A APAT, associação dos transitários portugueses, alerta para a «total inoperacionalidade» com que têm sido confrontados os seus associados face ao novo sistema de declaração electrónica de exportação (Stada exportação), concretamente por «não ser possível apresentar declarações electrónicas e receber a informação subsequente inibindo as mercadorias de serem transportadas nos modos de transporte contratados com as inevitáveis consequências de perdas de viagem e rotas escolhidas a que acresce um aumento de custos com paralisações e imobilizações de meios de transporte». Concretamente, a declaração electrónica que entrou em vigor no passado dia 2 tem necessariamente que ser, imagine-se, impressa em papel, para ser apresentada às autoridades. Acresce que o sistema demora, por vezes, cinco horas para imprimir esse documento. Em exposição à Directora Geral de Alfândegas, Ana Paula Raposo, a APAT reconhece «que a implementação de novas regras acarreta em regra dificuldades de adaptação, mas cremos que as dificuldades detectadas prendem-se mais com o próprio sistema e seu funcionamento, pelo que a sua inoperacionalidade não pode deixar de ser levada em conta por essa Direcção Geral». A resposta desta, a que a CARGO News Online teve acesso, confirma as dificuldades, avançando que, no entanto, «têm sido aqui enquadradas as situações de SOS que os operadores invocam».
Resta esperar que, como responde a dado passo a responsável pelas Alfândegas do país, «o sistema estabilize no mais breve espaço de tempo».
Deus queira acrescento eu...
Artigo publicado em Cargo News Online 08/01/07
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