O cargueiro Arctic Sea, com 15 tripulantes russos a bordo, desaparecido durante mais de duas semanas na rota entre a Europa e a África, transportava armas de contrabando, escreve esta terça-feira o diário Moskovski Komsomolets, citanto fontes confidenciais.
Segundo o jornal, o proprietário e o destinatário da carga continuam a ser desconhecidos.
Quanto aos alegados piratas que sequestraram o Arctic Sea no Mar Báltico, poderiam ter sido contratados por um país da União Europeia, talvez para depois chantagear a Rússia ou simplesmente com fins lucrativos.
O Moskovski Komsomolets considera que o mais provável é que os próprios piratas não estivessem ao corrente do plano, apenas sabendo ser necessário tomar a embarcação e levá-la para um lugar determinado.
A operação de resgaste, segundo o diário, foi realizada por 40 homens da Direcção Geral de Inteligência (GRU) do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia, não tendo os alegados piratas oferecido resistência.
Familiares dos habitantes da Estónia alegadamente envolvidos no desvio do cargueiro afirmam que eles foram trabalhar para Espanha e tornaram-se alvo de «jogos políticos».
Segundo os advogados de defesa dos alegados piratas, nenhum deles reconheceu estar envolvido no desvio do navio.
Os parentes dos quatro tripulantes que ainda se encontram no cargueiro, que, segundo as autoridades russas, está a ser rebocado para o porto de Novorrossisk, no Mar Negro, queixam-se de não terem podido falar com eles.
Quanto aos 11 tripulantes que regressaram a Moscovo, continua-se a desconhecer o seu paradeiro.
In TSF
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