30 dezembro, 2010

Para dia 03/01/11


Entre Janeiro e Novembro - Movimento de contentores cresceu 18% na Liscont

O movimento de contentores no terminal de Alcântara, concessionado à Liscont, registou um crescimento de 18 por cento nos primeiros 11 meses deste ano face a período homólogo de 2009. No período em questão foram movimentados 147.666 contentores contra os 125.037 contentores movimentados nos primeiros 11 meses do ano passado.
De acordos com dados da Liscont fornecidos à Lusa, o crescimento tem vindo a verificar-se desde Agosto deste ano, uma vez que até Julho a movimentação de contentores foi sempre inferior à do ano passado. A tendência inverteu-se em Agosto, com um crescimento de 23,3 por cento, mantendo-se em Setembro, com mais 21,5 por cento, e em Outubro, com um aumento de 10,6 por cento. O aumento maior, de 35,4 por cento, ocorreu em Novembro.

In Transportes em Revista

28 dezembro, 2010

Importações subiram mais do que exportações

As exportações da região Norte aumentaram em valor cerca de 12% no terceiro trimestre, em termos homólogos, mas as importações cresceram 16%, revela o relatório "Norte Conjuntura".

De acordo com o documento da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), o principal contributo para o aumento das exportações foi dado pelo sector eléctrico.
"As importações de bens para a região Norte observaram, no terceiro trimestre, um crescimento próximo de 16%, motivado sobretudo pela compra de 'inputs' destinados à actividade da indústria regional e de bens de capital (excluindo material de transporte)", referem, os autores do relatório.
No segundo trimestre, o crescimento homólogo das importações e das exportações rondava, nos dois casos, os 20%.
A CCDR-N realça que as empresas do Norte evidenciaram no terceiro trimestre "um reforço da capacidade de se financiarem junto do sistema bancário e financeiro (+2,7%), numa inflexão de tendência que não é ainda detectada a nível nacional".
A actividade hoteleira do Norte "atravessa um período de menor crescimento, visível nos principais indicadores", salientam os autores do estudo.
"Os números de hóspedes e de dormidas apresentaram mesmo variações homólogas negativas, em agosto (-0,5% e - 1,3%, respetivamente)", salienta a CCDR-N.
Na média do bimestre Julho-Agosto, o total de dormidas aumentou, em termos homólogos, 1,2%, "ficando abaixo do crescimento de 6,1% verificado no trimestre anterior", acrescenta.
O salário médio praticado no Norte no terceiro trimestre (716 euros) registou uma variação real negativa da ordem de 1,3% face ao período homólogo, apesar do crescimento do salário nominal (+0,6% em termos homólogos), atendendo à aceleração da inflação (+1,8%).

- Vamos no bom caminho, está visto....

In JN

22 dezembro, 2010

Para o ano começar em grande...

QUOTE
Vimos por este informar que recebemos dois Pré-avisos de greves:

Primeiro:

“Pré-Aviso de Greve dos Trabalhadores Portuários do porto de Lisboa, que declara greve á prestação de trabalho neste porto a partir das 00h00 do dia 03 de Janeiro de 2011 até ás 24h00 do dia 07 do mesmo mês, cujos períodos de duração diária vão abaixo indicados para efeitos de delimitação dos tempos de paralisação das respectivas operações:



A greve exerce-se dentro dos seguintes períodos:

a) Dia 03/01 -das 09h30 ás 10h00, das 14h30 ás 15h00, das 18h00 ás 18h30 e das 22h00 ás 22h30.

b) Dia 04/01 -das 09h30 ás 10h30, das 14h30 ás 15h30, das 18h00 ás 19h00 e das 22h00 ás 23h00.

c) Dia 05/01 -das 09h00 ás 10h30, das 14h00 ás 15h30, das 18h00 ás 19h30 e das 22h00 ás 23h30

d) Dia 06/01 -das 09h00 ás 11h00, das 14h00 ás 16h00, das 17h30 ás 20h00 e das 21h30 ás 24h00.

e) Dia 07/01 -das 08h00 ás 14h00 e das 18h00 ás 24h00.”


Segundo:

“ Pré-aviso de Greve dos trabalhadores portuários, no qual declara greve á prestação de trabalho neste porto por tempo indeterminado, a partir das 00h00 do dia 03 Janeiro de 2011, a qual se exercerá nos termos e circunstancias que no quadro de aplicação do disposto nº 1 do art º 531º e nos nºs 1 a 3 do art 534, ambos do código de trabalho”
UNQUOTE

16 dezembro, 2010

Plenário - Estivadores

Por comunicação do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes de Lisboa, informamos de que no dia 17/12/2010 (6ª. Feira), pelas 08:00 horas, realizar-se-á um Plenário de trabalhadores daquela associação.
Por essa razão todas as operações portuárias previstas para este dia irão ser afectadas.

15 dezembro, 2010

Sines recebeu quinto megacarrier de 14.000 TEU

O porto de Sines recebeu o “MSC La Spezia” de 14.000 TEU, sendo o quinto navio de última geração a escalar o Terminal XXI, desde Agosto deste ano.
Proveniente do Extremo Oriente, onde a última escala foi Singapura, o “MSC La Spezia” esteve em Sines cerca de 23 horas movimentando 1.755 TEU. Construído nos estaleiros da Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering, na Coreia do Sul, tem um comprimento total de 365,5m, boca de 51m e Deadweight de 165.300 toneladas, permitindo transportar um total de 14.000 TEU.
A MSC – Mediterranean Shipping Company tem vindo a introduzir navios desta capacidade no Lion Service, que liga directamente portos do Extremo Oriente à Europa, sendo Sines o primeiro porto europeu a ser escalado.
Com a utilização deste tipo de navios é possível reduzir em grande escala os custos de transporte por contentor, permitindo aos donos das cargas serem mais competitivos. A infra-estrutura instalada no Terminal XXI permite a operação destes “gigantes dos mares”.
Conforme prática habitual, a Administração do Porto de Sines assinalou a ocasião com a entrega de uma placa ao Comandante do navio, alusiva à escala deste “megacarrier” no Terminal XXI do Porto de Sines na sua viagem inaugural.

In "Transportes em Revista"

Terminal de Contentores da SOTAGUS

Hoje dia dia 16 de Dezembro o terminal da Sotagus encerrará às 19:30 horas, de forma a permitir a todos os seus colaboradores a participação no jantar de Natal da empresa.

13 dezembro, 2010

Navios retomaram fornecimento nas ilhas do Grupo Central

A empresa de transportes marítimos de mercadorias 'Graciosense' retomou hoje, segunda-feira, as viagens entre as ilhas do Grupo Central dos Açores, que não se realizaram durante quase duas semanas devido ao mau tempo.
As viagens realizadas entre a Terceira, onde estão sediados os serviços da empresa, e as restantes ilhas do Grupo Central, permitiram repor os fornecimentos de produtos alimentares, cimento, rações e gás, que já começavam a escassear nos mercados locais.
O administrador Francisco Bórgia revelou que o 'Espírito Santo', o 'Paulo da Gama' e o 'Ponta da Barca', os três navios da empresa, operaram nas ilhas Graciosa, Faial, Pico e S. Jorge, onde não iam desde 1 de Dezembro.
Os navios da 'Graciosense', segundo aquele responsável, regressam a estas quatro ilhas na quarta-feira com mais mercadorias, especialmente produtos considerados menos prioritários, que não foram transportados hoje, segunda-feira.
A forte ondulação do quadrante norte inviabilizou nos últimos dias a operação de navios no interior do Porto da Praia da Vitória, na Terceira, onde é feita a carga e descarga de cimento para as restantes ilhas do Grupo Central.

In DN

Transportadoras reflectem subida do preço dos combustíveis nos clientes

O esperado aumento do preço dos combustíveis, que na semana passada regressaram aos máximos de 2008, durante o próximo ano deverá tornar insustentável a vida das transportadoras nacionais. A possibilidade surge depois da Agência Internacional de Energia (AIE) ter revisto em alta, e pela terceira vez consecutiva, as estimativas de consumo mundial de petróleo em 2011.
"Pelas normais leis do mercado, se há um aperto na procura, a tendência é para o aumento dos preços", reconhece António Comprido, presidente da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro). Ainda assim, e considerando que as estimativas da AIE prevêem um aumento de 260 mil unidades por dia, para um total de 88,8 milhões de barris, António Comprido ressalva que ainda que seja um "factor de pressão, não parece que estejamos a falar de números tão significativos que apontem para a inevitabilidade do crescimento dos preços no curto prazo".
Preços devem subir hoje
As gasolineiras que operam em Portugal subiram os preços dos combustíveis pelo menos duas vezes nos últimos dias e na próxima semana o cenário não será muito diferente, pelo avaliar pelo comportamento dos mercados internacionais, que está já a antecipar novas subidas na gasolina e também no gasóleo, embora a um ritmo menos acentuado.
Os preços praticados pelas gasolineiras têm como base a cotação média da gasolina e do gasóleo na semana anterior. Tendo em conta que, segundo dados da Bloomberg, ambos valorizaram a semana passada 1%, prevê-se uma nova subida dos preços dos combustíveis a partir de hoje.
Este é um cenário que faz tremer as estruturas associativas do sector dos transportes. A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), a Associação Nacional de Transportadoras Portuguesas (ANTP) e a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (Antrop) são unânimes quanto à necessidade do Governo tomar medidas para garantir a sustentabilidade do sector no caso de "aumento excepcional" do preço dos combustíveis.
Luís Cabaço Martins, presidente da Antrop - que representa as empresas de transportes de passageiros, com excepção da Carris e da STCP - vê essa possibilidade "com alguma preocupação, porque representa um incremento dos custos muito significativo na estrutura das empresas de transportes". Numa altura em que os combustíveis já representam 30% do total de custos no transporte de passageiros, Cabaço Martins defende que "tem que haver alguma forma de compensação sob pena de termos de aumentar as tarifas".
Os combustíveis pesam ainda mais na factura total do transporte de mercadorias. António Lóios, presidente da ANTP, fala de 50% dos gastos e diz que a "indústria nacional não aguenta um aumento dos preços". E sublinha que, "nos últimos dois anos, fecharam 12 mil empresas de transportes".
"A situação está perfeitamente catastrófica para as empresas, com um novo aumento dos combustíveis não sei se não vamos parar a uma situação idêntica à que tivemos em 2008", diz o presidente da ANTP. Em 2008, enquanto a ANTRAM negociava com o Governo possíveis descontos nos combustíveis ou incentivos fiscais, um grupo de sete camionista avançaram para uma greve que parou o País durante três dias.
António Mouzinho, que já nessa altura estava à frente da ANTRAM, é mais cauteloso. Reconhecendo um aumento dos preços no último ano na ordem dos 20%, diz que, se os combustíveis aumentarem excepcionalmente, não haverá alternativa que não seja a de repassar os custos para os clientes: "Em matérias de economia não há milagres e quando um custo sobre na ordem dos 20% em escassos meses é evidente que terá que ser transferido para o consumidor."

In Sapo

Porto de Setúbal deverá bater novo recorde em 2010

O porto de Setúbal poderá vir a bater o recorde absoluto de movimento de mercadorias em 2010, de 6,8 milhões de toneladas, caso se mantenha a tendência que se tem vindo a registar até ao mês de Novembro. Os dados provisórios relativos aos 11 meses do ano em curso apontam para um valor superior a 6,5 milhões de toneladas, que representa um aumento de 20 por cento relativamente a período homólogo de 2009. A manter-se, para o mês de Dezembro, uma movimentação dentro da média mensal deste ano, a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra acredita que o movimento poderá aproximar-se dos sete milhões de toneladas, “o que permite antever que, 2010, seja o melhor ano de sempre para o porto de Setúbal”.

In Transportes em Revista

06 dezembro, 2010

ACP está contra fusão dos portos nacionais

A Associação Comercial do Porto (ACP) emitiu um comunicado onde revela que o Governo está a estudar “a reestruturação do sector portuário através da criação de uma empresa pública a quem será atribuída a gestão dos portos nacionais de forma centralizada”.
Para a ACP “não há um vislumbre da menor justificação técnica ou económica” que sustente este projecto, sendo “um plano para retirar toda a autonomia ao maior porto de exportação nacional (Leixões), para desviar os seus recursos e cobrir deficits de portos mal geridos e mal tutelados que, ainda por cima, se dedicam maioritariamente à importação". A associação declara ainda que decidiu tomar uma posição pública, no sentido, de “alertar o Governo e, também, todas as forças vivas da região, para o risco que representa esta nova e perversa ideia de fundir todos os portos numa única empresa”.A ACP revela que, já em 2004, se tinha manifestado contra a intenção do então Governo criar uma “holding de portos”, um projecto que tinha como objectivo integrar todos os portos nacionais, entregando a gestão de cada um a um director dependente de uma sede em Lisboa. “O fim prematuro do Governo PSD/CDS acarretaria o fim desta ideia de constituir uma Holding dos Portos. Contudo, a actual contestação pública e generalizada às PPP’s e Institutos Públicos cria um clima favorável a medidas que parecem significar redução de custos e a racionalização de organismos do Estado. Deste modo, sabe-se que está nas intenções do Governo retomar o projecto, só que substancialmente piorado: de “holding” de portos passa a conjecturar-se uma fusão de todos os portos numa empresa única” diz a ACP. No comunicado, a associação portuense finaliza dizendo que “a ideia de transferir para Lisboa a sua gestão e recursos, diluindo o Porto de Leixões na mediocridade de que agora é excepção, é um acto centralista e irresponsável e, por isso, intolerável”.«Não há nenhuma intenção de fusão dos portos» - António MendonçaEntretanto, o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, já veio a público negar que exista qualquer intenção de avançar com um plano para a fusão dos portos. Para Mendonça “há um grande equívoco em relação a essa matéria” garantindo que “não está em causa qualquer fusão administrativa dos portos” mas aproveitar o bom trabalho que estes têm vindo a desenvolver procurando aproveitar o que tem sido feito para introduzir mais eficiência e mais racionalidade na gestão portuária. Segundo o ministro, o que está em causa “é pensar no seu conjunto o papel dos portos no contexto da afirmação internacional do país”.

por: Pedro Pereira (In Transportes em Revista)

Portugal lidera transporte marítimo com CPLP

Portugal é o membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que regista fluxos de mercadorias com maior relevância e dimensão com os restantes integrantes do grupo, com destaque para Angola, Brasil e Cabo Verde. A informação consta de um estudo de mercado dos Países e dos Portos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) apresentado durante o III Encontro de Portos da comunidade, que se realiza em Luanda.
O estudo indica também que os portos do Brasil e Angola registam um grande fluxo de granéis líquidos e combustíveis, em termos de toneladas, de grande relevo.
Os fluxos comerciais entre Portugal e Angola rondaram, em 2009, os dois milhões de toneladas de mercadorias, essencialmente produtos alimentares e materiais de construção, enquanto o país africano exporta maioritariamente derivados de petróleo. O porto de Luanda é responsável por quase 50 por cento da relação marítima angolana com os portos portugueses, com maior relevância para o porto de Leixões, seguindo-se os de Lisboa, Sines e Setúbal.Com o Brasil, os fluxos comerciais portugueses rondaram os 1,8 milhões de toneladas, em 2009, com maior representatividade para o de Sines e Angra dos Reis, com produtos petrolíferos, destacando-se também os de São Sebastião, Sepetiba e Macapa.Na relação Portugal e Cabo Verde, as trocas comerciais atingiram no ano passado, cerca de 500 mil toneladas de mercadorias, que variam entre produtos alimentares e materiais de construção e de Cabo Verde, produtos diversos.Em Portugal, o porto de Setúbal tem o maior nível de relações comerciais com os portos cabo-verdianos, cerca de 45 por cento, seguindo-se os de Leixões, Aveiro e Lisboa, sendo o Porto da Praia, com 52 por cento, o que mais movimentação regista.O Brasil e Angola tiveram um fluxo comercial que, em 2009, rondou as 617 mil toneladas de produtos, com o porto de Santos e representar cerca de 56 por cento das relações comerciais e em Angola o Porto de Luanda, com 86 por cento. A análise permitiu constatar que existem 19 linhas regulares que escalam portos da rede CPLP, a maioria mercadoria em contentores.

por: Carlos Moura (In Transportes em revista)