Plano Estratégico já está em marcha

As primeiras ideias relativas à elaboração do futuro Plano Estratégico foram apresentadas pela Administração do Porto de Lisboa (APL), numa realização de trabalho, realizada no passado Sábado, com os principais membros da comunidade portuária e outros agentes económicos, onde também esteve presente a Secretaria de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. O Plano Estratégico do Porto de Lisboa está a ser elaborado em parceria com o consórcio de consultores constituído pela Consulmar/FBO/DHV/BS Arquitectos e, segundo Manuel Frasquilho, presidente da APL, . A primeira fase, com as grandes linhas, deverá ser apresentada ao Governo no próximo mês de Junho, altura em que o Executivo deverá dar a conhecer o Plano Integrado dos Portos Portugueses. , afirmou Ana Paula Vitorino. A versão final do Plano Estratégico do Porto de Lisboa será revelada em Novembro e já incluirá o modelo financeiro a adoptar. O terminal de contentores de Alcântara vai ser ampliado, com a inclusão do terrapleno junto da doca de Alcântara e do cais avançado de Alcântara. O objectivo é adequar a oferta do porto de Lisboa à evolução previsível do tráfego de contentores a norte da capital e melhorar a posição competitiva no contexto ibérico, em que actualmente ocupa o quarto lugar juntamente com Vigo. A acessibilidade ferroviária ao terminal de Alcântara vai manter-se com a utilização do actual espaço canal. A CP Carga tem uma capacidade instalada de seis comboios por dia, embora actualmente só sejam realizados três. O presidente da CP, António Ramalho, afirmou que o operador ferroviário pretende, num futuro próximo, duplicar o número de comboios diários, o que permitirá retirar mais 72 camiões do centro da cidade. O terminal de passageiros vai ser deslocalizado para Santa Apolónia e incluirá o avanço do cais do Jardim do Tabaco, criando fundos para a recepção de cinco navios de cruzeiro. Será igualmente construída uma nova gare marítima e comercial para recepção de passageiros. O investimento total neste terminal ascenderá a 45 milhões de euros. A primeira fase, correspondente à consolidação da muralha, vai ser efectuada este ano, e custará cerca de um milhão de euros, verba já consignada no PIDDAC para este efeito.