03 dezembro, 2008

Ao menos alguma empresa que dê dinheiro ao Pais...

Bósnia quer mais vagões portugueses

A Bósnia-Herzegovina está interessada em adquirir mais mil vagões a Portugal, num negócio de cerca de 100 milhões de euros e que poderá implicar a instalação da EMEF na região.

A EMEF está a estudar eventuais parcerias com empresas bósnias para garantir o fornecimento de mais mil vagões àquela república dos Balcãs. Técnicos da EMEF estarão já na região, tentando despistar instalações industriais que possam ser adaptadas para a criação de uma linha de montagem de vagões.

Até ao próximo dia 8, os bósnios deverão apresentar à parte portuguesa o caderno de encargos para o novo fornecimento, incluindo aí as especificações técnicas dos vagões, as quantidades pretendidas de cada modelo e o plano de financiamento. A EMEF terá de apresentar uma proposta detalhada até meados de Fevereiro.

Em causa estará o fornecimento de mais mil vagões, a juntar a outros já produzidos em Portugal e exportados para aquele país. Os últimos foram entregues no fim de semana, em Sarajevo, com a presença da secretária de Estado dos Transportes.

Para além dos três tipos de vagões que constituíram a primeira encomenda, a Bósnia-Herzegovina pretende adquirir dois novos veículos, especialmente adaptados para o transporte de minérios e de materiais de construção.

Ana Paula Vitorino quer fechar o negócio dentro de três meses, e com isso acelerar o processo de criação da nova fábrica da EMEF, no Entroncamento, para onde se prevê a produção de vagões e de rodados, para os mercados nacional e internacional. O investimento já foi autorizado pelas Finanças.

A eventual criação de uma fábrica de montagem de vagões nos Balcãs servirá como plataforma para atacar novos mercados na região.

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois só para os bósnios é que entregam vagões.. para cá népias..

Fazendas disse...

Com calma amigo... ao menos fazem dinheiro para o pais.

Quanto a vagoes para cá.... acho que é preferivel que a economia levante de forma a que os mesmos sejam efectivamente necessarios, pois o que temos no mercado actualmente acho que chega e sobra.

Obrigado pelo comment