09 maio, 2006
Portugal Logístico terá 85% de investimento privado
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, anunciou hoje que os investidores privados vão assegurar 85% dos mil milhões de euros previstos para construir as 11 plataformas da rede Portugal Logístico. O Governo apresentou hoje no Porto aos operadores privados o Plano Portugal Logístico, que contempla a construção de plataformas logísticas em Valença, Leixões, Maia, Chaves, Guarda, Aveiro, Lisboa, Elvas, Poceirão, Sines e Tunes, e será complementado com dois centros de carga aérea, no Porto e em Lisboa."Será fundamentalmente um projecto para investidores privados. O que fizemos foi o planeamento", afirmou Mário Lino, salientando contudo que algumas empresas públicas terão "um papel importante" na implementação do plano, nomeadamente as administrações portuárias, CP, Refer e ANA.Os 15% de investimento público na rede Portugal Logístico, que deverá estar concluída em 2013, serão centrados nas acessibilidades, nomeadamente ferroviárias, disse o ministro.O ministro salientou que "uma boa rede de plataformas logísticas permite, em média, uma redução de custos na ordem dos 10%", contribuindo para uma maior rapidez, segurança e competitividade dos transportes de mercadorias.Mário Lino referiu que "este plano entra agora na sua fase de implementação", que inclui como primeiras acções a publicação do projecto na internet, discussão com os proprietários das infra-estruturas, avaliação ambiental estratégica e aplicação de medidas preventivas."Contamos que até ao final do primeiro trimestre de 2007 estas acções estejam realizadas e possamos dispor de um plano estratégico devidamente avaliado", afirmou.A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, explicou que a rede hoje anunciada terá uma estrutura informática de suporte (Janela Única Logística), que ligará todas as plataformas e integrará todas as autorizações alfandegárias e administrativas à saída e entrada de bens em Portugal.O investimento será essencialmente privado, mas a gestão do sistema ficará a cargo de uma estrutura estatal de regulação, que terá como funções coordenar a avaliação e aprovação dos projectos, licenciar as plataformas, ligar e coordenar a estrutura informática e promover a eliminação de estrangulamentos nas redes de transportes.Ana Paula Vitorino referiu que "a estrutura do Estado que assumirá esta área de competências será o futuro Instituto de Transportes Terrestres".
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1 comentário:
Já devia ser para ontem...
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