O professor Costa Lobo, do Instituto Superior Técnico, apresentou ontem uma alternativa à proposta da REFER para a nova linha ferroviária de transporte de mercadorias entre Sines e Grândola e pôs em causa os custos do troço em estudo.
Manuel Costa Lobo, que coordena a equipa de revisão dos Planos Directores Municipais de Sines e de Santiago do Cacém, defendeu num debate que decorreu quarta-feira à noite, a recuperação da linha já existente entre Sines e Ermidas e que segue para Beja, opção defendida também pelos autarcas de Santiago do Cacém, Grândola e Beja.
“Neste momento, queremos fazer rapidamente o transporte de materiais variados para Lisboa ou Madrid e esta [proposta da REFER] é a forma mais curta”, disse.
“A solução apresentada, em termos ambientais ía cortar as zonas mais bonitas do litoral e mais livres do nosso litoral, que é exactamente a zona que fica entre a serra de Grândola e a faixa lagunar, uma zona de avifaunas e uma zona de montado”, argumentou.
A proposta de Costa Lobo é fazer uma ligação perpendicular ao litoral, em vez de paralela.
“A solução é a que tem vindo a ser apontada em muitas outras situações no nosso país, que é não fazer os desenvolvimentos paralelos ao litoral, mas fazê-los perpendicularmente”, defendeu, mencionando o aproveitando da linha de Ermidas “já existente”.
“O que tem uma grande dificuldade aqui, porque tem a serra em cima, mas isso resolve-se muito facilmente, que é fazendo um túnel e conseguimos arranjar um sítio em que o túnel terá só 1,6 km, é um túnel relativamente pequeno, estão a anunciar túneis no nosso país bem maiores”, disse.
In Ionline
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