Os estivadores dos portos de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz cumpriram hoje o primeiro dia da greve que se prolongará até à próxima sexta-feira. A adesão, de acordo com o sindicato, terá rondado os 100%.
Desta feita, e ao contrário do ocorrido há cerca de um mês, os trabalhadores não recuaram na paralisação. E assim a greve avançou mesmo às zero horas, no porto de Lisboa. Para durar todo o dia. Em Setúbal e na Figueira, as paralisações são temporárias.
Em conferência de imprensa, às portas do terminal da Liscont, em Lisboa, o presidente do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul renovou as críticas à Lei dos Portos. "Consideramos que a lei é incompleta, inconstitucional, e que restringe fortemente o âmbito dos trabalhadores portuários e das empresas de estiva", declarou.
"Grande parte da nossa classe é composta por trabalhadores jovens que apostaram nesta actividade, trabalhadores que se formaram e, de repente, o que lhes está a ser retirado com este tipo de lei é a possibilidade de continuarem a exercer a sua actividade", argumentou Vítor Dias.
A Comunidade Portuária de Lisboa já criticou a greve e responsabilizou o sindicato e os trabalhadores pelos prejuízos dela decorrentes.
In T&N
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