O governo alemão deu finalmente o seu acordo ao plano de reestruturação financeira da Hapag-Lloyd, que pressupõe a concessão de garantias estatais a um financiamento de 1,2 mil milhões de euros.
O financiamento de 1,2 mil milhões de euros é apenas parte do muito dinheiro de que a Hapag-Lloyd precisa para superar as dificuldades decorrentes do afundanço do mercado. No âmbito do plano de reestruturação, os accionistas da companhia, onde continua a sobressair o grupo Tui, com uma posição de 43%, terão de assumir 1,86 mil milhões de euros, entre injecções de capital, empréstimos e garantias a empréstimos.
A Hapag-Lloyd, número cinco mundial no transporte marítimo de contentores, deverá registar este ano prejuízos de 900 milhões de euros. Para 2010, a estimativa é ainda de perdas de cerca de 500 milhões de euros.
O acordo entre os accionistas e o governo de Berlim teve de passar pelo crivo do Parlamento, com os deputados a imporem novas condições, nomeadamente a não distribuição de dividendos aos accionistas da companhia de Hamburgo.
In T&N
08 outubro, 2009
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