Piratas Somalis capturaram ontem um navio tanque Alemão LPG que estava integrado num comboio escoltado pelos navios da Task force Mundial que se encontra no Golfo de Aden, utilizando para tal tácticas para distrair os navios da escolta, de nacionalidade Chinesa e Indiana, de forma a que pudessem capturar um navio mais
A Ultima vitima foi o navio de 1990 Longchamp, e o ataque teve lugar nas primeiras horas da manhã de ontem enquanto o referido navio se encontrava sob protecção militar de acordo com o manager de Qualidade e segurança da Bernard Schulte Frank Lesse. Foram 3 os navios atacados ontem de manhã, o que distraiu a atenção dos barcos de guerra e infelizmente o navio capturado pelos Piratas foi o Longchamp. O Navio de guerra Indiano presente no local ainda tentou repelir o ataque mas já era tarde de mais. O Longchamp é um pequeno navio tanque que devido ás suas dimensões não é difícil de abordar. Assim que foi tomado, os outros piratas acabaram com as acções de diversão e fugiram. O Navio indiano manteve a distancia de segurança, de forma a não irritar os piratas nem deteriorar a situação, então o navio virou bruscamente e dirigiu-se em direcção à costa da Somália. O Comandante foi autorizado a contactar o centro de Emergência da companhia, e fez uma breve declaração reportando que ps piratas em 7 e estavam a bordo. Assumimos com ista declaração de que o haveria ninguém ferido a bordo. O Navio com pavilhão das Bahamas, foi o 3º navio a ser capturado este ano.
A economia angolana pode contrair-se em 2009, pela primeira vez nos últimos anos, devido ao recuo "dramático" das receitas petrolíferas, alerta Ricardo Gazel, economista chefe do Banco Mundial em Angola.
O relatório de Janeiro do economista, a que a “Lusa” teve acesso, refere que a quebra nominal do PIB pode atingir os 17% em relação a 2008, com a média anual do preço do petróleo a 50 dólares (e o sector não-petrolífero a crescer a 10% ao ano), ou chegar mesmo aos 23%, num cenário do barril de petróleo a 40 dólares.
"Como o sector não-petrolífero depende, em Angola, muito das despesas do sector público, e dado o declínio dramático esperado nas receitas petrolíferas em 2009, os ajustamentos orçamentais deverão resultar num abrandamento no crescimento do sector não-petrolífero e num crescimento negativo da economia no seu todo em 2009", refere.
"Em qualquer cenário", salienta Gazel, "o governo vai perder receitas em relação a 2008". A quebra pode atingir os 50%, num cenário "pessimista" de petróleo a 40 dólares e um corte de produção de 13%.
O declínio do sector petrolífero dependerdá "do comportamento dos preços do petróleo e das respostas da OPEP [actualmentre presidida por Angola]", no sentido de cortar ou aumentar a produção, em reacção às oscilações do preço. Depois de "um ano muito difícil" de 2009, uma recuperação pode surgir já em 2010, a acompanhar a tendência mundial.
O economista chefe do Banco Mundial defende que "as perspectivas económicas para Angola são profundamente incertas" mas sublinha que "os sinais actuais apontam para um caminho difícil pela frente".
O texto lembra que o Orçamento Geral do Estado para 2009, "elaborado antes do aprofundamento da crise financeira mundial", previa um crescimento real de 11,8%, correspondendo a um crescimento de 5,9% para o sector petrolífero e de 16,3% para o sector não petrolífero. A revisão orçamental já foi admitida pelo Executivo de Luanda, embora sem adiantar valores.
No entanto, lembra Gazel, em contraste com o aumento da produção de petróleo previsto para 2009, de 6,6%, a OPEP determinou para Angola uma descida de produção de 13%, ou cerca de 244 mil barris/dia de um total a rondar os 1,9 milhões.
Por outro lado, o preço do barril de petróleo ronda actualmente os 40 dólares, em contraste com os 147 dólares do Verão do ano passado.
No seu relatório, Ricardo Gazel alerta para a possibilidade de o Governo, "perante este duro cenário", optar por "cortes substanciais no orçamento" que podem "despoletar muitos efeitos negativos" na reconstrução nacional iniciada após o fim da guerra em 2002. "Largos cortes nos projectos de investimento têm impactos negativos no esforço de diversificação da economia, limitando o posicionamento de Angola como potencial produtor e protagonista dos mercados regional e global assim que a economia global melhorar no futuro", alerta.
O economista do Banco Mundial chama ainda a atenção para o facto de eventuais cortes nas áreas sociais poderem prejudicar proporcionalmente a população mais vulnerável, apontando como essencial que a estabilidade económica conseguida nos últimos anos deve ser "preservada tanto quanto possível".
Mas suaviza o cenário recordando que a crise global "não vai durar para sempre" e que "na medida em que a economia mundial vai melhorando, os países mais bem posicionados em termos competitivos e capacidade produtiva vão conseguir ganhos substanciais".
Angola é actualmente o primeiro destino das exportações nacionais fora da União Europeia. O país responde por cerca de um terço da carga aérea expedida a partir de Portugal e tem sido fundamental para atenuar as quebras nas cargas expedidas a partir dos portos lusos.
PIRATES have today hijacked an escorted German LPG ship with 13 crew in the Gulf of Aden. Os Piratas tomaram hoje de assalto um navio Alemão LPG com 13 tripulantes no Golfo de Aden. O Navio Longchamp estava em viagem da Europa para a Asia, escoltado em um comboio naval, quando foi abordado por 7 piratas armados esta manhã, de acordo com o que o armador MPC informou a publicaçao on-lineFairplay. A tripulaçao é composta por 12 filipinos e 1 indonésio de acordo com o porta voz da empresa. De acordo com os dados de Satelite o navio ja se encontra proximo da costa da Somalia
O Navio Longchamp estava ao serviço do armador Bernhard Schulte Ship Management Company, sediado em Hamburgo.
A circulação de comboios de mercadorias com uma extensão de 600 metros em Espanha poderá tornar-se realidade dentro em breve, em consequência dos bons resultados registados nos testes promovidos pela Adif.
Actualmente, o tamanho dos comboios de mercadorias está limitado aos 400 metros de comprimento no país vizinho. O aumento do transporte ferroviário de mercadorias é uma das apostas do governo de Madrid para combater a crise.
A Adif, gestora da infraestrutura, realizou recentemente testes de circulação de comboios de 600 metros e os resultados foram positivos. As experiências decorreram no corredor Madrid-Valência. Durante um mês, no período nocturno, 64 composições de mercadorias com mais 200 metros do que o habitual cumpriram as viagens programadas, com cargas de 1 200 a 1 700 toneladas.
De acordo com a Adif, não só a formação dos comboios correu de forma satisfatória, de tal forma que a maioria das partidas puderam mesmo ser antecipadas. Os tempos de viagem foram, em regra, similares aos dos comboios de 400 metros, ou seja, um pouco menos de sete horas.
Em face disto, a Adif considera agora generalizar a novidade a toda a rede ferroviária espanhola de mercadorias, o que trará evidentes economias de escala e facilitará os tráfegos internacionais.
Começou esta segunda-feira, dia 26.01.2009, a demolição do Edifício Bartolomeu Dias, no âmbito do projeto Nova-Alcântara. Este é o primeiro Edifício a ser demolido, não havendo para já datas para a demolição dos restantes.
A Marinha Francesa informou que prendeu 9 suspeitos de pirataria na Somalia, a seguir à tentativa dos mesmos em tomar mais um navio de carga. De acordo com a fontes militares Francesas, a Fragata "Le Floreal", que se encontarva a patrulhar a zona de costa da Somalia, enviou um helicoptero militar na 3ª feira a seguir a receber uma chamada de socorro por parte do navio "African Ruby", que se encontrava sob ataque de homens armados reportou a AFP
O helicoptero perseguiu o barco dos piratas em aguas internacionais do norte da Somalia. No entanto as fontes Francesas nao forneceram mais informaçao sobre os donos reais do navio atacado nem em que local em que terminarou a respectiva perseguiçao aos piratas
A Geodis, braço do grupo ferroviário estatal francês SNCF na área da logística e do transporte rodoviário, prepara-se para diminuir as suas operações na Península Ibérica, o que implicará o despedimento de 350 trabalhadores, cerca de metade dos 721 empregados que possui em Espanha. Esta medida surge na sequência da decisão de terminar a prestação de serviços de transportes de forma directa em Portugal e Espanha, ficando a partir de agora a assegurá-los através da Azkar, líder ibérico do sector. O acordo não irá afectar as divisões de logística e de despacho da Geodis, pois irão continuar a operar com normalidade, abrangendo apenas área dos transportes rodoviários, da participada Geodis Iberia.De um total de 483 trabalhadores desta empresa, serão dispensados cerca 72 por cento, nomeadamente motoristas de camiões que trabalhavam em regime de prestação de serviços, enquanto cerca uma centena de quadros administrativos e comerciais transitarão para a Azkar.Ainda que tenha registado um volume de negócios superior a 115 milhões de euros, em 2007, a Geodis Iberia obteve um prejuízo operacional de quase 15 milhões. A Azkar possui actualmente uma frota de 2.400 camiões, incluindo mais de cinco mil trabalhadores, distribuídos pelos 73 centros de operações mantidos em Portugal e em Espanha. O grupo Geodis é o quarto maior player europeu do sector da logística e dos transportes e conta com mais de 26 mil empregados distribuídos em mais de 120 países.
O estaleiro Lindo Odense, propriedade do grupo A.P. Moller-Maersk, onde são construídos alguns dos maiores porta-contentores do mundo, vai refocalizar a sua actividade na construção de embarcações de dimensões mais pequenas. O objectivo é alargar a oferta para tentar superar as perdas e sobreviver à crise que assola o mercado global da construção naval.
“A crise financeira agravou-se significativamente nos últimos meses… grande parte do mercado para novas embarcações entrou em ruptura”, disse em comunicado a empresa sediada em Copenhaga. “Isto acelerou e aumentou a necessidade de um novo modelo de negócio.”
A Maersk disse que o estaleiro dinamarquês vai agora centrar-se em navios menores, incluindo embarcações para as indústrias offshore de petróleo e gás. No entanto, ressalvou que esta estratégia não afectará a carteira de encomendas que a empresa detém. Está ainda previsto que o estaleiro alugue as suas instalações a outras companhias.
O Odense foi o responsável pela construção de uma série de embarcações de grandes dimensões para a Maersk Line – avaliados oficialmente em 11 mil TEU pelo transportador, mas de até 14 mil TEU, de acordo com os analistas da indústria.
A sua carteira de encomendas inclui porta-contentores mais pequenos, navios roll-on/roll-off, graneleiros capaesize e navios militares.
Mas a produtividade do estaleiro decaiu, estando agora atrás dos seus rivais asiáticos, o que levou a algumas centenas de despedimentos nos últimos 18 meses. No ano passado, a Maersk colocou uma encomenda 16 porta-contentores de 7 450 TEU na Daewoo, na Coreia do Sul e uma outra de 18 navios de 4 500 TEU na também coreana Hyundai.
A Maersk deixou de construir navios na Alemanha e colocou as suas instalações da Estónia à venda em Setembro último.
Por falta de cargas e excesso de capacidade no tráfego Ásia-Europa, a CSAV Norasia anunciou a suspensão do seu serviço ANE, que escalava Lisboa.
“A conjugação da sobrecapacidade com a redução dramática da procura tornaram insustentável a operação do serviço nas actuais condições”, justificou o armador sediado em Hong Kong. As condições foram agora ainda agravadas pelas festividades do Ano Novo chinês, acrescentou o membro do Grupo CSAV.
O último navio a zarpar da Ásia será o Pucon, que deverá escalar Lisboa a 6 de Fevereiro próximo.
Com o fim do serviço da CSAV Norasia, o porto de Lisboa perde a única escala directa do Extremo Oriente. O serviço foi iniciado em Setembro último. Lisboa tornou-se então o primeiro porto europeu de escala do serviço ANE. A opção pelo porto da capital foi justificada pela situação de congestionamento no Norte da Europa e pela possibilidade de ligações a Espanha e ao Norte de África.
A CSAV Norasia é representada em Portugal pela Universal Marítima.
A Evergreen Line planeia gastar mais de 5,5 mil milhões de dólares para construir 100 navios em 2012, esperando que os preços do aço tenham atingido um patamar inferior e a economia mundial recupere até lá, noticiou o Economic Daily News citando fontes anónimas.A Evergreen, que opera uma frota de 178 navios, planeia encomendar os navios ao Japão e à Coreia do Sul, avançou o jornal de língua chinesa. Fontes disseram à Seatrade Ásia Online que a afirmação provinha do presidente e fundador da Evergreen, Chang Yung-fa, numa recente festa para os trabalhadores. A notícia surge numa altura em que a Evergreen está a reduzir serviços e pessoal, tendo recentemente anunciado que vai dispensar 10% dos seus funcionários norte-americanos.
"Uma estrutura de grandes dimensões, que entrou hoje na barra de Lisboa, suscitou curiosidade em quem a viu. Trata-se de uma plataforma de petróleo, em trânsito, que veio a Portugal para ser reparada."
in Expresso Online
Aqui ficam algumas fotos da paltaforma que está ancorada na Rocha Conde de Obidos.
“Ridículos” e “escandalosos” é como o presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (Anarec) classifica os aumentos do preço dos combustíveis implementados esta semana pelas petrolíferas.
"O aumento de preço da Galp e da BP é absolutamente ridículo. Não tem justificação nenhuma", disse à “Lusa” Augusto Cymbron. "As petrolíferas justificam [o aumento de preços] também com a invasão da Faixa de Gaza por Israel e que por isso o barril [de petróleo] chegou a atingir os 50 dólares, mas ontem [terça-feira] atingiu um mínimo de 41 dólares", recordou o dirigente.
"Os aumentos da Cepsa, além de ridículos são escandalosos, porque pelas contas que faço daria no máximo um aumento de três cêntimos. As outras companhias subiram dois e eles subiram quase seis", sublinhou. A petrolífera remeteu para mais tarde uma justificação pelo aumento dos preços.
Tanto a BP como a Galp justificaram a subida com razões que se verificaram na semana passada: situações de ordem geopolítica como a intervenção armada de Israel na Faixa de Gaza e a disputa entre a Gazprom e a Ucrânia [com a empresa russa a cortar o fornecimento de gás natural a vários países europeus], bem como a desvalorização do euro. As duas empresas dizem que estes factores resultaram numa subida muito acentuada
dos produtos refinados.
Augusto Cymbron considerou que as companhias "sobem muito mais rápido os preços do que descem" e reiterou a sua discordância quanto à liberalização do mercado de combustíveis. "A liberalização é uma fantochada. Serviu só para as companhias, unilateralmente, subirem os preços dos combustíveis. Nunca houve descidas capazes e de ajuda ao consumidor; tem havido - isso sim - benefício das companhias petrolíferas, que deliberadamente sobem os preços", sublinhou.
Para Augusto Cymbron, a gasolina e o gasóleo constituem "uma fonte de energia essencial para todos os portugueses", pelo que defende que "deve ser o Estado a intervir, como faz na electricidade".
Quanto ao papel da Autoridade da Concorrência na regulação do mercado, o dirigente da Anarec disse apenas que "Março deveria chegar rapidamente, para que a Autoridade pusesse cá fora o estudo definitivo que diz ter para apresentar". "A questão é que parece que toda a gente está com medo de alguém. Isso é que é o mal", concluiu.
Já depois destas declarações, também a Repsol anunciou a revisão em alta dos preços dos combustíveis, e a Galp deu conta de um novo aumento.
Falha de segurança ou medidas de segurança defeituosas ? ... O ataque de Piratas Somalis reuniu muita atenção em 26 novembro de 2008 quando a segurança privada contratada a bordo do navio tanque MT Biscaglia foi insuficiente para repelir o ataque, isto sem utilizaçao de armas de fogo e teve de saltar borda fora do navio para escapar ás balas. O incidente levanta diversas questões relativamente ás empresas de segurança privadas a actuar no local . A Empresa de segurança em questão foi formada no passado mes de Julho por um antigo piloto do exercito Britanico, de forma a responder as constantes ameaças de Piratas na zona. Até ao momento colocou equipas de ex-Royal Marines & Special Forces num par de navios comerciais. Entre as "armas" utilizadas a bordo do MT Biscaglia estava um aparelho acustico de longo alcance (long-range acoustical device - LRAD). De acordo com os relatorios, a equipa de segurança a bordo o problema incidiu no facto de apenas terem a bordo um LRAD 500x montado na popa. O LRAD é muito eficaz contra objectos / pessoas vindas de uma unica direcção, mas os Piratas Somalis normalmente utilizão mais de um barco nos seus ataques de acordo com os analistas. A força de segurança devia ter instalado 2 unidades LRAD 1000x que fazem o dobro do ruido dos modelos 500x nos lados ou devia ter instalado a versão portatil em algo que pudesse andar ao longo do navio informa a base de São Diego da American Technology Corp.
Testemunhas oculares da tomada do M/T Biscaglia falaram na conferencia de imprensa
Mike Kelly, 36 anos, ex-Royal Marine, Carl "Rocky" Mason, 44 anos, e outro ex-militar (que nao quer o seu nome revelado) foram pagos com £10,000 por mes para fazer a segurança do M/T Biscaglia enquanto o mesmo navegava nestas aguas traiçoeiras
Rocky Mason disse : "A lei maritima proibe a utilizaçao de armas a bordo, mas os seus empregadores, Anti-Piracy Maritime Security Solutions (APMSS), em Dorset, UK, prometeram que o navio estaria equipado com dissuadores, que o navio tinha canhoes de agua e 1 aparelho acustico que seria dissuador e doloroso para os piratas e que eles fugiriam. Fizemos ainda uma bazuca artesanal com ferros de andaimes e flares
O M/T Biscaglia e 18 outros navios de carga zarparam inicialmente com a fragata Francesa Nivose num comboio de protecção. Desde a tomada do navio Ukraniano " M/V Faina, que a frota internacional começou a fazer protecção aos comboios de navios de carga assim que eles chegam de e para o Canal Suez.
Pensou-se que o M/T Biscaglia estaria seguro na sua viagem, mas oM/T Biscaglia fica para trás no comboio ao fim de dois dias.
O Ex-Royal Marine & Oficial de segurança do M/T BiscagliaMike Kelly, de Dublin, disse : " verificamos que tinhamos 1 bote a cerca de 3 milhas e sabiamos que eram piratas, enviamos de imediato um aviso á Fragata Francesa Nivose enquanto obote circundava o navio tanque, ficando fora do raio de acção dos canhões de agua
O Militar Francês : “ Respondemos o mais rápido que pudemos, mas já tinha acabado quando chegamos” disseChristophe Prazuck, porta voz da Marinha Francesa, que tambem enviou um helicóptero. “ Sem duvida que nos faz pensar sobre a utilidade destas equipas de segurança. “A Pirataria continua imbatível, em parte por causa de serem necessários 300 navios de guerra para controlar todos os movimentos na área de 772,200 milhas quadradas, “ Informou Prazuck. As primeiras linhas de defesa falharam e os seguranças ex-British corps decidiram utilizar a arma sónica chamada de L-RAD (Long Range Acoustic Device).
Mike Kelly diz: "pensamos que o L-RAD iria manter os Piratas longe, mas eles apenas se riram ao inves de se sentirem intimidados, resumindo, foi uma total perca de tempo."
Mike Kelly diz: "Usamos a nossa Bazooka artesanal mas nao acertamos e os Piratas começaram a ripostar com rockets."
Os Piratas fizeram a sua “Jogada”
2 Piratas ficaram no bote, enquanto outros 6 subiram a bordo e dispararam para a Ponte com as suas AK-47 onde os 3 Ex-militares Britanicos continuavam a sua defesa sem Armas de fogo
Rocky Mason, diz: "Eles começaram a disparar contra mim, e eu corri com eles a virem atras de mim aos tiros. Eles aparentavam ter cerca de 18 anos, magros e pareciam drogados com a droga local denominada de khat. Estavam a espalhar balas por todo o navio."
O trio de seguranças trancou todos os acessos ao terraço da ponte do navio. Meia hora depois do ataque ter começado, o Helicóptero do navio Francês Nivose apareceu.
Rocky Mason, diz: "No entanto o helicoptero estava armado, e é contra as leis maritimas tomar pela força um navio que ja tenha sido tomado pelos Piratas, por isso a tripulaçao do helicoptero foi forçada a sobrevoar apenas e a fotografar o que se passava lá em baixo.
Mike Kelly diz: "Nos decidimos que o melhor a fazer seria talvez escondermo-nos em algum lado e depois correr com os Piratas. De repente ouvimos tiros e vidros a partir e apercebemo-nos de que eles estavam na ponte do navio. Os Piratas fizeram a tripulação ajoelhar-se do lado de fora da ponte com as mãos na cabeça ficando 2 deles a guarda-los com as armas.
Mike Kelly diz: "Numa das imagens que podemos ver nos estamos no topo do navio e nessa altura os piratas nao sabiam onde nos estavamos . Rocky Martiin esta atrás de mim. Encontramos algumas barras de ferro e o nosso plano era para o Rocky Mason saltar do tejadilho sobre 1 dos Piratas. Pensavamos que eles eram apenas 3 e que depois deacabarmos com 1 deles seria mais facil capturar os outros 2. Mas então 1 dos membros da tripulaçao que estava em baixo de nós, preso, fez-nos gestos a informar que havia não 3 mas sim 6 piratas e armados; nesse momento soubemos que não iríamos conseguir recuperar o navio e bater-nos com os Piratas.
Rocky Mason acrescentou: "Não queriamos deixar para trás a tripulação. Eles tambem tem famílias, mas irritámos os Piratas e as hipóteses de levarmos um tiro cada um eram demasiado elevadas. Na melhor das hipóteses seríamos feitosprisioneiros e com os nossos passaportes Britânicos seríamos considerados reféns de alto valor, por isso decidimos que a melhor solução seria saltar borda fora.”
Os Piratas Somalis dispararam contra os 3 Britanicos enquanto eles saltavam para a Agua e continuaram a alveja-los enquanto eles nadavam para longe do navio. Os 40 minutos que demorou esta acção de fuga sob fogo, só vieram demostrar que a retirada estratégica foi a decisão acertada.
O Bravo trio desafiou o gang com todos os meios possiveis, incluindo a utilizaçao de algumas armas por eles fabricadas, mas as chances estavam contra eles e foram forçados a saltar borda fora de uma altura superior a 15 metros para um mar infestado de tubarões para evitar serem mortos ou feitos reféns. Aguentaram 40m na agua até serem resgatados por um helicóptero de salvamento, de nacionalidade Alemã que entretanto tinha chegado ao local. Agora em casa, dizem que terá de existir uma mudança drástica na forma como o mundo encara este problema,
Rocky Mason diz: "Eles sabem que não podemos realmente ripostar, é dinheiro facil e alguma coisa tem de ser feita”
Nota do editor : Ja foi debatido largamente na internet, mas nós achamos que estas pessoas desarmadas são herois que agiramcom prudencia, fazendo o seu melhor com ospoucos meios que lhes foram disponibilizados pela Anti-Piracy Maritime Security Solutions . No entanto o nosso maior desejo é que a tripulaçao do M/T Biscaglia regresse sã e salva.
Epilogo:
No seguimento da captura do M/T Biscaglia & M/T Sirius Star, alguns armadores estão a pagar milhares de Dolares por dia por protecção a empresas privadas, assunto a ser falado na nossa proxima intervenção.
A Associação Nacional de Transportadores Pesados de Mercadorias (ANTRAM) diz que os aumentos dos combustíveis realizados por várias petrolíferas é "inexplicável".
Já durante este fim de semana passado a Galp decidiu subir o preço da gasolina e gasóleo.
Também a BP vai aumentar o preço dos combustíveis.
Na quarta-feira, a partir da meia-noite, a Cepsa deverá seguir o mesmo caminho, procedendo a uma actualização de preços.
Pela primeira vez em 2009, os preços do petróleo encerraram, sexta-feira, em baixa, negociando abaixo dos 40 dólares.
Para a ANTRAM "o mercado deveria estar a traduzir uma redução de preços".
A Associação vai, amanhã, realizar uma queixa, a ser enviada para Bruxelas, pois, acredita existir uma concertação de preços dos combustíveis em Portugal.
Em Março é divulgado o relatório final da Autoridade da Concorrência sobre o mercado dos combustíveis.
Um navio norueguês com uma tripulação de 52 membros foi hoje atacado por piratas ao largo da Nigéria, no Oceano Atlântico, anunciou a empresa proprietária do navio. "O navio Viking Forcados, da Eidesvik, foi atacado por piratas esta manhã cerca das 4h15 ao largo da Nigéria (...) Nenhum dos 52 membros da tripulação ficou ferido", indicou a empresa.
O navio estava a cerca de 30 milhas da fronteira com os Camarões, ao largo de Calabar, perto do sector petrolífero do delta do Niger.
Os piratas, que atacaram a bordo de duas ou três embarcações rápidas, subiram pela ponte mas não conseguiram entrar para o interior do navio e abriram fogo antes de fugirem, refere ainda a empresa.
O “Viking Forcados”, um navio com 88 metros de comprimento especializado em condutas submarinas, operava num oleoduto da Exxon Mobil no momento do ataque.
Uma nova companhia de aviação vai ser apresentada esta terça-feira em Lisboa. Os aviões da Jet Republic são fabricados no Canadá, mas a sede da empresa vai estabelecer-se em Portugal, o que vai permitir criar entre 400 a 500 postos de trabalho.
Os aviões canadianos da Jet Republic tinham várias cidades interessadas em acolher a sede da empresa, mas Lisboa foi a que apresentou a melhor proposta.
«Nós aqui temos a sede operacional, portanto, os postos de trabalho que temos é para gerir a empresa no âmbito das operações dos aviões. Eles vão pela Europa fora conforme os clientes necessitam e nós aqui fazemos a gestão dos voos, a gestão administrativa e financeira dos voos», adiantou o porta-voz da Jet Republic, Luís Viana.
O responsável justificou ainda a opção por esta localização geográfica.
«Escolhemos Portugal pelas suas caracteristicas pela capacidade que temos aqui para encontrar pessoal multilingue, extremamente apto e bem preparado para este tipo de negócios», concluiu.
Para além da sede, a Jet Republic, que começa a operar já em Outubro deste ano, planeia também construir um centro de formação em Portugal.
O aumento das exportações para Angola teve um efeito benéfico para o transporte marítimo português. Em declarações ao Jornal de Notícias, Belmar da Costa, presidente da Associação Europeia dos Agentes de Navegação (Ecasba), esse crescimento foi “uma boa ajuda ao sector do transporte marítimo em Portugal. É verdade que, no último trimestre, a procura tem vindo a diminuir face à crise, mas continuamos com uma oferta inferior à procura". Na perspectiva de Belmar da Costa, tendo em conta que cerca de 80 por cento das exportações nacionais são para a Europa, e 55 a 60 por cento para a Espanha, é natural que Portugal sofra com a crise, e um sector como o transporte rodoviário é fortemente penalizado, ao contrário do transporte marítimo. Por estes motivos, o responsável da Ecsaba defende a procura de novos mercados, incidindo em países de língua portuguesa, acrescentando a importância de estabelecer uma estratégia ibérica, "procurando os países que falam castelhano, e marcar posição conjunta com Espanha e não de uma forma isolada". Medidas que, na sua óptica, "ajudariam a reduzir os impactos negativos de uma crise".
As primeiras 11 locomotivas de um total de 25 adquiridas pela CP à alemã Siemens estão impedidas de circular por falta de homologação. Tudo porque, segundo o jornal “Público”, a REFER e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) ainda não autorizaram a sua circulação na rede ferroviária nacional. A REFER alega que não homologa comboios, limitando-se a verificar a sua compatibilidade com a infra-estrutura, cabendo a homologação ao IMTT, após a realização de testes validados por esta entidade. Estas 11 locomotivas representaram um investimento de 44 milhões de euros, que é parcialmente financiado pelo Banco Europeu de Investimentos. A CP não pode aceder a esse dinheiro porque não provou ter as locomotivas operacionais. As locomotivas da Série 4700 destinam-se à CP Carga, tendo sido fabricadas na Alemanha e montadas nas oficinas da EMEF, no Entroncamento. O material circulante encontra-se literalmente parado no Poceirão.
Lisboa precisa de um terminal de contentores de “deep sea”, voltaram a sustentar os subscritores da petição “Em defesa de Lisboa”, ontem ouvidos na Comissão Parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
João Carlos Quaresma Dias, Marta Nunes e João Prates Bebiano, os três primeiros subscritores da petição lançada a 1 de Novembro, foram ouvidos pelos deputados, numa sessão que não foi isenta de picardias.
Quaresma Dias, ex-administrador portuário e actual membro do Conselho Conselho Consultivo do IPTM, e João Bebiano, ex-secretário de Estado com a tutela dos portos num governo PSD e membro da Direcção do Fórum Permanente para os Assuntos do Mar, por indicação do Governo, foram particularmente visados pelos deputados da Oposição, que sugeriram que a petição terá sido um “favor de última hora” ao Executivo de José Sócrates. Em resposta, os visados terão ameaçado abandonar a sala.
Quanto ao essencial da questão, os subscritores da petição “Em defesa de Lisboa” insistiram nas vantagens, para a cidade e para o País, de ter um terminal “deep sea” de contentores e na necessidade de expandir o terminal de Alcântara por estar à beira da saturação.
Sobre as questões jurídicas, legais e ambientais que envolvem o processo da expansão da concessão da Liscont, os peticionários nada adiantaram, admitindo embora que tais temas deverão ser acautelados.
A petição “Em defesa de Lisboa” foi lançada na net a 1 de Novembro e fechada a 26 do mesmo mês, tendo recolhido 6 556 assinaturas. No essencial, defende a ampliação do porto de Lisboa e denuncia alguns dos argumentos usados pelos contestatários do projecto, nomeadamente o impacte visual do terminal ampliado.
A petição lançada por João Quaresma Dias surgiu em contraponto à proposta por Miguel Sousa Tavares e outros, “Lisboa é das pessoas. Mais contentores não”, que exigia a revogação do acordo entre o Estado e a Liscont. Esta petição esteve activa online entre 24 de Outubro e 3 de Novembro e reuniu 12 931 assinaturas.
Ambas as iniciativas estão agora a ser analisadas no Parlamento, em Comissão Parlamentar, para seguirem, ou não, para o plenário.
O Banco Europeu de Investimentos (BEI) concedeu um crédito de 200 milhões de euros ao Grupo Grimaldi, para a aquisição de sete navios multipurpose ro-ro, avaliados em cerca de 400 milhões de euros.
A primeira tranche, de 30 milhões de euros, destinou-se ao “Grande Angola”, que há poucos dias fez a sua escala inaugural em Lisboa. Os restantes seis navios serão entregues ao longo deste ano e do próximo. Todas as unidades estão a ser construídas na Croácia.
Os novos navios multipurpose ro-ro irão operar nas ligações entre o Norte da Europa, a África Ocidental e a América Latina. Cada qual tem uma capacidade de dois mil metros lineares de carga, podendo transportar até 2 000 veículos e 800 TEU. Para a movimentação dos contentores, e também de “project cargoes”, os navios estarão equipados com duas gruas de 40 toneladas e terão uma rampa que permite a passagem de volumes de até 250 toneladas.
Este é o segundo empréstimo concedido pelo BEI ao Grupo Grimaldi no espaço de poucos meses. Em Setembro, a mesma instituição concedeu um financiamento de 250 milhões de euros para a compra de quatro cruise ferries para as AEM do Mediterrâneo. O investimento total é de 600 milhões de euros.
Os dois primeiros navios, o Cruise Roma e o Cruise Barcelona, já entraram ao serviço. Os dois restantes serão entregues pelos estaleiros Fincantieri em Setembro deste ano e em 2010.
O Grupo Grimaldi opera mais de 125 navios e reclama a liderança mundial no transporte de carros e cargas ro-ro.
Um economista amigo, que certamente não morreria de amores pelos contabilistas, contou-me um dia uma anedota que, resumida, era assim:
“Estava um indivíduo perdido no meio da floresta, quando viu um homem empoleirado numa árvore. Exultante, pergunta-lhe: - Sabe onde é que estamos? Ao que o outro lhe retorquiu: - Eu estou no cimo desta árvore, e você aí em baixo!
“Desesperado, o indivíduo atirou: - É contabilista, não é?. – Como é que adivinhou? – respondeu-lhe o outro. – Porque acaba de me dar uma informação absolutamente exacta, mas que não me serve de nada.”
Manuel Sabastião, o presidente da Autoridade da Concorrência, que não é contabilista, poderia muito bem passar pelo homem da anedota empoleirado na árvore.
Veja-se o que ele foi ontem dizer à Assembleia da República, depois de uma investigação de meses, crê-se que mais aprofundada do que a anterior, que ele próprio se encarregou de desqualificar:
Os combustíveis em Portugal estão entre os mais caros da Europa; a carga fiscal sobre os combustíveis em Portugal é alta, mas não é a mais alta da Europa; a vizinha Espanha é que pratica uma carga fiscal muito baixa; as gasolineiras em Portugal são mais rápidas a subir os preços (quando a cotação internacional sobe) do que a baixá-los (quando a dita desce).
Tudo informações absolutamente verdadeiras e exactas, mas que não servem de nada a quem, como os portugueses, se encontram cada vez mais perdidos na selva da crise.
E o que é pior: tudo conclusões a que qualquer português médio, consumidor de combustível e minimamente atento às notícias, chega enquanto toma um café.
À pergunta essencial: se há, ou não, concertação de preços, cartelização no sector, Manuel Sebastião e a Autoridade da Concorrência ainda não sabem responder. Mas parece que não há, avançou, à cautela. Pelo menos, não há vestígios.
Talvez que com mais investigação se chegue a tais vestígios. Ou não. Talvez que, a existir cartelização, os homens de colarinho branco sejam no futuro mais descuidados. Ou tenham um rebate de consciência e decidam confessar tudo. Talvez. Manuel Sebastião, a Autoridade da Concorrência agradecerão.
Fernando Gonçalves
P.S. Tudo o que acabo de dizer não deve levar o leitor a pensar que, afinal, alinho na sanha contra as petrolíferas, a propósito da alta dos combustíveis. Continuo a achar que o maior problema dos transportadores não é a alta do gasóleo. Afinal, ele agora está abaixo do euro e não pára de aumentar o número de camiões parados… por falta de cargas.