Portugal é o único que não está preparado
Numa altura em que já foi publicado no Jornal Oficial da CE o Regulamento que fixa em 1 de Maio de 2006 a entrada em vigor do tacógrafo digital, e em que todos os países se encontram em condições de cumprir a nova legislação, Portugal continua a ser a excepção à regra, com a agravante de nem sequer serem ainda conhecidas as suas condições de implementação, o que não augura nada de bom para os transportadores rodoviários portugueses que operam no transporte internacional.
30 abril, 2006
Plano Estratégico já está em marcha
As primeiras ideias relativas à elaboração do futuro Plano Estratégico foram apresentadas pela Administração do Porto de Lisboa (APL), numa realização de trabalho, realizada no passado Sábado, com os principais membros da comunidade portuária e outros agentes económicos, onde também esteve presente a Secretaria de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. O Plano Estratégico do Porto de Lisboa está a ser elaborado em parceria com o consórcio de consultores constituído pela Consulmar/FBO/DHV/BS Arquitectos e, segundo Manuel Frasquilho, presidente da APL, . A primeira fase, com as grandes linhas, deverá ser apresentada ao Governo no próximo mês de Junho, altura em que o Executivo deverá dar a conhecer o Plano Integrado dos Portos Portugueses. , afirmou Ana Paula Vitorino. A versão final do Plano Estratégico do Porto de Lisboa será revelada em Novembro e já incluirá o modelo financeiro a adoptar. O terminal de contentores de Alcântara vai ser ampliado, com a inclusão do terrapleno junto da doca de Alcântara e do cais avançado de Alcântara. O objectivo é adequar a oferta do porto de Lisboa à evolução previsível do tráfego de contentores a norte da capital e melhorar a posição competitiva no contexto ibérico, em que actualmente ocupa o quarto lugar juntamente com Vigo. A acessibilidade ferroviária ao terminal de Alcântara vai manter-se com a utilização do actual espaço canal. A CP Carga tem uma capacidade instalada de seis comboios por dia, embora actualmente só sejam realizados três. O presidente da CP, António Ramalho, afirmou que o operador ferroviário pretende, num futuro próximo, duplicar o número de comboios diários, o que permitirá retirar mais 72 camiões do centro da cidade. O terminal de passageiros vai ser deslocalizado para Santa Apolónia e incluirá o avanço do cais do Jardim do Tabaco, criando fundos para a recepção de cinco navios de cruzeiro. Será igualmente construída uma nova gare marítima e comercial para recepção de passageiros. O investimento total neste terminal ascenderá a 45 milhões de euros. A primeira fase, correspondente à consolidação da muralha, vai ser efectuada este ano, e custará cerca de um milhão de euros, verba já consignada no PIDDAC para este efeito.
29 abril, 2006
50 Anos de cargas em contentores
Em 26 Abril de 2006, a industria de transportes maritimos contentorizados comemorou 50 anos de cargas contentorizadas. Em alusão ao facto, iremos aqui fazer um pouco o resumo da historia do Contentor maritimo.
Uma ideia surgiu...
Em 1937, durante uma espera impaciente durante a descarga do seu camião na doca de Hoboken, Malcon Mclean, 24 anos, originário de New Jersey e fundador da Sea-Land, teve uma ideia... e se o atrelado pudesse ir directamente do cais para o navio ? Malcon Mclean foi sem duvida o 1º a ter esta ideia, mas quando em 26 abril 1956, o seu navio tanque-convertido IDEAL X zarpou de Newark para Houston, foi tambem o 1º a tornar a ideia realidade.
Malcon Mclean, frustrado pela ineficiencia e pelos altos custos que acarretavam as operações de carga e descarga de navios de carga convencional, utilizando para tal redes e equipas de estivadores para manusear cargas de todas as formas e tamanhos.
Ele transportou a ideia com ele durante 19 anos, desenvolvendo o seu negocio de transportes terrestres e angariando apoios ao seu conceito de contentorização.
A revolução
A contentorização assenta essencialmente em 3 factores criticos - o contentor em si, os camiões para transporte terrestre e os navios próprios para o seu transporte maritimo. Foi a combinação bem sucedida destes 3 factores que permitiui o dominio da contentorização aos niveis de hoje.
O inicio da era do contentor foi marcado pela viagem do navio IDEAL X em 26 Abril de 1956, transportando 58 contentores e 15.000 tons de petroleo. Foram no entanto necessários mais 10 anos de duro trabalho e planeamento antes da Sea-Land tornar a sua contentorização internacional. Directamente ligado á construção de um terminal de contentores em Roterdão, Malcon Maclean investiu em equipamento, organizouos fornecedores de serviços de transporte terrestres e arranjou mercadorias para o retorno antes mesmo do seu navio FAIRLAND zarpar do porto de New Jersey para o terminal então criado em Roterdão em 1966, com uma carga de 236 contentores. Esta foi a viagem inaugural da Sea-Land para o mercado Europeu e este foi o 1º passo para a internacionalização que temos hoje em dia. A velocidade e eficiencia da descarga das mercadorias contentorizadas, levou a que a industria de transportes maritimos se apercebe-se rapidamente que esta era a via do futuro.
Impacto na industria
A industria da navegação reagiu aos inimaginaveis investimentos em navios, contentores e terminais, sendo obrigada a evoluir, criando para esse fim novos acordos entre empresas anteriormente concorrentes e profocando a fusão pós compra de muitas agencias e armadores.
O dinheiro manda.
Obrigado e Parabens.
Uma ideia surgiu...Em 1937, durante uma espera impaciente durante a descarga do seu camião na doca de Hoboken, Malcon Mclean, 24 anos, originário de New Jersey e fundador da Sea-Land, teve uma ideia... e se o atrelado pudesse ir directamente do cais para o navio ? Malcon Mclean foi sem duvida o 1º a ter esta ideia, mas quando em 26 abril 1956, o seu navio tanque-convertido IDEAL X zarpou de Newark para Houston, foi tambem o 1º a tornar a ideia realidade.
Malcon Mclean, frustrado pela ineficiencia e pelos altos custos que acarretavam as operações de carga e descarga de navios de carga convencional, utilizando para tal redes e equipas de estivadores para manusear cargas de todas as formas e tamanhos.
Ele transportou a ideia com ele durante 19 anos, desenvolvendo o seu negocio de transportes terrestres e angariando apoios ao seu conceito de contentorização.
A revoluçãoA contentorização assenta essencialmente em 3 factores criticos - o contentor em si, os camiões para transporte terrestre e os navios próprios para o seu transporte maritimo. Foi a combinação bem sucedida destes 3 factores que permitiui o dominio da contentorização aos niveis de hoje.
O inicio da era do contentor foi marcado pela viagem do navio IDEAL X em 26 Abril de 1956, transportando 58 contentores e 15.000 tons de petroleo. Foram no entanto necessários mais 10 anos de duro trabalho e planeamento antes da Sea-Land tornar a sua contentorização internacional. Directamente ligado á construção de um terminal de contentores em Roterdão, Malcon Maclean investiu em equipamento, organizouos fornecedores de serviços de transporte terrestres e arranjou mercadorias para o retorno antes mesmo do seu navio FAIRLAND zarpar do porto de New Jersey para o terminal então criado em Roterdão em 1966, com uma carga de 236 contentores. Esta foi a viagem inaugural da Sea-Land para o mercado Europeu e este foi o 1º passo para a internacionalização que temos hoje em dia. A velocidade e eficiencia da descarga das mercadorias contentorizadas, levou a que a industria de transportes maritimos se apercebe-se rapidamente que esta era a via do futuro.
Impacto na industria
A industria da navegação reagiu aos inimaginaveis investimentos em navios, contentores e terminais, sendo obrigada a evoluir, criando para esse fim novos acordos entre empresas anteriormente concorrentes e profocando a fusão pós compra de muitas agencias e armadores.
O dinheiro manda.
Obrigado e Parabens.
27 abril, 2006
Portugal e Espanha: comércio entre ambos assume maior importância
Portugal foi o país que mais exportou para Espanha nos meses de Janeiro e Fevereiro, entre os países da União Europeia (UE) que fazem parte da Zona Euro, segundo o ministério espanhol da Indústria, Turismo e Comércio.As exportações nacionais para o país vizinho aumentaram 42,5%, em relação aos mesmos meses de 2005, ascendendo a 1585,2 milhões de euros, o que representa 4% do total das importações espanholas. O aumento das vendas portuguesas para Espanha é o maior dos países da Zona Euro e atinge o dobro do segundo maior, que foi da Holanda, em que as exportações progrediram 22,8%.As exportações de Espanha para Portugal, no mesmo período, reduziram 1,3%, para os 2296,1 milhões de euros, o equivalente a 8,6% das exportações totais de Espanha. O principal comprador dos espanhóis foi a França, que absorveu 19,8% das exportações totais espanholas. Portugal foi o quarto maior destino das vendas para o exterior do país, apenas ultrapassado pela Alemanha e Reino Unido, que surgem em segundo e terceiro lugar respectivamente.
www.cargoedicoes.pt
nº184
www.cargoedicoes.pt
nº184
Navios desta Cidade - 01
Nome - CALA PINOTonelagem bruta - 13346
Tipo de navio - Navio de carga contentorizada e refigerada
Ano de construção - 1999
Bandeira - Italiana
Numero IMO - 9164756
Call Sign - IBHZ
Status do navio - Em serviço
Dono registado - PARTENOPEI
Morada - 4, Via Guglielmo Melisurgo, Napoli ITALY
Manager do navio - SEATRADE GRONINGEN BV
Morada - 200, Laan Corpus den Hoorn, Groningen NETHERLANDS
Ultima actualização : 24-04-2006
Ai a minha carga...
Quer me parecer que este problema não acontecia com os contentores utilizados na via maritima ou terrestre de transporte de mercadorias... nenhuma mercadoria é sugada... é largada, afundada, batida, impulsionada, mas nunca "sugada" pelos motores do "bicho".
Héhéhé...
Espero que os amigos da carga Aerea não fiquem chateados comigo, mas vamos tambem começar a postar umas coisitas sobre os meios de transporte aereos de mercadorias.
Como esta foto.
Tambem não podiam ser sempre acidentes com navios...
25 abril, 2006
Outros meios de transporte de carga contentorizada e outros tipos de contentores que não os maritimos, rodoviários ou ferroviários...
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Temos efectivamente outras formas de transporte que não o navio, camião ou comboio... não, não é a carroça, mas sim o avião.Na foto temos o Airbus A330. Nos aviões tambem são transportados contentores, logicamente de menores dimensões que os que temos estado a falar até ao momento.
Aqui ficam alguns exemplos...
LD3-Container AKE/AVE
Type: LD3-Container
Code: AKE, AVE
Base Dimensions outside:
156 x 153 cm
Height outside: 163 cm
Usable volume: 3.8 m³
Dimensions inside: 146 x 144 x 160 cm
Acceptable for: A300, A310, A330, A340, B747-200F, B747-400, B767(DE), MD11F
Picture of LD3-Container AKE/AVE:
A320/A321-Container
Type: A320/A321-Container
Code: AKH
Base Dimensions
outside: 156 x 153 cm
Height outside: 114 cm
Usable volume: 3.5 m³
Dimensions inside: 146 x 144 x 111 cm
Acceptable for: A300, A310, A320, A321, A340, B747-200F, B747-400, MD11F
Picture of A320/A321-Container AKH:
Green Iberia com serviço para EUA e México através da Hatsu Marine
A Green Iberia anunciou que vai passar a dispor de um novo serviço que irá servir as regiões dos EUA e do Golfo do México. Este novo serviço semanal, proporcionado pela linha de navegação Hatsu, iniciará a sua primeira viagem no dia 4 de Junho e contará com cinco navios, cada um com capacidade de transportar 2.250 TEU. Agente de Transportes Marítimos e Aéreos, representante da Evergreen e Hatsu Marine, a Green Iberica tem vindo a ganhar uma crescente prevalência no mercado nacional, tanto no sector marítimo, como é o caso a que esta notícia se refere, como no aéreo, em que já representa nada mais nada menos que oito companhias - a Martinair Cargo, a Qatar Airways, a Lot Cargo, a Krasair, a Maskargo, a Vietnam Airlines, a ANA Cargo, e a Air China. Decisão da IMO sobre seguimento de navios a longa distancia
O comité de segurança marítimo da IMO, que terá lugar a meados do próximo mês de Maio, está confiante em chegar a um consenso quanto à adopção das normas LRIT (long-range vessel identification and tracking). O seu secretário geral, o grego Efthimios Mitropoulos, manifestou essa expectativa numa conferência do Lloyd's List sobre seguimento de navios, recentemente ocorrida em Londres London. Mitropoulos revelou que a agência marítima das Nações Unidas UN tem vindo a desenvolver o projecto LRIT tanto como ferramenta para segurança, como para busca e salvamento de tripulações em perigo de vida.
24 abril, 2006
Curso para operadores de tráfego rodoviário arranca a 3 de Maio
É já no dia 3 de Maio que arranca em Lisboa o Curso de Operadores de Tráfego, que permitirá o desenvolvimento e actualização de conhecimentos e competências técnicas e relacionais dos trabalhadores da área do tráfego ao nível da programação, organização e controlo do serviço de transporte. Destinado a peradores de tráfego no activo e candidatos ao exercício da função, em horário pós-laboral, este curso desenrola-se até 29 de Setembro, com interrupção no mês de Agosto, co-financiado pelo FSE, sendo condições de acesso a escolaridade obrigatória e o domínio da língua portuguesa. Mais informações podem ser obtidas junto da ANTRAM.
Tacógrafo digital entra em vigor a 1 de Maio para veículos novos
A 1 de Maio de 2006 entrará em vigor a obrigatoriedade da utilização de tacógrafo digital em todos os veículos pesados novos na Europa, conforme o Regulamento 3821/85, que igualmente fixa novas regras para os tempos de condução e repouso, estes apenas com efeitos a partir de Abril de 2007.Segundo as novas regras, o condutor de veículo equipado com tacógrafo clássico deve facultar às entidades fiscalizadoras, sempre que estas o solicitarem, os discos da semana e os discos utilizados nos 15 dias anteriores; o veículo equipado com tacógrafo digital, para além da mesma obrigatoriedade referida para os clássicos, passará a estar obrigado, a partir de 1 de Janeiro de 2008, a apresentar os registos do dia em curso e os dos 28 dias anteriores. Os tacógrafos são instrumentos de registo instantâneo da velocidade, tempo e distância, bem como dos períodos de trabalho e de descanso dos motoristas.
23 abril, 2006
22 abril, 2006
21 abril, 2006
Depósito com 50 litros - Atestar na Galp em Espanha custa menos 13 euros
A deslocação a Espanha para atestar o depósito revela-se cada vez mais compensadora para os consumidores portugueses, sobretudo para os que vivem próximo da fronteira.
Os preços de referência da Galp para Portugal, disponíveis na sua página na Internet, e os que a marca portuguesa pratica em Badajoz, mostra que um condutor que encha um depósito com 50 litros pode poupar entre quase cinco e mais de 13 euros, consoante o combustível. As contas são do jornal «Público».
A maior poupança verifica-se na gasolina sem chumbo de 95 octanas (13,15 euros), seguindo-se a de 98 octanas (10,9 euros) e o gasóleo rodoviário (4,95 euros). Os dados periódicos divulgados pela Autoridade da Concorrência indicam que a diferença entre os dois países está na carga fiscal, que é maior em Portugal.
No último ano, a cotação do petróleo no mercado internacional subiu 46,3% (18% só em 2006). No mesmo período, entre Abril de 2005 e o mês corrente, o preço da gasolina sem chumbo de 95 octanas aumentou 20,6% e o do gasóleo rodoviário 19,1% (desde Janeiro deste ano, os aumentos foram de, respectivamente, 10% e 8%). As diferenças na evolução entre a matéria-prima e o que pagamos na bomba justifica-se porque o preço dos combustíveis depende de um cabaz de preços, diferido no tempo, onde entra não só o crude mas também os produtos refinados, com mais peso para estes.
Os preços de referência da Galp para Portugal, disponíveis na sua página na Internet, e os que a marca portuguesa pratica em Badajoz, mostra que um condutor que encha um depósito com 50 litros pode poupar entre quase cinco e mais de 13 euros, consoante o combustível. As contas são do jornal «Público».
A maior poupança verifica-se na gasolina sem chumbo de 95 octanas (13,15 euros), seguindo-se a de 98 octanas (10,9 euros) e o gasóleo rodoviário (4,95 euros). Os dados periódicos divulgados pela Autoridade da Concorrência indicam que a diferença entre os dois países está na carga fiscal, que é maior em Portugal.
No último ano, a cotação do petróleo no mercado internacional subiu 46,3% (18% só em 2006). No mesmo período, entre Abril de 2005 e o mês corrente, o preço da gasolina sem chumbo de 95 octanas aumentou 20,6% e o do gasóleo rodoviário 19,1% (desde Janeiro deste ano, os aumentos foram de, respectivamente, 10% e 8%). As diferenças na evolução entre a matéria-prima e o que pagamos na bomba justifica-se porque o preço dos combustíveis depende de um cabaz de preços, diferido no tempo, onde entra não só o crude mas também os produtos refinados, com mais peso para estes.
20 abril, 2006
Um dos maiores navios porta-contentores do mundo
O navio Georg Maersk, com 367 m de comprimento, 42,8 m de boca, 13,130 metros de calado máximo, máquina principal com 93.000 BHP e 97.933 toneladas de arqueação bruta, do armador Maersk, está a escalar o porto de Setúbal na sua viajem inaugural, com o objectivo de efectuar trabalhos no estaleiro de Lisnave, na Península da Mitrena.
Georg Maersk, comandado por uma mulher, Captain Michele de Linde Gladwin, tendo como chefe de máquinas, Peter Mortensen, foi construído no estaleiro de Odense Steel Shipyard e é o mais moderno navio porta contentores do mundo, pertencente à quinta geração dos navios post panamax plus, da família dos navios transcontinentais, podendo transportar 7.000 TEU’s, sendo impressionante a sua grande dimensão no contexto do estuário do Sado. O navio deu entrada no porto esta terça-feira, estando fundeado junto à Península de Tróia, a aguardar a entrada no estaleiro da Lisnave.
Georg Maersk, comandado por uma mulher, Captain Michele de Linde Gladwin, tendo como chefe de máquinas, Peter Mortensen, foi construído no estaleiro de Odense Steel Shipyard e é o mais moderno navio porta contentores do mundo, pertencente à quinta geração dos navios post panamax plus, da família dos navios transcontinentais, podendo transportar 7.000 TEU’s, sendo impressionante a sua grande dimensão no contexto do estuário do Sado. O navio deu entrada no porto esta terça-feira, estando fundeado junto à Península de Tróia, a aguardar a entrada no estaleiro da Lisnave.
Aquando das escavações para a construção da barragem de Foz-Côa, foram descobertas algumas gravuras.
Após alguns dias de análise às mesmas, por parte de Cientistas, Arqueólogos e Catedráticos na matéria, os mesmo não conseguiram decifrar a mensagem.
Entretanto, ouviu-se dizer que havia um alentejano que era "expert" em decifrar enigmas e, em último recurso, os Arqueólogos solicitaram os seus préstimos.
Lá foi o alentejano para Foz-Côa (um dia de viagem). Quando chegou, deparou com as seguintes gravuras:
Alentejano: Atão vocemecês fazem-me vir por causa disto?
Cientistas: Ò amigo, por favor ajude-nos, não conseguimos decifrar a mensagem!
Alentejano: Atão mas esta pôrra nã tem nada que saber! Como vocemecês bem sabem, os antigos escreviã da drêta pá esquerda.
Ora temos o primêro boneco que se vê bem que é uma toca. Òsdepois temos uma mó e por fim um bicho.
Então fica "Toca mó bicho!"
Lá foi o alentejano de regresso à sua terra natal enquanto os cientistas, satisfeitos da vida, prosseguiram as escavações.
Mais um enigma.
Ao afastarem mais umas rochas à direita da descoberta, mais uma simbologia totalmente desconhecida e que não constava nos calhamaços (manuais) da matéria.
Sem vislumbrarem outra hipótese, lá chamaram o "expert" alentejano e lá foi o desgraçado para cima, de novo.
Chegado ao local, deparou com as seguintes gravuras:
Cientistas: Ò amigo, pedimos-lhe imensas desculpas mas, mais uma vez, os nossos conhecimentos mostram-se insuficientes para decifrar a descoberta.
Isto realmente parece um carro, mas um carro sem portas???
Alentejano: Ora aí está! "Se nã-tim-portas, toca mó bicho!"
Após alguns dias de análise às mesmas, por parte de Cientistas, Arqueólogos e Catedráticos na matéria, os mesmo não conseguiram decifrar a mensagem.
Entretanto, ouviu-se dizer que havia um alentejano que era "expert" em decifrar enigmas e, em último recurso, os Arqueólogos solicitaram os seus préstimos.
Lá foi o alentejano para Foz-Côa (um dia de viagem). Quando chegou, deparou com as seguintes gravuras:
Alentejano: Atão vocemecês fazem-me vir por causa disto?
Cientistas: Ò amigo, por favor ajude-nos, não conseguimos decifrar a mensagem!
Alentejano: Atão mas esta pôrra nã tem nada que saber! Como vocemecês bem sabem, os antigos escreviã da drêta pá esquerda.
Ora temos o primêro boneco que se vê bem que é uma toca. Òsdepois temos uma mó e por fim um bicho.
Então fica "Toca mó bicho!"
Lá foi o alentejano de regresso à sua terra natal enquanto os cientistas, satisfeitos da vida, prosseguiram as escavações.
Mais um enigma.
Ao afastarem mais umas rochas à direita da descoberta, mais uma simbologia totalmente desconhecida e que não constava nos calhamaços (manuais) da matéria.
Sem vislumbrarem outra hipótese, lá chamaram o "expert" alentejano e lá foi o desgraçado para cima, de novo.
Chegado ao local, deparou com as seguintes gravuras:
Cientistas: Ò amigo, pedimos-lhe imensas desculpas mas, mais uma vez, os nossos conhecimentos mostram-se insuficientes para decifrar a descoberta.
Isto realmente parece um carro, mas um carro sem portas???
Alentejano: Ora aí está! "Se nã-tim-portas, toca mó bicho!"
BRANCA DE NEVE , A BRUXA E PINÓQUIO ENCONTRAM-SE NA FLORESTA
- SOU A MAIS LINDA DO MUNDO !
- DIZ BRANCA DE NEVE
- SOU A MAIS FEIA DO MUNDO !
- DIZ A BRUXA
- SOU O MAIOR MENTIROSO DO MUNDO !
- DIZ PINÓQUIO E ENTÃO ENTRAM, UM DE CADA VEZ, NA GRANDE CAVERNA, PARA FALAREM COM O SÁBIO DA FLORESTA, O POSSUIDOR DO ESPELHO MÁGICO DA VERDADE.
- BRANCA DE NEVE ENTRA E SAI MUITO FELIZ:
- SOU MESMO A MAIS LINDA DO MUNDO!
- A BRUXA ENTRA TAMBEM E SAI TODA SORRIDENTE:
- SOU MESMO A MAIS FEIA DO MUNDO!
- PINÓQUIO ENTRA POR ÚLTIMO, SAI ENFURECIDO E PERGUNTA:
- FODA-SE !!!! QUEM É O SÓCRATES ????
- SOU A MAIS LINDA DO MUNDO !
- DIZ BRANCA DE NEVE
- SOU A MAIS FEIA DO MUNDO !
- DIZ A BRUXA
- SOU O MAIOR MENTIROSO DO MUNDO !
- DIZ PINÓQUIO E ENTÃO ENTRAM, UM DE CADA VEZ, NA GRANDE CAVERNA, PARA FALAREM COM O SÁBIO DA FLORESTA, O POSSUIDOR DO ESPELHO MÁGICO DA VERDADE.
- BRANCA DE NEVE ENTRA E SAI MUITO FELIZ:
- SOU MESMO A MAIS LINDA DO MUNDO!
- A BRUXA ENTRA TAMBEM E SAI TODA SORRIDENTE:
- SOU MESMO A MAIS FEIA DO MUNDO!
- PINÓQUIO ENTRA POR ÚLTIMO, SAI ENFURECIDO E PERGUNTA:
- FODA-SE !!!! QUEM É O SÓCRATES ????
19 abril, 2006
Este é um dos meios de transporte para os contentores.
Usando os navios como meio de transporte os contentores viajam para/de todo o mundo.
O CERCO
- JÁ FALTOU mais para que um dia destes tenha de passar à clandestinidade ou, no mínimo, tenha de me enfiar em casa a viver os meus vícios secretos.
Tenho um catálogo deles e todos me parecem ameaçados: sou heterossexual «full time»; fumo, incluindo charutos; bebo; como coisas como pezinhos de coentrada, joaquinzinhos fritos e tordos em vinha d'alhos; vibro com o futebol; jogo cartas, quando arranjo três parceiros para o «bridge» ou quando, de dois em dois anos, passo à porta de um casino e me apetece jogar «black-jack»; não troco por quase nada uma caçada às perdizes entre amigos; acho a tourada um espectáculo deslumbrante, embora não perceba nada do assunto; gosto de ir à pesca «ao corrido» e daquela luta de morte com o peixe, em que ele não quer vir para bordo e eu não quero que ele se solte do anzol; acredito que as pessoas valem pelo seu mérito próprio e que quem tem valor acaba fatalmente por se impor, e por isso sou contra as quotas; deixei de acreditar que o Estado deva gastar os recursos dos contribuintes a tentar «reintegrar» as «minorias» instaladas na assistência pública, como os ciganos, os drogados, os artistas de várias especialidades ou os desempregados profissionais; sou agnóstico (ou ateu, conforme preferirem) e cada vez mais militantemente, à medida que vou constatando a actualidade crescente da velha sentença de Marx de que «a religião é o ópio dos povos»; formado em direito, tornei-me descrente da lei e da justiça, das suas minudências e espertezas e da sua falta de objectividade social, e hoje acredito apenas em três fontes legítimas de lei: a natureza, a liberdade e o bom senso . Trogloditas como eu vivem cada vez mais a coberto da sua trincheira, numa batalha de retaguarda contra um exército heterogéneo de moralistas diversos: os profetas do politicamente correcto, os fanáticos religiosos de todos os credos e confissões, os fascistas da saúde, os vigilantes dos bons costumes ou os arautos das ditaduras «alternativas» ou «fracturantes».
Se eu digo que nada tenho contra os casamentos homossexuais, mas que, quanto à adopção, sou contra porque ninguém tem o direito de presumir a vontade «alternativa» de uma criança, chamam-me homofóbico (e o Parlamento Europeu acaba de votar uma resolução contra esse flagelo, que, como está à vista, varre a Europa inteira); se a uma senhora que anteontem se indignava no «Público» porque detectou um sorriso condescendente do dr. Souto Moura perante a intervenção de uma deputada, na inquirição sobre escutas na Assembleia da República, eu disser que também escutei a intervenção da deputada com um sorriso condescendente, não por ela ser mulher mas por ser notoriamente incompetente para a função, ela responder-me-ia de certeza que eu sou «machista» e jamais aceitaria que lhe invertesse a tese: que o problema não é aquela deputada ser mulher, o problema é aquela mulher ser deputada; se eu tentar explicar por que razão a caça civilizada é um acto natural, chamam-me assassino dos pobres animaizinhos, sem sequer quererem perceber que os animaizinhos só existem porque há quem os crie, quem os cace e quem os coma; se eu chego a Lisboa, como me aconteceu há dias, e, a vinte quilómetros de distância num céu límpido, vejo uma impressionante nuvem de poluição sobre a cidade, vão-me dizer que o que incomoda verdadeiramente é o fumo do meu cigarro, e até já em Espanha e Itália, os meus países mais queridos, tenho de fumar envergonhadamente à porta dos bares e restaurantes, como um cão tinhoso; enfim, se eu escrever velho em vez de «idoso», drogado em vez de «tóxicodependente», cego em vez de «invisual», preso em vez de «recluso» ou impotente em vez de «portador de disfunção eréctil», vou ser adoptado nas escolas do país como exemplo do vocabulário que não se deve usar. Vou confessar tudo, vou abrir o peito às balas: estou a ficar farto desta gente, deste cerco de vigilantes da opinião e da moral, deste exército de eunucos intelectuais . Agora vêm-nos com esta história dos «cartoons» sobre Maomé saídos num jornal dinamarquês. Ao princípio a coisa não teve qualquer importância: um «fait-divers» na vida da liberdade de imprensa num país democrático. Mas assim que o incidente foi crescendo e que os grandes exportadores de petróleo, com a Arábia Saudita à cabeça, começaram a exigir desculpas de Estado e a ameaçar com represálias ao comércio e às relações económicas e diplomáticas, as opiniões públicas assustaram-se, os governantes europeus meteram a viola da liberdade de imprensa ao saco e a srªcomissária europeia para os Direitos Humanos (!) anunciou um inquérito para apurar eventuais sintomas de «racismo» ou de «intolerância religiosa» nos «cartoons» profanos. Eis aonde se chega na estrada do politicamente correcto: a intolerância religiosa não é de quem quer proibir os «cartoons», mas de quem os publica! A Dinamarca não tem petróleo, mas é um dos países mais civilizados do mundo: tem um verdadeiro Estado Social, uma sociedade aberta que pratica a igualdade de direitos a todos os níveis, respeita todas as crenças, protege todas as minorias, defende o cidadão contra os abusos do Estado e a liberdade contra os poderosos, socorre os doentes e os velhos, ajuda os desfavorecidos, acolhe os exilados, repudia as mordomias do poder, cobra impostos a todos os ricos, sem excepção, e distribui pelos pobres. A Arábia Saudita tem petróleo e pouco mais: é um país onde as mulheres estão excluídas dos direitos, onde a lei e o Estado se confundem com a religião, onde uma oligarquia corrupta e ostentatória divide entre si o grosso das receitas do petróleo, onde uma polícia de costumes varre as ruas em busca de sinais de «imoralidade» privada, onde os condenados são enforcados em praça pública, os ladrões decepados e as «adúlteras» apedrejadas em nome de um código moral escrito há quase seiscentos anos. E a Dinamarca tem de pedir desculpas à Arábia Saudita por ser como é e por acreditar nos valores em que acredita?Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdade de existir. E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não.É por isso que eu, que todavia sou um apaixonado pelo mundo árabe e islâmico, quando toca ao essencial, sou europeu - graças a Deus. Pelo menos, enquanto nos deixarem ser e tivermos orgulho e vontade em continuar a ser a sociedade da liberdade e da tolerância .
Miguel Sousa Tavares
Tenho um catálogo deles e todos me parecem ameaçados: sou heterossexual «full time»; fumo, incluindo charutos; bebo; como coisas como pezinhos de coentrada, joaquinzinhos fritos e tordos em vinha d'alhos; vibro com o futebol; jogo cartas, quando arranjo três parceiros para o «bridge» ou quando, de dois em dois anos, passo à porta de um casino e me apetece jogar «black-jack»; não troco por quase nada uma caçada às perdizes entre amigos; acho a tourada um espectáculo deslumbrante, embora não perceba nada do assunto; gosto de ir à pesca «ao corrido» e daquela luta de morte com o peixe, em que ele não quer vir para bordo e eu não quero que ele se solte do anzol; acredito que as pessoas valem pelo seu mérito próprio e que quem tem valor acaba fatalmente por se impor, e por isso sou contra as quotas; deixei de acreditar que o Estado deva gastar os recursos dos contribuintes a tentar «reintegrar» as «minorias» instaladas na assistência pública, como os ciganos, os drogados, os artistas de várias especialidades ou os desempregados profissionais; sou agnóstico (ou ateu, conforme preferirem) e cada vez mais militantemente, à medida que vou constatando a actualidade crescente da velha sentença de Marx de que «a religião é o ópio dos povos»; formado em direito, tornei-me descrente da lei e da justiça, das suas minudências e espertezas e da sua falta de objectividade social, e hoje acredito apenas em três fontes legítimas de lei: a natureza, a liberdade e o bom senso . Trogloditas como eu vivem cada vez mais a coberto da sua trincheira, numa batalha de retaguarda contra um exército heterogéneo de moralistas diversos: os profetas do politicamente correcto, os fanáticos religiosos de todos os credos e confissões, os fascistas da saúde, os vigilantes dos bons costumes ou os arautos das ditaduras «alternativas» ou «fracturantes».
Se eu digo que nada tenho contra os casamentos homossexuais, mas que, quanto à adopção, sou contra porque ninguém tem o direito de presumir a vontade «alternativa» de uma criança, chamam-me homofóbico (e o Parlamento Europeu acaba de votar uma resolução contra esse flagelo, que, como está à vista, varre a Europa inteira); se a uma senhora que anteontem se indignava no «Público» porque detectou um sorriso condescendente do dr. Souto Moura perante a intervenção de uma deputada, na inquirição sobre escutas na Assembleia da República, eu disser que também escutei a intervenção da deputada com um sorriso condescendente, não por ela ser mulher mas por ser notoriamente incompetente para a função, ela responder-me-ia de certeza que eu sou «machista» e jamais aceitaria que lhe invertesse a tese: que o problema não é aquela deputada ser mulher, o problema é aquela mulher ser deputada; se eu tentar explicar por que razão a caça civilizada é um acto natural, chamam-me assassino dos pobres animaizinhos, sem sequer quererem perceber que os animaizinhos só existem porque há quem os crie, quem os cace e quem os coma; se eu chego a Lisboa, como me aconteceu há dias, e, a vinte quilómetros de distância num céu límpido, vejo uma impressionante nuvem de poluição sobre a cidade, vão-me dizer que o que incomoda verdadeiramente é o fumo do meu cigarro, e até já em Espanha e Itália, os meus países mais queridos, tenho de fumar envergonhadamente à porta dos bares e restaurantes, como um cão tinhoso; enfim, se eu escrever velho em vez de «idoso», drogado em vez de «tóxicodependente», cego em vez de «invisual», preso em vez de «recluso» ou impotente em vez de «portador de disfunção eréctil», vou ser adoptado nas escolas do país como exemplo do vocabulário que não se deve usar. Vou confessar tudo, vou abrir o peito às balas: estou a ficar farto desta gente, deste cerco de vigilantes da opinião e da moral, deste exército de eunucos intelectuais . Agora vêm-nos com esta história dos «cartoons» sobre Maomé saídos num jornal dinamarquês. Ao princípio a coisa não teve qualquer importância: um «fait-divers» na vida da liberdade de imprensa num país democrático. Mas assim que o incidente foi crescendo e que os grandes exportadores de petróleo, com a Arábia Saudita à cabeça, começaram a exigir desculpas de Estado e a ameaçar com represálias ao comércio e às relações económicas e diplomáticas, as opiniões públicas assustaram-se, os governantes europeus meteram a viola da liberdade de imprensa ao saco e a srªcomissária europeia para os Direitos Humanos (!) anunciou um inquérito para apurar eventuais sintomas de «racismo» ou de «intolerância religiosa» nos «cartoons» profanos. Eis aonde se chega na estrada do politicamente correcto: a intolerância religiosa não é de quem quer proibir os «cartoons», mas de quem os publica! A Dinamarca não tem petróleo, mas é um dos países mais civilizados do mundo: tem um verdadeiro Estado Social, uma sociedade aberta que pratica a igualdade de direitos a todos os níveis, respeita todas as crenças, protege todas as minorias, defende o cidadão contra os abusos do Estado e a liberdade contra os poderosos, socorre os doentes e os velhos, ajuda os desfavorecidos, acolhe os exilados, repudia as mordomias do poder, cobra impostos a todos os ricos, sem excepção, e distribui pelos pobres. A Arábia Saudita tem petróleo e pouco mais: é um país onde as mulheres estão excluídas dos direitos, onde a lei e o Estado se confundem com a religião, onde uma oligarquia corrupta e ostentatória divide entre si o grosso das receitas do petróleo, onde uma polícia de costumes varre as ruas em busca de sinais de «imoralidade» privada, onde os condenados são enforcados em praça pública, os ladrões decepados e as «adúlteras» apedrejadas em nome de um código moral escrito há quase seiscentos anos. E a Dinamarca tem de pedir desculpas à Arábia Saudita por ser como é e por acreditar nos valores em que acredita?Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdade de existir. E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não.É por isso que eu, que todavia sou um apaixonado pelo mundo árabe e islâmico, quando toca ao essencial, sou europeu - graças a Deus. Pelo menos, enquanto nos deixarem ser e tivermos orgulho e vontade em continuar a ser a sociedade da liberdade e da tolerância .
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