No seu manifesto eleitoral, Pedro Santana Lopes defende a manutenção do aeroporto em Lisboa, contesta a expansão do terminal de contentores de Alcântara e defende que a TTT seja exclusivamente ferroviária.
O candidato à presidência da Câmara de Lisboa, com os apoios do PSD e do CDS-PP, defende que a capital “tem sempre de integrar no seu território (…) uma infra-estrutura aeroportuária.” “Lisboa deve manter um aeroporto mas não deve hostilizar nenhum outro aeroporto construído com equilíbrio, por módulos”.
Sobre as valências portuárias da cidade, o ex-presidente da Edilidade ex-primeiro ministro sustenta que “os turistas não viajam para conhecerem contentores”. “Lisboa não é uma cidade portuária mas tem de ser (…) uma cidade com porto. Grande porto é Sines, começou há cerca de 40 anos (…) ainda hoje está a consolidar o seu papel e a sua afirmação”, acrescenta.
“Lisboa, com ou sem novo aeroporto, admite uma terceira travessia”, acrescenta ainda Santa Lopes no seu manifesto eleitoral, para logo precisar que “entendemos a terceira travessia do Tejo – Chelas-Barreiro ou Beato-Montijo – como desejável se não tiver como consequência o panorama de muitos anos da utilização do comboio da Ponte 25 de Abril”.
Ou seja, conclui, “Essa terceira travessia, a nascente, deve ter a ponte ferroviária convencional e a de Alta Velocidade. A rodoviária, a existir, é preferível no eixo Algés-Trafaria.”.
In Transportes & Negocios
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