O cargueiro Delight, de bandeira de Hong Kong e com uma tripulação de 25 pessoas de outras nacionalidades, foi sequestrado no Golfo de Ádem, entre a Somália e o Iémen. O navio transportava 36 mil toneladas de trigo para o Irão.
Este é o mais recente incidente na região. Também na terça-feira, um navio de pesca do Kiribati, com 12 tripulantes, foi igualmente tomado de assalto pelos piratas.
No sábado deu-se o mais grave sequestro das últimas semanas. O Sirius Star, um super-petroleiro com 332 metros de comprimento, foi desviado na costa do Quénia, a sul da Somália.
O navio transportava dois milhões de barris de petróleo, avaliados em mais de 100 milhões de dólares, e está agora ancorado ao largo da Somália. No petroleiro encontram-se vários piratas e 25 tripulantes de várias nacionalidades, incluindo 19 filipinos, dois britânicos, dois polacos, um croata e um saudita.
A Arábia Saudita considerou o ataque ao Sirius Star «um acto revoltante» e apelou a uma acção internacional coordenada contra a pirataria marítima.
O Sirius Star é o maior navio de sempre a ser sequestrado, confirmam as agências noticiosas internacionais.
Neste momento há já centenas de tripulantes de navios raptados na Somália, com as mais variadas nacionalidades.
Segundo a BBC, os tripulantes são normalmente bem tratados pelos raptores, e acabam por ser libertados depois dos armadores pagarem resgates milionários.
SOL com agências
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