12 outubro, 2009

Futuro imediato da TAP não passa pelos privados

O futuro imediato da TAP não passará pela privatização, de acordo com o presidente da comissão nomeada pelo Governo para estudar a reestruturação económico-financeira da empresa.

Carlos Veiga Anjos, presidente da Comissão de Reestruturação Económica e Financeira da TAP, defende que antes de avançar com a privatização da companhia aérea, o Governo deverá buscar “cenários alternativos que permitam ao actual accionista fazer o enquadramento mais realista possível quanto ao futuro do grupo”.

As declarações de Veiga Anjos foram feitas ao “Jornal da TAP”, órgão de comunicação interno da companhia aérea nacional.

No passado fim de semana o “Sol” avançou a notícia de que o Governo de José Sócrates estaria a equacionar a possibilidade de fechar a TAP e reabri-la de imediato, mas com uma nova denominação, como forma de ultrapassar a crise da empresa e a impossibilidade de lhe conceder mais ajudas de Estado. Mas esse cenário foi desmentido pelo secretário de Estado das Obras Públicas.

A Comissão de Reestruturação Económica e Financeira da TAP foi nomeada na sequência do agravamento dos resultados da companhia aérea nacional, que está a sofrer – como as demais – com a crise que assola o sector da aviação mundial, e que se abate em particular sobre as companhias aéreas europeias.

In T&N

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