, definição de tempo mínimo de descarga, dos navios e regras de reforço da capacidade de produção dos terminais de carga.
No porto de Luanda, referiu, havia letargia, que conduzia ao aumento do tempo médio de espera dos navios do fundeador e de descargas de atracação dos navios que, em três meses de intervenção da Comissão, permitiu inverter radicalmente o quadro. Como resultado, foram criadas regras mais céleres e mecanismos mais eficientes que permitiram definir tempos mínimos de descarga dos navios e do funcionamento dos terminais.
Os trabalhos de descongestionamento em curso no porto permitiram reduzir para dez o número de navios do fundeador, ao contrário dos 80 navios registados em Abril.
Foram igualmente definidos mecanismos que facilitam a drenagem permanente de mercadorias para os terminais de segunda linha e para o porto seco, em Luanda. Os navios, com carros usados e cimento passam a ser desviados para o porto do Lobito, anunciou Augusto Tomás.

In Jornal Angola

19 agosto, 2009

Sequestradores ameaçaram explodir navio e matar reféns

Os oito alegados piratas que atacaram o ‘Artic Sea’ ameaçaram explodir o cargueiro e matar os 15 tripulantes quando fizeram a abordagem ao navio e repetiram as ameaças à empresa seguradora da embarcação, que confirmou ter recebido um pedido de resgate de 1,5 milhões de dólares, informação inicialmente avançada pela polícia finlandesa e posteriormente desmentida pela Rússia.

“Os membros da tripulação já confirmaram que os raptores exigiram o pagamento doe resgate e ameaçaram explodir o navio se as suas ordens não fosse obedecidas”, afirmou hoje um porta-voz do Ministério da Defesa russo à agência Interfax. O próprio ministro, Anatoly Serdyukov, adiantou que o navio foi sequestrado um dia depois de ter partido do porto finlandês de Jakobstad, a caminho a Argélia.

Os alegados piratas (há vários peritos independentes que não acreditam na versão oficial) terão abordado o ‘Artic Sea’ ao final da tarde, a bordo de um barco insuflável com motor, dizendo que a sua embarcação estava com problemas. Nessa altura terão ameaçado os tripulantes do cargueiro com revólveres e forçaram o ‘Artic Sea’ a “seguir uma rota determinada pelos sequestradores, na direcção a África, com o equipamento de comunicação e navegação desligado”.

Serdyukov diz que, Segundo a os tripulantes, os alegados piratas “livraram-se das suas armadas quando a fragata Ladny ordenou à tripulação que parasse o navio”. A bordo foi encontrado a embarcação insuflável capaz de atingir grandes velocidades e equipamento usado para a içar para bordo do ‘Artic Sea’.

Também hoje a empresa de seguros russa detentora da apólice do cargueiro confirmou ter recebido uma chamada anónima ameaçando matar a tripulação caso não fosse pago o resgate. “A 3 de Agosto, a empresa recebeu uma chamada anónima. Quem telefonou falou em inglês e exigiu 1,5 milhões de dólares [1.0 milhões de euros], ameaçando matar a tripulação a tiro e afundar o navio caso esse dinheiro não fosse pago”, afirmou Vladimir Dushin, vice-presidente para a segurança da Renaissance Insurance, citado pelo ‘The Guardian’.

O navio foi abordado pela fragata Ladny, da Marinha russa, ao largo de Cabo Verde. Todos os tripulantes foram salvos sem ferimentos e ficarão três dias na Ilha do Sal, antes de viajarem de avião para a Rússia.

In Sapo

Arctic Sea: navio que recolheu tripulantes está fundeado ao largo da ilha do Sal

O contratorpedeiro da marinha russa Ladnii, que recolheu os tripulantes do cargueiro Arctic Sea, está fundeado ao largo do porto da Palmeira, na ilha cabo-verdiana do Sal, onde chegou cerca das 10:00 (12:00 em Lisboa).

Desde então, dois oficiais do Ladnii vieram a terra numa lancha e encontraram-se com o embaixador da Rússia em Cabo Verde, Alexander Karpushin, que seguiu depois com eles quando regressaram ao contratorpedeiro.

A embaixada da Rússia solicitou terça-feira ao Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde o desembarque da tripulação do Arctic Sea, que deverá depois seguir de avião para a cidade russa de Arkhangelsk, de onde todos os tripulantes são originários.

No aeroporto da ilha do Sal encontram-se dois aviões russos, um deles desde domingo e outro que chegou terça-feira à noite.

O Arctic Sea, de bandeira maltesa e tripulação russa, transportava madeira da Finlândia para a Argélia, onde deveria ter chegado no dia 04 de Agosto, mas desapareceu a 28 de Julho.

Segundo o ministro da Defesa russo, Anatoli Serdiukov, o navio foi desviado por um grupo de oito homens, cidadãos da Estónia, Letónia e Rússia, e libertado sem que tenha sido disparado um tiro.

In Ionline

18 agosto, 2009

Rússia prendeu oito pessoas pelo sequestro do Arctic Sea

O ministro russo da Defesa anunciou hoje que foram detidas oito pessoas envolvidas no que parece ser o sequestro do cargueiro Arctic Sea. Anatoly Serdyukov, citado por agências russas, afirmou que entre os suspeitos do sequestro estão russos, estonianos e letões.

O diário Rossiskaia Gazeta, órgão oficial do Governo russo, tinha já avançado hoje que a informação de que a armada russa já sabia do paradeiro do cargueir, mas que não o divulgou para não assustar os criminosos, disse apoiando-se nas suas fontes.

Segundo estas fontes, que o jornal não identifica, “os criminosos que desviaram o cargueiro levaram o navio para a zona costeira de Cabo Verde, porque é praticamente inacessível aos submarinos que participavam na operação de busca”.

Por isso, as autoridades militares russas decidiram enviar o navio de guerra Ladnii para fazer buscas perto das 10 ilhas do arquipélado, continua o jornal.

O Rossiskaia Gazeta escreve que os piratas conseguiram sair do navio em lanchas rápidas, antes de terem sido descobertos por militares russos.

Antes de abandonarem o cargueiro, os piratas provocaram sérias avarias no Arctic Sea.

Na véspera, Victor Matveev, director da empresa finlandesa Solchart Management Ab OY, proprietária do navio, reconheceu que o Arctic Sea está avariado e estuda-se a possibilidade de fazer regressar a tripulação a casa de avião.

Dmitri Rogozin, embaixador russo junto da NATO, reconheceu, em declarações ao diário Kommersant, que “a situação foi séria”, deixando entender que o cargueiro foi descoberto com a colaboração da Aliança Atlântica, que, segundo ele, “ajudou a identificar o alvo e a que os navios de guerra russos chegassem o mais depressa possível a ele”.

Segundo informações divulgadas segunda-feira, está estacionado desde domingo um avião russo no aeroporto da ilha cabo-verdiana do Sal, para transportar os 15 marinheiros russos de volta a Moscovo.

In Ionline

Arctic Sea: Rússia detém oito pessoas suspeitas de sequestro

A Rússia anunciou esta terça-feira que deteve oito pessoas, alegadamente envolvidas no sequestro do «Arctic Sea». O ministro russo da Defesa, Anatoly Serdyukov, revelou que, entre os suspeitos, encontram-se russos, estonianos e letões.

A tripulação do cargueiro russo estaria a caminho da Ilha do Sal, em Cabo Verde, de onde deverá seguir de avião para Moscovo, anunciaram as autoridades cabo-verdianas.

O navio partiu da Finlândia a 23 de Julho, rumo à Argélia, mas deixou de dar notícias desde que deixou o Canal da Mancha, a 31 de Julho.

O «Arctic Sea», que transportava um carregamento de madeira no valor de um milhão de euros, foi atacado por duas vezes: no Mar Báltico, na noite da sua partida, segundo a polícia sueca, e «ao largo de Portugal», segundo a Comissão Europeia, que não precisou a data.

In Sapo

17 agosto, 2009

Rússia confirma que Arctic Sea foi encontrado em Cabo Verde

O cargueiro Arctic Sea, que estava desaparecido há quase três semanas, foi hoje encontrado ao largo de Cabo Verde, confirmou a embaixada russa em Cabo Verde ao i.

A fonte diplomática sublinha que o navio foi encontrado "a 300, 400 milhas (cerca de 500 quilómetros) na direcção de Cabo Verde" e a tripulação encontra-se "fora de perigo". A embaixada russa não deu mais pormenores sobre o estado de saúde dos 15 marinheiros russos ou se estavam acompanhados na altura em que a fragata russa Ladny encontrou o Arctic Sea.

Esta informação, confirma a fonte diplomática, consta do relatório feito pelo ministro russo da Defesa ao presidente russo, Dmitri Medvedev.

Esta informação é também confirmada pela Interfax, agência estatal russa, que adianta ainda que a tripulação está a ser questionada, segundo o ministro Anatoliy Serdyukov.

"A tripulação foi transferida para outro navio. Estão neste momento a ser interrogados para se descobrir o que aconteceu", adiantou o ministro Serdyukov ao presidente russo, Dmitri Medvedev.

Dirigindo-se à imprensa, o ministro prometeu que ainda hoje o Ministério da Defesa da Rússia adiantará mais pormenores sobre a operação de busca do navio, noticia a agência Lusa a partir de Moscovo.

?Estamos a realizar investigações com vista a determinar todas as circunstâncias do desaparecimento do navio e do facto de não emitir qualquer sinal?, disse o ministro.

?Dentro de algumas horas, iremos contar com mais pormenor o que aconteceu ao navio, porque é que deixou de haver ligação com ele, porque mudou de rota?, acrescentou.

In Ionline

Encontrado navio russo desaparecido

O navio russo russo "Arctic Sea" foi encontrado a 300 milhas de Cabo Verde. A notícia está a ser avançada pela agência noticiosa Interfax, que cita fonte do Ministério da Defesa russo.

De acordo com as primeiras informações avançadas, a tripulação foi encontrada viva e de boa saúde. O Ministério da Defesa russo garante que a tripulação já foi transferida, em segurança, para um outro navio russo, onde está nesta altura a ser interrogada.
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O cargueiro Arctic Sea, que estava desaparecido há mais de duas semanas, foi hoje encontrado ao largo de Cabo Verde, confirmou o ministro da Defesa russo, avança a agência Reuters.

Esta informação é também confirmada pela Interfax, agência estatal russa, que adianta ainda que a tripulação está a ser questionada, segundo o ministro Anatoliy Serdyukov.

"A tripulação foi transferida para outro navio. Estão neste momento a ser interrogados para se descobrir o que aconteceu", adiantou o ministro Serdyukov ao presidente russo, Dmitri Medvedev.

Segundo a agência Tass, também russa, o navio foi encontrado no oceano Atlântico a 480 quilómetros de Cabo Verde.

Reporter de "Rua" 5...



Aqui vão msi duas fotos: "Ital Oceano" (32968 gt /2006) que fazia o serviço da CMA CGM / Evergreen para os Estados Unidos e o "Hansa Castella" (16915 gt /98) fretado pela Maersk.

14 agosto, 2009

Arctic Sea...

Company number

Role

Name of company

Address

5136903

Registered owner

ARCTIC SEA LTD

Malta

5417068

ISM Manager

SOLCHART ARKHANGELSK

77/1, ul Sovetskikh Kosmonavtov, Arkhangelsk Russia

5365599

Ship manager

SOLCHART MANAGEMENT AB

7A, Kajaaninlinnantie, Helsinki Finland



IMO number :8912792

Name of ship :ARCTIC SEA

Call Sign :9HDN8

Gross tonnage :3988

Type of ship :General Cargo Ship

Year of build :1992

Flag :Malta

Status of ship :In Service

Last update :2009-04-01

Arctic Sea - O Misterio continua...

Cargueiro Arctic Sea foi alvo de um segundo ataque perto da costa portuguesa, escreve o diário russo “Tvoi Den”. Marinha de Guerra da Rússia conseguiu reconstituir o percurso feito pelo navio.

O jornal escreve que se desconhece ainda o paradeiro do navio, que navega sob bandeira de Malta, com uma tripulação constituída por 15 russos, mas que foi determinado que o Arctic Sea foi atacado duas vezes: a primeira, perto da costa da Suécia e a segunda, perto da costa de Portugal.

O diário acrescenta que se perdeu o contacto com o navio precisamente depois do segundo ataque.

Segundo o diário "Tvoi Den", "há progressos nas buscas do navio", acrescentando que "especialistas do Ministério da Defesa, com base em fotos espaciais e nos dados dos telemóveis dos membros da tripulação, conseguiram reconstituir o percurso do cargueiro".

"É muito provável que o navio seja descoberto dentro em breve, pois as reservas de combustível estão a chegar ao fim e ele deve entrar em algum porto para se reabastecer", continua o jornal.

O diário "Moskovskii Komsomolets", citando Serguei Portenko, líder do Sindicato dos Marinheiros da Rússia, refere que o paradeiro do navio já pode ter sido determinado, mas por enquanto não são tornadas públicas as coordenadas para garantir a segurança da tripulação.

"Hoje já não dúvidas de que se trata de uma acção bem planeada e preparada. São precisos grandes meios e equipamentos para desviar um navio desses", sublinha o sindicalista.

O Arctic Sea, que oficialmente transportava madeira, saiu de um porto finlandês rumo a Argélia, onde deveria ter chegado a 04 de Agosto.

Tripulação de pesqueiros fez piratas reféns

Um pirata somali contou que as tripulações de dois pesqueiros egípcios, retidos por piratas desde Abril, dominaram os seus raptores, matando dois e fazendo alguns reféns.

O pirata, que se identificou apenas como Miraa, afirmou que, quinta-feira, a tripulação atacou os piratas com navalhas, apoderando-se de algumas das armas dos raptores antes de os dominar e fugir.

Miraa, em declarações à agência Associated Press (AP), quando está a recuperar de ferimentos sofridos durante o combate, adiantou que os confrontos se registaram ao largo de Las Qorey, cidade da costa norte da Somália.

Por sua vez, o empresário Said Jama Hussein referiu que, aparentemente, os egípcios retiveram alguns piratas como reféns.

Os piratas mantinham os pesqueiros egípcios cativos desde meados de Abril.

Reporter de "Rua" 4...



"Delmas Lisboa" (14062/2002) (ex-"Maersk Rostock", "Taurus J") e "Aglaia" (14278/2001) (ex-"Sandy Rickmers")

Obrigado Pedro.

12 agosto, 2009

Artic Sea na BBC

Associação empresarial considera "falsas e infundadas" acusações dos estivadores aveirenses

A Associação das Empresas de Estiva do Porto de Aveiro (AEEPA) considerou hoje "falsas e infundadas" as acusações de "gestão danosa" da Empresa de Trabalho Portuário (ETP) de Aveiro feitas pelo sindicato dos estivadores do porto aveirense.

Em comunicado, a AEEPA salienta que as declarações do dirigente sindical Rui Oliveira "são tanto mais graves e sem sentido porquanto o próprio STPA [Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro] é não só associado da mesma ETP de Aveiro como participa estatutária e efectivamente na sua gestão".

Os estivadores do porto de Aveiro estão em greve desde dia 03 em protesto contra a falta de pagamento do subsídio de férias pela ETP.

In RTP.PT

Quercus critica Plano Estratégico de Transportes

No âmbito do procedimento de consulta pública do Plano Estratégico de Transportes 2008-2020 (PET), a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza apresentou o parecer técnico a que o PÚBLICO teve acesso.
O Plano Estratégico de Transportes foi elaborado com base num conjunto de pressupostos inexplicáveis, tendo em conta a conjuntura económica nacional e internacional. Com efeito, as projecções económicas para os vários modos de transporte foram feitas com base em valores do PIB da ordem dos 2% de aumento, valor correspondente ao período 1998-2006. O documento refere mesmo que se baseia num “estudo de 2006 da União Europeia [que] aponta uma taxa de crescimento médio anual do PIB, para o período 2011 a 2020 e para a média dos Estados-membros, de 2,2%. (...) Para Portugal, o mesmo estudo arrisca 2,4% (...)” (pág. 205). Ora, desde finais de 2007, e durante todo este ano de 2008, que estas previsões estão a ser sistematicamente revistas em baixa, preconizando-se actualmente uma estagnação para Portugal, senão mesmo um crescimento negativo, pelo que é absolutamente incompreensível a utilização destes números para a obtenção de projecções.

Mais ainda, o Plano assume, desde o início, que um dos seus objectivos é cumprir os Planos anteriores, independentemente da actual conjuntura ou dos novos enquadramentos territoriais, ambientais e económicos. O caso mais paradigmático será o da conclusão do Plano Rodoviário Nacional, o PRN2000. Após a construção de várias vias rodoviárias que se vieram a revelar ineficientes e inúteis do ponto de vista da procura (contrariando de forma flagrante as projecções iniciais), em plena crise energética e ambiental, o Plano insiste claramente na prossecução de objectivos que, no mínimo deveriam ser revistos e equacionados.

Nem por uma única vez, o Plano tem em consideração os impactes decorrentes do agravamento do fenómeno das alterações climáticas. O Plano menciona efectivamente a existência da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável, o Programa Nacional para as Alterações Climáticas, o Plano Nacional de Eficiência Energética e os Planos e Programas de Melhoria da Qualidade do Ar, mas apenas enquanto documentos de referência que nunca são de facto tidos em consideração na elaboração do próprio Plano. A Avaliação Ambiental Estratégica do Plano também refere explicitamente esta lacuna (pág. 133).

OS ERROS DE ESTRATÉGIA DO PLANO

A Quercus entende que o Plano Estratégico de Transportes apresenta um conjunto de erros flagrantes, que poderemos considerar mesmo erros de estratégia. Longe de apresentar uma visão holística e estratégica para o sector dos transportes, o Plano faz uma análise isolada de cada uma das suas vertentes, não considerando as potenciais sinergias entre os vários modos de transporte, quer de passageiros, quer de mercadorias. Este mesmo aspecto é referido na Avaliação Ambiental Estratégica (pág.132).

O documento agora em consulta pública procura apresentar tão somente uma justificação, na maioria das vezes pouco credível, para um conjunto de opções politicas previamente tomadas.

O Plano Estratégico de Transportes apresenta um orçamento total de cerca de 29,2 mil milhões de Euros. Considerando que os modos de transporte mais eficiente em termos energéticos são o marítimo e o ferroviário, não deixa de ser algo inexplicável a opção pelo investimento de 38% do total orçamentado na rodovia e apenas 4% no sector marítimo. Dos 42% previstos para o sector ferroviário, cerca de 70% estão previstos para a Rede de Alta Velocidade, restando pouco mais de 3,6 milhões de Euros para a restante ferrovia, o que se afigura manifestamente pouco.

A Quercus aponta 6 grandes erros estratégicos no Plano Estratégico de Transportes:

1. Análise isolada dos vários modos de transporte. O Plano negligencia as potencialidades de uma verdadeira articulação entre as várias modalidades de transporte quer de passageiros, quer de mercadorias.

2. Aposta na conclusão do Plano Rodoviário Nacional. É absolutamente incompreensível a opção pelo gasto de 38% do orçamento em mais vias rodoviárias, considerando a necessidade reconhecida no Plano de se atingir uma maior repartição modal e de inverter a tendência, cada vez maior, de utilização do transporte individual. Este aspecto é tanto mais grave, quanto uma parte relevante do investimento se refere a vias rodoviárias suburbanas, entre as quais se encontra a Terceira Travessia do Tejo, o que irá contribuir para o aumento das emissões de gases com efeito de estufa, e consequentemente, para o agravamento da poluição do ar e para a dificuldade no cumprimento dos nossos compromissos com a União Europeia em matéria de alterações climáticas.

3. Aposta na construção do Novo Aeroporto de Lisboa. Dada a conjuntura actual, em que se verifica um decréscimo dos números de voos e uma crise global no sector, este investimento deveria ser reequacionado, procurando a rentabilização do Aeroporto da Portela, e reavaliando a eventual conjugação com um aeroporto periférico para as companhias low-cost.

4. Restrição do investimento na ferrovia à Linha de Alta Velocidade. Este é talvez o exemplo mais paradigmático da forma como o Plano analisa isoladamente cada modo de transporte. A Linha de Alta Velocidade (que será muito mais que o TGV, mencionado no Plano) poderá constituir-se como um projecto vital de ligação à Europa, se conjugada com outros modos de transporte, nomeadamente com o transporte marítimo, de forma a escoar as mercadorias dos portos para a União Europeia. No entanto, a Rede de Alta Velocidade prevista não liga um único porto, ficando-se por uma mera ligação entre cidades. Para além desta, os investimentos ficam-se por medidas avulsas em linhas suburbanas, não se registando qualquer medida que vise a sua melhor integração nos sistemas suburbanos de transportes.

5. A ausência de um verdadeiro plano para o transporte de mercadorias. O Plano resume a sua visão do transporte de mercadorias às plataformas logísticas, que deverão ser os pontos da intermodalidade, esquecendo uma vez mais o potencial de uma verdadeira articulação entre os vários modos de transporte, e nomeadamente a modernização dos portos de forma a acolherem a ferrovia de mercadorias.

6. A ausência de uma visão integrada para as Áreas Metropolitanas. A manta de retalhos que são os sistemas de transportes das Áreas Metropolitanas não encontram neste Plano qualquer medida que potencie uma melhor integração dos vários sistemas de transportes, de forma a melhorar a sua eficiência ao nível da articulação de horários, da bilhética ou dos interfaces.

In Carga & Transportes

11 agosto, 2009

Greve: Estivadores do porto de Aveiro prolongam paralisação até 01 de Setembro

Os estivadores do porto de Aveiro vão emitir hoje um novo pré-aviso de greve para o período de 25 de Agosto a 01 de Setembro, disse à agência Lusa um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro (STPA).

Segundo Rui Oliveira, os estivadores em greve desde o passado dia 03 em protesto contra a falta de pagamento do subsídio de férias pela Empresa de Trabalho Portuário (ETP) de Aveiro, resolveram assim prolongar a paralisação por mais uma semana.

O STPA fez em Julho passado três pré-avisos de greve para os períodos entre 03 e 09, 10 e 16 e de 17 a 23 de Agosto. Assim, no dia 24 os estivadores voltam ao trabalho, mas retomam a paralisação no dia a seguir.

In Sapo

Marinha de Guerra russa envia navios para procurar cargueiro desaparecido

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje que, na terça-feira, navios da sua Armada do Mar Negro entrarão no Oceano Atlântico para dar início às buscas do navio de carga Arctic Sea, com tripulação russa a bordo.

Segundo a agência Interfax, que cita fontes do Ministério da Defesa da Rússia, “amanhã, às 23:00 (21:00 em Lisboa), quatro vasos de guerra da Armada do Mar Negro atravessarão o Estreito de Gibraltar e entrarão no Atlântico, tendo já sido dado a respectiva ordem”.

Porém, os militares russos sublinham que as operações de busca se irão realizar “de passagem”, ou seja, “na zona e no quadro do gráfico de movimentação dos navios de guerra russos, porque eles devem chegar ao porto Baltisk (no Mar Báltico) na hora marcada”.

A velocidade destes navios de guerra é de 11 nós (cerca de 20 km/hora).

Na véspera, a Marinha de Guerra da Rússia anunciou que o navio Arctic Sea, que transportava madeira do Báltico para a Argélia, teria desaparecido em águas territoriais portuguesas.

Porém, hoje, o Ministério dos Transportes da Rússia anunciou ter recebido das autoridades portuguesas a informação de que esse navio não se encontra nas águias territoriais de Portugal.

In Ionline

Navio desaparecido "não está nem cruzou águas de jurisdição portuguesa"

O navio 'Arctic Sea', desaparecido há vários dias com uma tripulação russa de 15 pessoas, "não está nem cruzou águas de jurisdição portuguesa", confirmou hoje à agência Lusa fonte do gabinete do chefe de Estado-Maior da Armada.

"A Marinha Portuguesa tem acompanhado toda esta situação (...) [o navio] não está nem cruzou as águas de jurisdição nacional portuguesa", afirmou a assessoria daquele ramo das Forças Armadas.

Segundo o jornal electrónico russo 'SeaNews', o navio, que navegava com bandeira de Malta e uma tripulação de 13 ou 15 elementos, devia ter chegado a um porto argelino no dia 4 de Agosto, encontrando-se na latitude de Lisboa na última vez em que manteve contactos, no dia 1 de Agosto.

No domingo, a Marinha de Guerra da Rússia anunciou que o 'Arctic Sea', que transportava madeira do Báltico para a Argélia, teria desaparecido em águas territoriais portuguesas.

No entanto, hoje de manhã o jornal electrónico russo SeaNews, que cita informações difundidas pelo Ministério dos Transportes e da Marinha de Guerra da Rússia noticiou que o Centro de Coordenação e Salvamento Naval do Ministério dos Transportes da Rússia recebeu das autoridades portuguesas a informação de que o navio de carga Arctic Sea não se encontrava nas suas águas territoriais.

Entretanto, o ministério da Defesa da Rússia já anunciou que na terça-feira navios da sua Armada no Mar Negro entrarão no Oceano Atlântico para dar início às buscas do 'Arctic Sea'.

Segundo a agência Interfax, que cita fontes do ministério da Defesa russo, “amanhã, às 23:00 (21:00 em Lisboa), quatro vasos de guerra da Armada do Mar Negro atravessarão o Estreito de Gibraltar e entrarão no Atlântico, tendo já sido dado a respectiva ordem”.

Porém, os militares russos sublinham que as operações de busca se irão realizar “de passagem”, ou seja, “na zona e no quadro do gráfico de movimentação dos navios de guerra russos, porque eles devem chegar ao porto Baltisk (no Mar Báltico) na hora marcada”.

Em declarações à imprensa russa, Mikhail Voitenko, director da revista electrónica Sovfakht, que tornou pública a notícia do desaparecimento do navio, admite que o navio não transportava apenas madeira.

"Pode-se afirmar com alto nível de probabilidade que tudo isto aconteceu devido a uma carga qualquer ou material a bordo", declarou ele à agência ITAR-TASS.

Voitenko foi mais concreto nas declarações que fez ao diário Izvestia: "Talvez transportassem droga".

In Ionline

Navio desaparecido não está em águas portuguesas

O Centro de Coordenação e Salvamento Naval do Ministério dos Transportes da Rússia recebeu das autoridades portuguesas a informação de que o navio de carga "Arctic Sea" não se encontra nas suas águas territoriais.

Segundo o jornal electrónico russo "SeaNews", que cita informações difundidas pelo Ministério dos Transportes e da Marinha de Guerra da Rússia, o Centro de Coordenação e Salvamento Naval do Ministério dos Transportes da Rússia enviou ao organismo homólogo português "um pedido de informações sobre o navio desaparecido e apelou que, se as tivesse, as comunicasse aos navios que navegam na zona".

O jornal electrónico escreve que esse pedido foi enviado depois de a companhia Solchart Arkhangelsk, proprietária do navio, ter recebido um telefonema anónimo que comunicava o desvio do navio.

In Ionline

Russos juntam-se na busca por navio que terá sido atacado por piratas

A marinha russa e os serviços de segurança secretos juntaram-se nas buscas pelo navio mercante finlandês que desapareceu há duas semanas dos radares depois de ter sido atacado por um grupo de oito homens no Mar Báltico.
O "Artic Sea", um navio que opera para uma empresa finlandesa, partiu em Julho da Finlândia com destino à Argélia, mas no dia 4 de Agosto - quando era esperado no porto de Bejaia - não apareceu. A última vez que as autoridades suecas contactaram com o navio, a 28 de Julho, os 15 marinheiros russos que seguem no barco tinham acabado de ser atacados por um grupo de oito homens armados e encapuzados que revistaram o "Artic Sea" durante 12 horas. O navio transporta barrotes de madeira no valor de 1,3 milhões de euros para a empresa Stora Enso Oyi, a maior papeleira europeia, avançou hoje o jornal "Helsingin Sanomat".
Os media internacionais vêem no assalto um acto de pirataria, mas não há informações oficiais sobre o caso ou sobre o paradeiro do navio mercante. Informações dos media russos apontam que estaria ao largo da costa portuguesa e os media finlandeses, que citam fontes espanholas, asseguram que o barco não atravessou o estreito de Gibraltar, em Espanha.
A marinha portuguesa afirmou ao i que está "a acompanhar o caso desde 24 de Julho", mas não pode adiantar mais pormenores.

In Ionline

Navio mercante com tripulação russa pode ter desaparecido junto da costa portuguesa

A Armada russa está a acompanhar a situação do navio Arctic Sea, com tripulação russa, que poderá ter desaparecido no Atlântico junto da costa portuguesa, noticia o serviço de imprensa da Marinha russa.

Contactado pela Lusa, o gabinete do Chefe do Estado Maior da Armada afirmou que "a Marinha portuguesa está a acompanhar a situação" mas não pode fazer quaisquer comentários sobre o caso.

De acordo com a Marinha russa, foi dado o aviso de possível desaparecimento do Arctic Sea aos navios da marinha de guerra russa.

O navio de carga Arctic Sea, com tripulação russa de 13 homens, deixou de estar em contacto com terra junto da costa portuguesa, escreve também hoje a edição electrónica do Sovfakht, jornal russo especializado em transportes marítimos.

Segundo o director deste jornal, Mikhail Voitenko, o navio, que navegava sob bandeira de Malta, deveria ter chegado a um porto argelino no passado dia 04 de Agosto, mas não existe qualquer tipo de comunicação com ele desde 28 de Julho.

“O navio literalmentente desapareceu, não há comunicação com ele, nem o armador, nem os parentes sabem da sua localização. O navio está a ser procurado por todos os serviços, incluindo armadas militares”, acrescentou.

“Um navio desse tipo não pode desaparecer facilmente, não podia afundar-se antes de lançar um SOS, isso é simplesmente impossível”, frisou.

Na sexta-feira passada, a rádio finlandesa informou que o navio teria sido desviado no Mar Báltico, quando navegava da cidade de Ikovstadt rumo à Argélia.

Segundo o diário Helsingin Sanomat, citando autoridades portuárias espanholas, o navio de carga não atravessou ainda o Estreito de Gibraltar.

Fonte da Lusa em Moscovo não exclui a possibilidade de este desvio do navio de carga estar ligado ao tráfico de droga.

In Ionline

Navio russo pode ter desaparecido na costa portuguesa

O navio mercante com tripulação russa, dado como desaparecido no passado dia 28 de Julho, poderá ter desaparecido no Atlântico, junto à costa portuguesa, de acordo com informações avançadas pelo serviço de imprensa da Marinha russa.

A embarcação 'Arctic Sea', deixou de estar em contacto junto à costa portuguesa desde 28 de Julho e deveria ter chegado a um porto argelino no passado dia 04 de Agosto.

O navio navegava sob bandeira de Malta, mas levava a bordo 13 homens da Marinha da Rússia.

07 agosto, 2009

Exportações portuguesas caíram 25,2% no segundo trimestre

As saídas de bens (exportações em base Fob) diminuíram 25,2%, no segundo trimestre, face ao período homólogo (Abril a Junho de 2008), revelam dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) para o comércio externo de Portugal.

Reflectindo o impacto da crise económica global, as vendas nacionais (de mercadorias) recuaram em cerca de 2 500 milhões de euros face a igual período de 2008.

As entradas de bens (importações a preços Cif) decresceram 27,6%, determinando um desagravamento do défice da balança comercial em 1 896,4 milhões de euros, para 4,1 mil milhões de euros, segundo estimativa do organismo público.

Em resultado da evolução observada, a taxa de cobertura (das importações pelas exportações) foi de 64,6%, o que corresponde a um aumento de 2,0 p.p. face à taxa registada no período homólogo do ano anterior (Abril a Junho de 2008).

De acordo com a informação divulgada esta sexta-feira, o INE passará a divulgar dados sobre o comércio internacional num prazo de 40 dias a contar do fim do período a que se referem.

In Diario Digital

04 agosto, 2009

Alemanha paga dois milhões de euros para libertar cargueiro

A libertação do cargueiro alemão “Hansa Stavanger” custou ao país meses de negociação e 2,75 milhões de dólares (1,9 milhões de euros).
O cargueiro tinha sido sequestrado por piratas da Somália no dia 4 de Abril. A bordo viajava uma tripulação de 24 homens, cinco dos quais de nacionalidade alemã, mas também russos, ucranianos e filipinos.
A chanceler alemã, Angela Merkel, já expressou a sua satisfação pela libertação do cargueiro e da tripulação. “Esperamos que os tripulantes e as suas famílias possam recompor-se depois do possível desgaste físico e mental que sofreram nos últimos meses”, afirmou Merkel.
Durante os últimos meses, o capitão do barco conseguiu enviar emails que, inicialmente, falavam dos raptores como “pessoas respeitadoras e amigáveis”, mas nas últimas semanas era descrito um cenário de “terror e medo”, devido às ameaças de morte, doenças e maus tratos.

In Ionline

03 agosto, 2009

Greve dos estivadores paralisa Porto de Aveiro

Os estivadores do Porto de Aveiro iniciaram hoje uma greve de uma semana, em sinal de protesto contra a falta de pagamento do subsídio de férias pela Associação do Trabalho Portuário (ETP) de Aveiro.

A paralisação, que começou hoje à meia-noite e deverá prolongar-se até à meia-noite de Domingo, está a ter uma adesão de 100 por cento, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro.

Na base da contestação está o atraso no pagamento do subsídio de férias, não havendo para já salários em atraso, referiu Rui Oliveira, da direcção do sindicato, muito embora os responsáveis pela ETP falem em "situação económica difícil".

O presidente da Administração do Porto de Aveiro (APA), José Luís Cacho, disse à Lusa que está a acompanhar esta situação com grande preocupação, acrescentando que "a greve afecta bastante o porto, não havendo qualquer movimento de carga e descarga de navios".

José Luís Cacho adiantou ainda que a APA criou um grupo de trabalho com o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos para tentar mediar o conflito entre o Sindicato e as empresas de estiva.

"A ETP não tem receitas suficientes que cubram os seus encargos fixos o que revela que a empresa tem problemas estruturais que têm de ser ultrapassados", explicou o presidente da APA, que acredita que entre hoje e amanhã haja condições para pôr fim à greve.

Entretanto, o Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro já emitiu pré-avisos de greve para os períodos entre 10 e 16 e de 17 a 23 de Agosto.

No total, são 93 os funcionários ligados aos serviços de estiva no porto de Aveiro.

In Ionline