Santana Lopes defende a participação da Câmara Municipal de Lisboa na gestão do porto, a renegociação da concessão do terminal de Alcântara com a Liscont e a concentração dos contentores em “locais mais adequados”, em Lisboa ou fora dela.
O candidato social-democrata à Câmara de Lisboa renovou as críticas ao projecto de alargamento do terminal de contentores de Alcântara e desafiou António Costa, actual presidente e candidato do PS, a tornar público os termos do acordo negociado com a Liscont para limitar o impacte da actividade portuária na cidade.
Para Santana Lopes, Lisboa não é uma cidade portuária mas uma cidade com um porto. Uma estrutura importante, reconhece, mas que deve ser reorganizada. O candidato, e ex-presidente da Edilidade, defende, por isso, que a actividade dos contentores seja concentrada em “locais mais adequados”, como o Beato e Santa Apolónia, admitindo também as alternativas da Trafaria ou mesmo Setúbal e Sines.
Para concertar o desenvolvimento do porto e da cidade, Santana Lopes propõe a participação da Câmara na administração do porto, tal como acontece em Roterdão.
Fora de causa estará a ampliação do terminal de Alcântara, pela barreira dos contentores que formaria e pelo trânsito acrescido de camiões naquela zona. E porque há um contrato, a solução avançada é a renegociação da concessão com a Liscont.
In T&N
08 outubro, 2009
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