A Mota-Engil é um dos dois concorrentes à concessão da exploração das actividades de transporte no lago Malawi, o oitavo maior do mundo.
O concurso foi lançado pelo governo daquele país africano, depois de em Maio ter cancelado o contrato de concessão da Malawi Lake Services com a Glens Waterways, Ltd., por deficiente prestação do serviço.
O concurso entretanto lançado permitiu seleccionar três empresas finalistas, mas a Jeilo Investments acabou por não confirmar a sua proposta. Ficaram a Mota-Engil e a Export Trading Company.
A intenção do governo do Malawi é revitalizar o transporte de mercadorias através do lago, que faz fronteira com Moçambique e com a Tanzânia, e que é o terceiro de África e o oitavo do mundo.
Na verdade, o lago Malawi é muito mais do que um lago. Com os seus 31 mil quilómetros quadrados, ocupa um quarto do território do país, percorrendo-o quase de uma ponta à outra no sentido longitudinal.
O Malawi é também uma aposta da Mota-Engil para a actividade mineira. O grupo liderado por Jorge Coelho tem igualmente negócios no vizinho Moçambique.
In T&N
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