CE insiste no fim das conferências marítimas

O apoio do Japão, EUA e de outras regiões não impedirá a Comissão Europeia de legislar no sentido da prescrição das conferências marítimas, segundo Lowri Evans, director da Direcção Geral da Concorrência. Bruxelas já iniciou uma ronda de reuniões com os EUA, Canadá, Japão, China e outros países para discutir as implicações da mudança, iniciativa que foi revelada aos delegados ao seminário sobre conferências de armadores e navegação global que teve recentemente lugar em Londres. «A nossa atitude não enforma nenhum conflito potencial do direito internacional», referiu Evans. A ELAA, associação que representa os armadores agrupados em conferências, já fez saber, por intermédio do seu director executivo, Chris Bourne, que considera a atitude da Comissão Europeia comprometedora da estabilidade da indústria.