A Mota-Engil ganhou a concessão do porto de Paita, o segundo mais importante do Peru, por um período de 30 anos.
A concessão foi ganha pelo consórcio Terminales Portuários Euroandinos, no qual a Mota-Engil detém uma posição de 50%, através das participadas Tertir e Tranlei (esta, uma subsidiária). Os restantes 50% são detidos pelo grupo Cosmos, um dos mais importantes operadores portuários locais.
O porto de Paita movimenta actualmente 140 mil TEU e tem uma capacidade instalada para 200 mil toneladas de carga geral e granéis. É servido por uma ponte-cais com 30 metros de comprimento.
A concessão pressupõe a operação das infra-estruturas existentes e a construção de um novo terminal de contentores, com uma frente de cais de 300 metros, fundos de -13 metros e terraplenos de 12 hectares.
O investimento inicial na concessão está estimado em 130 milhões de dólares, a que acrescerão outros 120 milhões.
A capacidade futura do terminal de contentores está estimada em 500 mil TEU/ano.
Na corrida ao porto de Taipa, o consórcio participado pela Mota-Engil venceu, entre outros concorrentes de peso, a APM Terminals.
Os projectos de internacionalização da actividade portuária do grupo Mota-Engil passam também pela Índia, pelo México e pela Tunísia.
In Transportes & Negócios Online
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