03 agosto, 2009

Greve dos estivadores paralisa Porto de Aveiro

Os estivadores do Porto de Aveiro iniciaram hoje uma greve de uma semana, em sinal de protesto contra a falta de pagamento do subsídio de férias pela Associação do Trabalho Portuário (ETP) de Aveiro.

A paralisação, que começou hoje à meia-noite e deverá prolongar-se até à meia-noite de Domingo, está a ter uma adesão de 100 por cento, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro.

Na base da contestação está o atraso no pagamento do subsídio de férias, não havendo para já salários em atraso, referiu Rui Oliveira, da direcção do sindicato, muito embora os responsáveis pela ETP falem em "situação económica difícil".

O presidente da Administração do Porto de Aveiro (APA), José Luís Cacho, disse à Lusa que está a acompanhar esta situação com grande preocupação, acrescentando que "a greve afecta bastante o porto, não havendo qualquer movimento de carga e descarga de navios".

José Luís Cacho adiantou ainda que a APA criou um grupo de trabalho com o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos para tentar mediar o conflito entre o Sindicato e as empresas de estiva.

"A ETP não tem receitas suficientes que cubram os seus encargos fixos o que revela que a empresa tem problemas estruturais que têm de ser ultrapassados", explicou o presidente da APA, que acredita que entre hoje e amanhã haja condições para pôr fim à greve.

Entretanto, o Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro já emitiu pré-avisos de greve para os períodos entre 10 e 16 e de 17 a 23 de Agosto.

No total, são 93 os funcionários ligados aos serviços de estiva no porto de Aveiro.

In Ionline

3 comentários:

Anónimo disse...

Falta de juízo,é o que é!
Alguma vez,num Porto de mar uma situação destas se devia passar?Nunca!
Os Patrões que paguem a crise,esses mamões!

Volta Gomes que estás perdoado!

Anónimo disse...

Deves ser daqueles que tem tudo pago de certeza.
Ainda vais ser patrão.
Verga a mola.

Anónimo disse...

A falta de juízo é o facto de qualquer trabalhador neste País com crise ou sem crise passar uma vida a sustentar chulos.
E depois há dois tipos de cancros, que são os que pensam que por terem dinheiro mandam em tudo, mas não mandam merda nenhuma, e os outros que por estarem bem e no pedestal, esquecem-se que a queda vai ser igual á dos outros, mas com maior impacto.
Mas aos dois que venha um vendaval e os mande para o deserto ou para o meio do oceano.
Bon soire