Os navios de guerra da União Europeia podem andar a circular na Costa da Somalia, mas os piratas continuam a atacar. Um dia depois de o navio Alemão Longchamp ter sido capturado pelos piratas, a missão da UE que controla a area queixou-se que o navio Alemão se aventurou em aguas perigosas sem estar inserido em nenhum comboio de segurança.
A Bernard Schulte Ship Management, responsavel pelo Longchamp, informou que o tanque foi capturado enquanto viajava num comboio com outros navios – Mas a declaraçao foi desafiada pelo porta voz da UE sediado em Atlanta. De acordo com este porta voz, o navio Alemão navegava sozinho após ter falhado a espera do comboio
Oficiais tambem criticaram a tripulaçao do Longchamp por nao se ter registado junto da Missão da UE no Golfo de Aden, "O Comandante e o agente do navio assumiram erradamente que os mails com a localização do navio eram suficientes para efectuar o registo junto das autoridades responsáveis informou o porta voz na base de operações de Northood em Inglaterra"
As duvidas surgiram tambem relativamente ao alerta dado pela tripulação do Longchamp, e devido ao facto de a chamada de emergência já ter sido efectuada com os piratas a bordo do navio, o que cria a impressão de que eles não tiveram conhecimento dos novos procedimentos de segurança na zona afirmou o mesmo porta voz.
A companhia de navegaçao a que pertence o Longchamp recusou-se a comentar a informaçao.
A ultima captura eleva para 10 o numero de navios que se encontram em poder dos piratas Somalis e para 193 o numero de tripulantes mantido refem pelos mesmos. Em entrevista ao canal alemão ZDF um responsavel pela marinha Alemã sublinhou a importancia da operação maritima dos estados da UE. “É sem qualquer duvida um sucesso, mesmo que o ataque ao Longchamp cire uma outra ideia” informou Kay-Achim Schönbach, comandante de uma fragata Alemã a operar na região. “Nunca haverá 100% de protecção”
O ultimo ano de pirataria na região terminou com 43 navios capturados, tendo 10 deles sido capturados durante o mês de Novembro 2008. O incremento destes ataques no fim de 2008 levou a que que, a Rússia e a China aumentassem consideravelmente a sua presença naval na região de forma a proteger a passagem dos navios de carga na zona.
In spiegel
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