28 maio, 2009
GREVE
GREVE
28 e 29 de Maio - Durante todo o dia
1 a 5 de Junho - 09h00 ás 10h00 ; 15h00 ás 1600 ; 18h00 ás 19h00 e 22h00 ás 23h00
e ainda...
06 a 15 de Junho - Durante todo o dia
16 a 19 de Junho - 09h00 ás 10h00 ; 15h00 ás 1600 ; 18h00 ás 19h00 e 22h00 ás 23h00
27 maio, 2009
Só Leixões e Sines “escapam” à greve dos estivadores
A confederação dos sindicatos marítimos e portuários já avisou que os trabalhadores portuários se recusarão a movimentar mercadorias de navios que sejam desviados dos portos abrangidos pela convocatória de greve dos estivadores.
Em Lisboa, a greve inicia-se amanhã e deverá prolongar-se até 19 de Junho, com paralisações totais ou parciais (mas que na prática limitarão em muito a actividade de movimentação de cargas). Em Setúbal, a paralisação será parcial, entre as 9 e as 10 horas dos dias 6 a 19 de Junho. E na Figueira da Foz haverá paragens quatro vezes por dia, entre 16 e 19 de Junho.
Na prática, apenas os portos de Leixões e de Sines não estarão abrangidos pelas acções de protesto dos estivadores. Há cerca de dois anos, aquando de uma paralisação dos estivadores em Lisboa, muitos foram os navios desviados para Leixões, o que fez “disparar” os números do TCL mas originou também alguns estrangulamentos operacionais.
Os estivadores protestam contra a nova Lei dos Portos que, sustentam, interfere com o regime jurídico do trabalho portuário, mas que o Governo terá decidido deixar de fora do âmbito do novo diploma.
In T&N
Tratamento Térmico/Fitossanitário das embalagens de madeira
Lisboa, 27 de Maio de 2009
Na sequência das nossas informações anteriores sobre este assunto, reproduzimos em anexo 2 textos importantes – Circular nº 3/2009 da DGADR e comunicado do Governo Espanhol de 13 de Maio - a ter em atenção nomeadamente quando estiver em causa a devolução à origem de embalagens de madeira.
Estes textos reportam-se a uma reunião do Comité Permanente Fitossanitário, realizada em Bruxelas em 24 de Abril que modificou a Decisão 2006/113/CE, aprovando novas medidas de emergência contra a propagação do nemátodo da madeira de pinho. Dessa medidas destaca-se a que determina que o material de embalagem de madeira de coníferas não poderá sair de Portugal ainda que este material não seja de origem portuguesa, a menos que tenha sido tratado e marcado em conformidade com a Norma 15 da FAO (cujos termos de aplicação constam da citada Portaria nº 230B/2009 e foram sintetizados na nossa circular nº23/2009).
Resulta, assim, destes textos que os operadores que enviam para Portugal material de embalagem de madeira e que o pretendam recuperar, devem previamente tratá-lo e marcá-lo de acordo com a citada Norma 15 da FAO. Só assim o referido material de embalagem poderá sair de Portugal para ser devolvido ao seu país de origem.
Aproveitamos também para reproduzir a resposta que obtivemos da DGADR relativamente à utilização de embalagens de madeira não proveniente de coníferas (eucalipto, por exemplo):
“As embalagens de qualquer outra madeira que não seja de coníferas (choupo, eucalipto, etc.), se destinadas a outros Estados-Membros da UE, aos Açores ou Madeira, não estão por lei sujeitas à obrigatoriedade de tratamento e marcação. No entanto, alertamos para o risco de serem interceptadas no destino por dificuldade de identificação pelas autoridades locais da espécie de madeira em causa. Nesse caso caberá à entidade que expediu as embalagens provar que não se trata de madeira de coníferas.
Se o destino das embalagens for países terceiros (não comunitários) aplica-se a Norma Internacional para Medidas Fitossanitárias nº 15 que diz respeito a embalagens de madeira de qualquer espécie e tem o objectivo de minimizar o risco de introdução de organismos prejudiciais nos diferentes países através daquele material e não só do nemátodo da madeira do pinheiro. Esta norma foi estabelecida e acordada no seio da Organização Mundial para a Agricultura e Alimentação (FAO) através da Convenção Fitossanitária Internacional e aplica-se a embalagens de madeira de qualquer origem e de qualquer espécie de madeira.”
Greve em Lisboa pode parar nova linha directa a Santos
In Cargo news
- Ai tens a resposta à tua pergunta Pedro.
AdC pede mais esclarecimentos à TAP sobre a compra da Groundforce
O organismo que regula a concorrência já tinha solicitado à transportadora nacional mais informações para poder deliberar sobre esta operação de concentração que faz da companhia aérea nacional a única accionista do operador de handling.
Citando fonte do regulador, o “Público” avança que embora a transportadora já tenha disponibilizado a informação pedida continuam a existir algumas dúvidas sobre a compra da Groundforce, o que originou nova solicitação. No entanto, não são adiantados os esclarecimentos que estarão em falta.
Em Março a TAP viu-se obrigada a comprar, por 31,6 milhões de euros, os 50,1% da Groundforce que estavam parqueados nos bancos BIG, Banif e Banco Invest desde que a Globalia decidiu abandonar a operadora portuguesa, no início de 2008. Ao longo de um ano, a TAP não encontrou comprador para aquela participação.
Em Março, a TAP apresentou à AdC uma proposta que passa pela compra temporária dos 50,1% da empresa de handling, cedendo o controlo da gestão à portuguesa Europartners, até que consiga encontrar o desejado novo parceiro para a Groundforce.
A empresa de handling registou no ano passado prejuízos na ordem dos 30 milhões de euros. E com isso engordou as perdas da transportadora de bandeira.
In T&N
Antram descontente com o Governo
António Mousinho, presidente da associação dos transportadores rodoviários de mercadorias, criticou, em declaração ao “JdN” o que apelidou de “excesso de burocracia” que estará a colocar em causa a aplicação de medidas acordadas em meados do ano passado, nomeadamente no que diz respeito ao pagamento do IVA ao Estado e à concessão dos incentivos ao abate de veículos.
Noutro registo, aquele dirigente alertou para os riscos de uma nova crise altista nos preços do gasóleo, assim a retoma comece a ser visível. À “TVNet”, António Mousinho sustentou que o preço de comercialização do gasóleo não reflecte o nível actual da cotação da matéria-prima, e que a escalada dos preços, por pressões especulativas, far-se-á sentir com a retoma da economia.
Mousinho lembrou que a legislação entretanto aprovada permite aos transportadores reflectirem imediatamente nos preços do transporte a alta dos combustíveis, pelo que serão os consumidores a suportar a factura.
O presidente da Antram defendeu, por isso, uma maior regulação do mercado, a nível nacional e europeu. Sobre a existência, ou não, de concorrência no mercado petrolífero nacional, o empresário lembrou apenas o caso do sector transportador, onde a concorrência significa a existência de preços diferentes entre os diversos operadores.
In T&N
26 maio, 2009
Greve dos estivadores em Lisboa desviou nova linha transcontinental
Segundo a fonte, todas as linhas que escalam semanalmente Lisboa vão ter que arranjar uma alternativa, sendo a mais prática Leixões e eventualmente o porto de Setúbal, que «não está preparado para receber todo este movimento de mercadorias» ou Sines, que tem limitações porque «o cais de acostagem só tem 370 metros».
Embora seja intercalada e alargada também aos portos da Figueira da Foz e Setúbal, a greve terá um prolongamento por três semanas, e terá «consequências nefastas para o Porto de Lisboa», uma vez que os armadores vão ter que «optar por outras soluções».
«E quando as linhas de navegação arranjam alternativas, dificilmente o armador volta ao mesmo porto», neste caso Lisboa, adiantou a fonte empresarial, que pediu anonimato.
A mesma fonte deu como exemplo o caso de uma nova linha transcontinental, que estava para escalar Lisboa, no próximo dia 10 de Junho, e dar início a uma nova rota, mas que perante a greve acabou por desistir.
O Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal (SETTCMCSP) emitiu um pré-aviso de greve, na sequência de um plenário realizado na sexta-feira passada marcado, segundo fontes do sector, por «alguma polémica», ampliando a greve total decretada em 14 de Maio para Lisboa nos dias 28 e 29 de Maio e mais quatro horas intercaladas diárias entre 1 e 5 de Junho.
A greve será prolongada com novas paralisações em Lisboa, previstas de 6 a 15 de Junho (total), e de 16 a 19 de Junho (duas horas em cada um dos dois turnos de trabalho, alternadas), alargando também a Setúbal com uma hora de paralisação de 16 a 19 de Junho, e à Figueira da Foz na mesma data, mas com duas horas no turno da manhã e outras duas no turno da noite.
Segundo a fonte de um armador, «alguns navios vão ser trabalhados ao fim de semana e em horas extraordinárias, o que acarreta custos para operadores e armadores, sendo para os estivadores uma forma de compensar a greve».
A Lusa tentou ouvir o Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul de Portugal, bem como a FESMAR, não tendo conseguido até agora qualquer depoimento.
Entre as razões lançadas pelo Sindicato está a «recusa do governo em considerar que a proposta da Lei dos Portos, interferindo com o regime jurídico do trabalho portuário, excluindo este do âmbito da lei, contrariamente ao que o mesmo governo sustentou na apresentação das orientações estratégicas para sector marítimo-portuário».
O Sindicato está contra a exclusão da obrigação de contratação de estivadores no tráfego fluvial entre as duas margens do Tejo, previsto num futuro, e também no pessoal contratado paras plataformas logísticas, ainda inexistentes.
A proposta de Lei dos Portos foi aprovada em 30 de Abril pelo Conselho de Ministros, aguardando para ser submetida à apreciação e aprovação do Parlamento português.
In Sol
Porto de Lisboa arrisca mais 14 dias de paralisação
A paralisação dos estivadores, prevista para iniciar-se na próxima quinta-feira, em Lisboa, vai, durar muito mais tempo e abranger também os portos de Setúbal e da Figueira da Foz.
De acordo com o comunicado emitido a propósito pelo Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores de Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, a paralisação em Lisboa, que deveria terminar no dia 5 de Junho, estender-se-á, afinal, até 19 de Junho.
Mantêm-se as paralisações totais previstas para as próximas quinta e sexta-feira e as paralisações parciais nos dias seguintes até 5 de Junho. Mas agora acrescem as paralisações totais entre os dias 6 e 15 de Junho, inclusive. Entre os dias 16 e 19, os estivadores interromperão o trabalho entre as 9 e as 10 horas, entre as 15 e as 16, entre as 18 e as 19, e entre as 22 e as 23 horas.
Em Setúbal, a greve está convocada para os dias 6 a 19 de Junho, com paralisações entre as 9 e as 10 horas.
Na Figueira da Foz, a greve exercer-se-á entre os dias 16 e 19 de Junho, entre as 9 e as 10 horas, as 15 e as 16, as 18 e as 19, e as 22 e as 23 horas.
Em causa está a nova Lei dos Portos, que o sindicato sustenta interferir com o regime jurídico do trabalho portuário, mas que o Governo terá decidido deixar de fora do âmbito do novo diploma.
In T&N
25 maio, 2009
Estaleiros de Viana: do 'óscar' da construção à pré-falência
A 24 de Maio de 2004, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) receberam um dos mais importantes prémios da construção naval europeia, distinguindo o trabalho realizado no ferry Lobo Marinho, que seguiu para a Madeira. Cinco anos depois, um outro ferry, de menor dimensão, mas também para uma região autónoma, ameaça ficar encostado à doca, perante o desalento dos trabalhadores.
"Deixamos de saber construir navios em quatro anos? E os alemães, que nos continuam a preferir, porque será?", insurgiu-se, junto do DN, um dos trabalhadores da empresa e que diariamente tem que "conviver" com o Atlântida, ferry encomendado e agora rejeitado pelo governo regional açoriano. Carlos César reclama a devolução de 30 milhões de euros já adiantados à empresa, com a administração dos ENVC a admitir que precisam com urgência de 60 milhões de euros.
Há cinco anos, o Lobo, construído em 2003, recebia o "Óscar" da construção naval pela Royal Institution of Naval Architects, do Reino Unido. Um navio encarregue das ligações entre a Madeira e o Porto Santo, cujo projecto foi inteiramente desenvolvido em Viana.
Ao contrário, o Atlântida resultou de um projecto russo, imposto pelo armador à empresa de Viana do Castelo, e que se revelou desajustado. A empresa viu-se obrigada a constantes alterações ao projecto inicial para garantir segurança e outras condições de navegabilidade, o que resultou na redução de 1,4 nós na velocidade máxima - motivo suficiente para o Governo dos Açores o devolver. O futuro da empresa é incerto e, segundo o ministro da Defesa, está dependente de uma parceria internacional em negociação. O Atlântida, descrito pelos trabalhadores como um "paquete de luxo" e que dispõe, entre outras valências, de casino e infantário, vai continuar parado na doca.
In DN
22 maio, 2009
Em substituição do velhinho "Ports of call".... os nossos agradecimentos ao Google
novo plugin da Google para a aplicação Google Earth.
http://ships.planetinaction.com/#
Agora já é possivel serem o piloto do “Queen Mary” ou do “Mette Maersk” curiosamente carregado de contentores de todos os outsiders…. Mas nenhum da Maersk.
Barcelona: contentores caem 32% entre Janeiro e Abril
Nos contentores, o tráfego de maior valor acrescentado na capital catalã, o total dos movimentos entre Janeiro e Abril foi inferior em 32% ao do ano passado. Em 2008, o valor atingido no primeiro quadrimestre foi de cerca de 849 mil TEU quando este ano não chegou aos 577,5 mil TEU.
A autoridade portuária (APB) atribuiu este declínio à redução do comércio internacional à escala global. Mas o certo é que portos como Valência, Tarragona ou Marselha apresentaram dados de crescimento no tráfego de contentores, durante o mesmo período, sublinham os analistas locais.
O tráfego total de mercadorias continua a cair acentuadamente. Se no final de Março apresentava uma diminuição homóloga de 20,59%, no final de Abril a queda aumentou para os 21%. Em toneladas, a quebra foi de 17,2 milhões, no primeiro quadrimestre de 2008, para os 13,6 milhões este ano.
Curiosamente, o único tráfego com valores positivos é o de granéis sólidos. Depois de muitos meses de declínio, Abril registou uma significativa recuperação deste agregado, que cresceu 0,78% nos primeiros quatro meses, passando de 1,07 milhões de toneladas para 1,08 milhões.
Já o movimento de granéis líquidos não foi tão positivo, caindo 0,52%, sobretudo devido à redução na movimentação de gás natural liquefeito, que diminuiu em 14,36%.
Outro tráfego com números nada simpáticos foi o dos automóveis, que nos primeiros quatro meses do ano registou um movimento de cerca de 200 mil unidades menos, ou uma quebra de 65%.
Por tudo isto, a expectativa da autoridade portuária para os resultados deste ano não é a melhor, já que espera fechar 2009 com cerca de 10 milhões de toneladas menos do que em 2008, e movimentar menos cerca de 750 mil TEU.
In T&N
21 maio, 2009
Trabalhadores da APL querem conhecer contrato de concessão do TCA
A Comissão de Trabalhadores do Porto de Lisboa voltou a solicitar à administração portuária a disponibilização do novo contrato de concessão do terminal de contentores de Alcântara, insistindo em que o negócio é lesivo “do interesse público em geral e da APL, SA em particular”.
Os representantes dos trabalhadores, que no início do mês estiveram na comissão parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, sustentam que o terminal é fundamental para o porto de Lisboa (“impossível de substituir nos próximos anos”), mas mantêm que o negócio do prolongamento da concessão e do investimento na ampliação pode “colocar em causa a sustentabilidade da Autoridade Portuária”.
Na missiva endereçada ao Conselho de Administração da APL, a que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS teve acesso, a Comissão de Trabalhadores critica a opção de “deitar abaixo o edifício Vasco da Gama (mais de dez milhões de euros) para edificar um novo edifício a poucos metros de distância, quando no actual poderia continuar o IPTM e acolher a sede administrativa da Liscont, o que permitiria poupar 30 a 40 milhões de euros”.
A Comissão de Trabalhadores da APL acrescenta que “não faz sentido danificar a Doca do Espanhol / Doca de Alcântara para fazer as linhas de recuo ferroviárias, nem construir um túnel entre o TCA e a linha de Cascais”.
Criticada é também a opção de construir “uma praça/jardim público em frente à GMA (…), dado que essa frente de acostagem é aquela que tem maior capacidade na margem norte, pelo que deverá manter a sua actual função, ou seja, não ser afecta nem ao TCA, nem a qualquer outro fim que não seja o dar resposta às necessidades operacionais diversas”.
Finalmente, a Comissão de Trabalhadores considera “excessiva” e “carecendo de ser revista” a área prevista para a ampliação do terminal de contentores de Alcântara.
Note-se que, no âmbito da polémica que tem envolvido o projecto de ampliação do terminal de contentores de Alcântara, também a comissão parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações já solicitou a apresentação do contrato firmado entre a APL e a Liscont.
In T&N
Liscont encomenda três pórticos de parque
A Liscont, concessionária do terminal de contentores de Alcântara, encomendou três pórticos de parque (RTG) à finlandesa Kalmar. As máquinas destinam-se a equipar a fase de expansão do terminal.
A encomenda, anunciada pela Cargotec, corresponde ao fornecimento de três pórticos RTG Kalmar E-ONE+, com uma capacidade de elevação máxima de 40 toneladas. Os novos pórticos podem operar sobre 7+1 fiadas de contentores, à largura, e 5+1 fiadas de contentores em altura.
O investimento nos três pórticos rondará os 4,5 milhões de euros.
A Liscont já opera com sete pórticos Kalmar RTG. Os novos deverão ser entregues ao longo do primeiro semestre de 2010, ainda de acordo com o fabricante finlandês.
In T&N
20 maio, 2009
Greve no Pais Basco
De acordo com a congénere CETM e a imprensa espanhola, os sindicatos ELA Y LAB convocaram uma greve geral no País Basco, para o dia de amanhã (21 de Maio).
À semelhança do que aconteceu em anos anteriores, alerta-se para o facto de poderem surgir distúrbios à circulação rodoviária, provocados por grevistas.
Apesar da ANTRAM estar atenta ao evoluir da situação, como medida de justificada precaução, entendemos por oportuno, divulgar desde já, os contactos e procedimentos a adoptar em caso de actos de vandalismo.
PROCEDIMENTOS EM CASO DE PREJUÍZOS POR ACTOS DE VANDALISMO PRATICADOS POR GREVISTAS NÃO IDENTIFICADOS
Para que seja possível intentar posteriormente pedidos de indemnização junto da Administração Espanhola, recomenda-se a adopção dos seguintes procedimentos:
- Efectuar denúncia das ocorrências junto das entidades policiais e obter certidão respectiva
- Reunir todos os demais justificativos de eventuais danos materiais
- Tirar Fotografias (se possível no local)
- Identificar testemunhas
- Guardar facturas de reparações urgentes e outras que venham a ser necessárias
- Em casos de danos pessoais, reunir relatórios médicos e facturas com despesas médicas
Logo que nos chegue informação adicional, não deixaremos de vos informar.
Plenario - Estiva
Portugal falha transposição da directiva de tempos de condução e repouso
Portugal está atrasado na transposição da directiva comunitária que regula os tempos de trabalho e repouso dos motoristas profissionais, anunciou hoje Bruxelas.
O Tribunal de Justiça Europeu explana que a directiva estabelece, nomeadamente, regras claras para o controlo dos horários de trabalho dos motoristas profissionais, promove mecanismos de cooperação entre as autoridades nacionais responsáveis pela aplicação da legislação relativa aos transportes rodoviários, impõe aos estados-membros a criação de um sistema electrónico para intercâmbio de informação e introduz sistemas de classificação dos riscos.
Bruxelas já tinha pedido explicações a Portugal, em 2008, sobre a transposição desta directiva, tendo na altura as autoridades portuguesas comunicado à Comissão que tudo estava a ser preparado para a adopção destas regras no País.
No entanto, até agora não houve avanços nesta matéria e Bruxelas decidiu consultar o Tribunal.
Em comunicado, o Tribunal de Justiça declara que, não tendo adoptado as disposições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias para dar cumprimento à Directiva 2006/22, Portugal não cumpriu as obrigações que lhe incumbem por força da referida directiva.
In T&N
Takargo estreia plataforma de Cacia
A Takargo foi o primeiro operador ferroviário a movimentar cargas no pólo de Cacia da plataforma logística de Aveiro. Aconteceu ontem.
Enquanto a ligação ferroviária ao porto de Aveiro não está concluída, a plataforma de Cacia poderá ser usada como interface rodo-ferroviário, para as cargas com origem/destino no porto, como adiantou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS o presidente da APA, José Luís Cacho. E foi esse, precisamente, o caso nesta “inauguração”: o comboio da Takargo chegou a Cacia com 34 contentores da Cimpor, que foram descarregados e transferidos para camiões, e encaminhados para o porto, para exportação por via marítima.
De acordo com a informação avançada pela administração portuária, que tem a concessão da plataforma, prevê-se para as próximas semanas a operação de um comboio diário em Cacia.
A plataforma de Cacia servirá como placa giratória entre o porto de Aveiro e a rede ferroviária nacional, assim esteja concluída a ligação à entrada do porto (uma vez que todos os terminais já têm acessos ferroviários).
Para a plataforma prevê-se a instalação de alguns operadores logísticos envolvidos no transporte marítimo. A infra-estrutura ferroviária ali existente será usada para a transferência de cargas entre a rodovia e a ferrovia, mas também, ou sobretudo, para a formação/recepção dos comboios que virão – assim se espera – alargar o hinterland do porto de Aveiro até à região de Castela e Leão.
In T&N
Estivadores de Lisboa convocam sete dias de greve
O porto de Lisboa poderá paralisar nos próximos dias 28 e 29 e ser gravemente afectado na sua operacionalidade entre os dias 1 e 5 de Junho, caso se concretize a paralisação convocada pelo sindicato dos estivadores do Centro e Sul.
A anunciada paralisação decorrerá durante todo o dia, nos dias 28 e 29 de Maio, e nos períodos compreendidos entre as 9 e as 10 horas, entre as 15 e as 16 horas, entre as 18 e as 19 horas e entre as 22 e as 23 horas dos dias 1 a 5 de Junho, inclusive, de acordo com o pré-aviso de greve.
Os trabalhadores portuários contestam a proposta de Lei dos Portos que o Governo elaborou e as suas implicações no regime jurídico do trabalho portuário (que não consta da proposta de lei).
In T&N
19 maio, 2009
No seguimento da noticia veiculada 2ª feira sobre o Terminal de Contentores de Alcantara...
A expansão do terminal de contentores de Alcântara e a prorrogação da concessão da Liscont por mais 27 anos continua a dar que falar. Agora é o Tribunal de Contas a contestar o negócio. Governo e APL insistem nas virtudes da solução. Enquanto isso, as obras avançam.
O Tribunal de Contas entende que a APL e o Governo não salvaguardaram os interesses do Estado quando decidiram prolongar a concessão do terminal de Alcântara ao actual concessionário, sem lançarem um novo concurso público.
Mais, o Tribunal de Contas duvida das projecções de crescimento de tráfego que foram feitas, e que justificam a expansão do terminal, os investimentos previstos e, em última análise, o prolongamento da concessão. Tais projecções não serão realistas e poderão colocar até em causa a viabilidade do negócio.
A solução acordada com a Liscont (Grupo Mota-Engil) não só não garante – no entender do Tribunal de Contas – as melhores condições para a concessão, como também não garante as melhores condições para a realização das obras de expansão do terminal.
O Tribunal de Contas considera ainda diminuto o financiamento do projecto assegurado pela Liscont; e ao invés diz ser excessivo o envolvimento público.
As conclusões do órgão de fiscalização constam de um documento preliminar que foi enviado à administração portuária e ao Ministério das Obras Públicas, para o exercício do contraditório, e que foi tornado público este fim de semana.
No contraditório, hoje divulgado naquelas que serão as suas linhas gerais, Governo e APL criticam o essencial das afirmações do Tribunal de Contas, em particular no que respeita aos prejuízos para o Estado da opção pela não realização de um novo concurso público para a concessão da exploração de Alcântara.
Com base num estudo realizado pelo BPI, que assessorou do ponto de vista financeiro a prorrogação do contrato, APL e MOPTC sustentam que o resgate da actual concessão e a realização de um novo concurso implicaria para o Estado uma perda potencial de 85 milhões de euros.
No mais, a APL sustenta que o relatório do TC “apresenta um conjunto de erros factuais elementares, omissões graves e afirmações infundadas que inquinam completamente as conclusões do mesmo”. Um exemplo: na análise do envolvimento público no projecto, o Tribunal de Contas confundirá o projecto de expansão do terminal de contentores com o projecto NovAlcântara.
Na posse dos comentários dos visados, competirá agora ao Tribunal de Contas elaborar o relatório final, que será tornado público, com as respectivas conclusões e recomendações. A avaliar por casos anteriores, não é crível que as conclusões sejam substancialmente diferentes das agora conhecidas.
Na pratica, as críticas do Tribunal de Contas juntam-se às de muitos outros contestatários do negócio entre o Estado e o grupo agora liderado por Jorge Coelho. Entre eles conta-se também o presidente do Conselho Fiscal da APL, Saldanha Sanches, que o Parlamento quer ouvir, em sede de Comissão das Obras Públicas. Os parlamentares querem ter também acesso ao contrato firmado entre a APL e a Liscont.
Enquanto isso, prosseguem as demolições de edifícios no perímetro do terminal. O próximo será o edifício-sede da Liscont.
In T&N
18 maio, 2009
Armador OOCL vai trocar Amesterdão por Roterdão
In Transportes em Revista
Relatório preliminar Tribunal de Contas ‘arrasa’ terminal de contentores
terminal de contentores Alcântara por mais 27 anos à empresa Liscont (grupo Mota-Engil), sem concurso público, caíram como uma bomba no Governo e na Administração do Porto de Lisboa (APL).
O relatório preliminar da auditoria a este contrato – enviado pelo TC ao Ministério da Obras Públicas e à APL há cerca de um mês, para esclarecimentos e cumprimento do contraditório – lança sérias dúvidas sobre todo o processo, soube o SOL.
Nesta primeira análise, o Tribunal de Contas considera que não foi salvaguardado o interesse do Estado, uma vez que não foi realizado o concurso público para o novo prazo da concessão da exploração do terminal. Segundo as informações recolhidas pelo SOL, o Tribunal analisou também as projecções do negócio dos contentores feitas no contrato assinado entre a APL e a Liscont – as quais fundamentam o alargamento da concessão, como uma contrapartida para o investimento feito por esta empresa. E põe a hipótese, no documento enviado à APL e ao Governo, de essas projecções não serem realistas, considerando mesmo, soube o SOL, que pode estar em causa a viabilidade do negócio.
In SOL
15 maio, 2009
Euronave integra rede de agentes de navegação independentes
A WWSA foi criada há apenas dois anos, por um grupo de sete agências de navegação europeias, de França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Itália, Suécia e Espanha (no caso, a Logística Suardiaz).
Na última assembleia geral, realizada em Londres, participaram já representantes de mais 18 países, de três continentes: Argentina, Finlândia, Grécia, Índia, Irlanda, Líbano, Noruega, Tunísia, Turquia, Reino Unido e Portugal.
A adesão à WWSA é sujeita ao escrutínio das condições das empresas candidatas, em termos de capacidade operacional e financeira, de forma a garantir a solidez da própria rede, em termos de relações de confiança entre os seus membros.
A Euronave (Porto) foi convidada a aderir à WWSA no início do ano corrente. E será o único membro português da rede, uma vez que a participação está restrita a uma empresa por país.
In T&N
Governo dá três milhões para as tripulações portuguesas
Os três milhões de euros hoje anunciados em “Diário da República” já estavam inscritos no PIDDAC para este ano. A atribuição destes apoios é já uma prática institucionalizada, apesar de no ano passado ter chegado a estar em risco.
Em causa estão os sobrecustos em que os armadores portugueses inscritos no registo convencional incorrem, por serem obrigados a utilizar tripulações portuguesas, obviamente mais caras do que as oriundas de outras paragens.
Os apoios visam, por isso, reduzir a factura dos encargos sociais e fiscais com tripulações portuguesas suportados pelos armadores no ano passado. Podem candidatar-se os armadores portugueses com navios registados no registo convencional, sejam os navios sua propriedade ou estejam abrangidos por contratos de locação financeira, ou afretados em casco nu com opção de compra.
Os armadores têm agora 30 dias para apresentar as candidaturas junto do IPTM.
In T&N
14 maio, 2009
Wec Lines atrai mais cargas para Sines
A nova escala disponibiliza aos importadores/exportadores das Astúrias e da província de Castela e Leão ligações com “excelentes tempos de trânsito” aos portos da África Oriental.
Com mais esta escala deverá aumentar o volume de cargas movimentadas no porto de Sines, a partir de onde a Wec Lines mantém ligações com Las Palmas (em parceria com a MSC) e daí para África, e com Marrocos.
As escalas em Gijon serão semanais. O serviço será assegurado pelo Wec Goya e pelo Wec Velasquez.
Praticamente ao mesmo tempo, a Wec Lines passou a incluir também Gijon nas escalas do serviço que liga os portos portugueses de Lisboa, Setúbal e Leixões a Vigo ao Reino Unido (Felixtowe) e ao Norte da Europa (Moerdijk e Roterdão).
Esta escala será assegurada pelo WEC Vermeer, de 925 TEU de capacidade.
A Wec Lines é representada em Portugal pela Iberolinhas.
In T&N
CP investe até 500 milhões em material circulante
No imediato, a operadora ferroviária investirá 370 milhões de euros, na compra de 74 locomotivas e UME. Mas prevê-se a possibilidade de exercer a opção para mais 28 unidades, avaliadas em 140 milhões de euros.
O investimento será feito até 2013. O serviço Regional da CP receberá 25 automotoras, no valor de 125 milhões de euros. Para a Linha de Cascais serão adquiridas 36 UME (Unidades Múltiplas Eléctricas) bi-tensão, com um custo de 180 milhões de euros. A CP Porto terá a sua frota reforçada com oito UME, no valor de 40 milhões de euros. E cinco UME, avaliadas em 25 milhões de euros, serão destinados à Linha do Sado.
Caso o aumento do número de passageiros assim o justifique, a CP poderá exercer a opção para mais oito UME para o serviço do Porto (40 milhões de euros), 15 UME para o serviço de Lisboa (75 milhões de euros) e cinco unidades unidades múltiplas diesel para o serviço de longo curso.
O Governo justifica o investimento com a melhoria da infra-estrutura ferroviária e com a necessidade de melhorar a oferta para favorecer o aumento em 10% do número de passageiros transportados até 2015, de acordo com as Orientações Estratégicas para o sector.
A CP Carga está actualmente a receber as 25 locomotivas eléctricas que encomendou e tem projectada a compra de mais locomotivas diesel (duas das quais interoperáveis).
In T&N
NOL com prejuízos de 245 milhões no trimestre
As receitas caíram 36%, para os 1,5 mil milhões de dólares, quando no primeiro trimestre de 2008 esse valor havia sido de 2,4 mil milhões.
A companhia de Singapura, proprietária da APL, disse que o seu desempenho durante o trimestre foi atingido pelo significativo declínio no comércio mundial e, logo, pela diminuição do volume de carga transportada. Além disso, os fretes marítimos sofreram uma depreciação nas principais rotas comerciais.
A NOL antecipa a manutenção destas condições adversas para o resto do ano e reiterou que espera, por isso, acumular perdas significativas durante 2009.
O presidente e CEO do grupo, Ronald D. Widdows, assumiu que a empresa tomou uma série de medidas durante o primeiro trimestre para " melhor alinhar a rede global do grupo e os custos estruturais com uma reduzida procura no mercado." Widdows disse ainda que, ao longo do ano, está previsto que a empresa execute mais iniciativas para alcançar uma redução de custos.
No primeiro trimestre, as receitas provenientes da APL também apresentaram uma redução de 36% relativamente ao ano passado, alcançando os 1,29 mil milhões de dólares.
Globalmente, a APL transportou um total de 481 mil FEU no primeiro trimestre, uma queda de 27% em relação ao mesmo período do ano passado, com os volumes a diminuírem em todos as linhas comerciais. A utilização média da capacidade foi de 80%.
A receita média por FEU marítimo diminuiu 16% em relação ao ano passado, para 2 474 dólares, por causa da baixa dos fretes, sobretudo nas ligações Ásia-Europa e intra-Ásia.
A APL Logistics reportou a diminuição de 34% no primeiro trimestre fiscal, para 241 milhões de dólares.
In T&N
Maersk Line com perdas de 555 milhões de dólares
Os prejuízos alcançados pela Maersk Line ajudaram a empurrar o grupo para uma perda líquida no primeiro trimestre de 373 milhões de dólares, para um volume de negócios de 11 mil milhões de dólares, contra um lucro líquido de 1,05 mil milhões e um volume de negócios de 14,4 mil milhões no mesmo período do ano passado.
As perdas da Maersk Line comparam com os lucros de nove milhões de dólares registados há um ano, e contribuíram, e de que maneira, para os prejuízos de 4,91 mil milhões de dólares de agora da divisão de transporte de contentores e actividades correlacionadas. Há um ano, a mesma divisão garantiu um volume de negócios de 6,8 mil milhões de dólares e lucros de 80 milhões.
"Fomos surpreendidos negativamente pela gravidade da queda dos fretes a que temos assistido nos últimos meses”, justificou Nils Anderson, CEO do grupo.
A AP Moller-Maersk antecipa a acumulação de perdas também no segundo trimestre e admite que o resultado do exercício fiscal possa vir a ser negativo.
O grupo Maersk sempre obteve lucros anuais desde que Arnold Peter Moller, pai de Maersk McKinney-Moller (senior partner, hoje com 95 anos), fundou a companhia na pequena cidade dionamarquesa de Svendborg, em 1904.
In T&N
13 maio, 2009
Gestor e 15 milhões estão desaparecidos
Na Oleocom, o silêncio parece ser a regra de ouro. Contactada pelo CM, fonte da empresa adianta apenas que qualquer comentário terá de ser feito pelos accionistas, recusando-se a falar, ou sobre os milhões desaparecidos, ou sobre o gestor que se encontra em parte incerta. Do lado dos accionistas, José António Santos, da Valouro, refere que desconhecia até há pouco tempo as complicações na empresa de cereais e que tinha "confiança no seu presidente", afirmou ao ‘Jornal de Negócios’. Contudo, a Valouro vai constituir-se como credora da Oleocom por dívidas de cerca de dez milhões de euros.
Ramiro Raimundo é ainda presidente do Terminal Multiusos do Beato, um dos principais operadores do Porto de Lisboa. O CM procurou saber junto da administração do Porto de Lisboa se Ramiro Raimundo foi visto ultimamente na empresa, mas até à hora de fecho desta edição não foi possível obter qualquer resposta.
In CM
Tribunal europeu dá razão à Antrop contra as indemnizações compensatórias
A decisão preliminar do tribunal europeu vem dar razão à Antrop (Associação Nacional de Transportes Rodoviários de Pesados de Passageiros), que interpôs uma acção contra o Estado na justiça portuguesa.
O processo remonta a 2003, e refere-se às verbas então pagar às duas operadoras públicas de Lisboa e Porto, no montante de 40,9 milhões de euros e 12,3 milhões de euros, respectivamente para a Carris e STCP.
Foi o Supremo Tribunal Administrativo quem decidiu, antes de pronunciar sobre a matéria, pedir a intervenção do Tribunal das Comunidades, que agora emitiu esta decisão preliminar a devolveu o processo, para a decisão, à instância nacional.
À falta da contratualização do serviço público, as indemnizações compensatórias são uma forma de o Estado ressarcir os operadores públicos de pelo menos parte dos custos sociais que são obrigados a suportar.
Porém, a maioria dos operadores privados, que também prestam serviço público e com tarifas fixadas administrativamente pelo Estado, não beneficiam de quaisquer indemnizações compensatórias, excepção feita, nos últimos anos, aos operadores que integram o sistema de “passe social” de Lisboa.
Falta agora saber qual será a decisão do Supremo Tribunal Administrativo e quais serão as suas consequências práticas.
In T&N
Hapag-Lloyd perde 222 milhões no trimestre
Segundo o “Lloyd's List”, o volume de negócios do armador alemão diminuiu 22,9%, para os 1,1 mil milhões de dólares, uma queda explicada pela baixa dos fretes marítimos e pela redução dos volumes transportados.
Rainer Feuerhake, CFO da Tui, o grupo de turismo que vendeu a maioria da Hapag-Lloyd, em Março, afirmou que os fretes de carga baixaram em média 14,4%, enquanto os volumes diminuíram 15% em relação ao ano anterior.
O mesmo responsável assumiu que os fretes tiveram uma queda generalizada em todas as rotas, com excepção das rotas trans-Pacífico, onde aumentaram ligeiramente em 3,5%. A queda foi particularmente notória na linha do Extremo Oriente-Europa, onde os fretes encolheram 35,9%.
Os volumes caíram em todas as rotas, nomeadamente no Atlântico, onde a carga transportada declinou 19,2%.
In T&N
12 maio, 2009
MSC adjudica construção do terminal do Entroncamento
A obra está avaliada em dois milhões de euros e tem um prazo de execução de cinco meses. Os trabalhos compreenderão as infra-estruturas eléctricas, de telecomunicações, as redes de abastecimento de água e de esgotos, os acessos e áreas de estacionamento e a execução do ramal ferroviário.
Este terminal daquela que é a segunda maior empresa mundial de transporte marítimo fica situado entra e a zona industrial e de caminho-de-ferro e disporá de um parque de contentores de 50 mil metros quadrados.
O futuro pólo logístico da MSC Portugal ocupará uma área de 20 hectares. O terminal propriamente dito ocupará cinco hectares e compreenderá um armazém alfandegado com cerca de três mil metros quadrados, um parque de contentores e um terminal ferroviário, que estará ligado, através do ramal do Entroncamento e da rede ferroviária nacional, ao Terminal XXI de Sines, onde a MSC realiza boa parte dos seus movimentos de contentores marítimos em Portugal.
Os restantes 15 hectares estarão disponíveis para a instalação no local de operadores logísticos e industriais que queiram tirar partido da proximidade do terminal da MSC Portugal.
O projecto, lançado em Novembro do ano passado, está atrasado cerca de meio ano, uma vez que na altura Carlos Vasconcelos, administrador da empresa, anunciou para Maio o arranque das operações no novo terminal.
In T&N
11 maio, 2009
Aviso
Conforme é habitual espera-se que a reunião dure toda a manhã impedindo o normal trabalho no TCSA
Alfândegas apreendem contentor com nove milhões de cigarros contrabandeados
In Ionline
Naviera Armas desiste de 2ª ligação à Madeira
In Transportes em revista
08 maio, 2009
Alcantara - Continuaçao
"Esta solução resolve parte do problema, mas não todo. O meu protesto vai para a forma como o projecto foi entregue à Liscont sem concurso", disse ao i a vereadora independente Helena Roseta, eleita em 2005 pelo Movimento Cidadãos por Lisboa.
Embora soubesse das negociações com a Liscont, Roseta lamenta também não ter sido oficialmente informada da existência deste acordo. E garante que não perdeu "a suspeita inicial" sobre a forma como a câmara tem gerido este processo.
Esta análise coincide com as palavras dos candidatos do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista à câmara lisboeta nas próximas eleições autárquicas. "A autarquia não pode ser o braço político dos negócios do governo com a Liscont", afirmou Luís Fazenda durante a apresentação da sua candidatura pelo Bloco de Esquerda, em reacção à notícia ontem avançada pelo i.
O candidato comunista Ruben Carvalho diz estar "perplexo" pela forma como a câmara tem gerido a sua relação com a empresa do grupo Mota-Engil. "Não percebo o que se passa. A forma como este negócio foi feito é inaceitável. Acho inadmissível a forma como isto foi entreguei à Liscont", diz.
As críticas da oposição na Câmara de Lisboa acabaram por sair ontem reforçadas pela comissão parlamentar que apreciou a petição pela revogação do decreto-lei que altera as bases da concessão do terminal de contentores de Alcântara. Segundo um relatório desta comissão, ontem citado pela agência Lusa, os deputados querem ter acesso aos termos do contrato entre a autarquia e a Liscont.
O mesmo relatório conclui ainda que a comissão parlamentar deverá ouvir o presidente do conselho fiscal do Porto de Lisboa, Saldanha Sanches, que manifestou dúvidas sobre a constitucionalidade do contrato estabelecido com a empresa do grupo Mota-Engil.
plano com reservas Além das críticas relativas à concessão do terminal de Alcântara, Helena Roseta e Ruben Carvalho mostram ainda algumas reservas quanto à viabilidade do novo projecto para a construção de um jardim e redução da área de contentores.
"A outra questão que se levanta é técnica, pois não acredito que seja possível enterrar as linhas de comboio", avança a vereadora independente. "A linha de Cascais funciona bem e a minha prioridade, nesta questão da mobilidade, era trazer o metro até Alcântara. Isso está previsto, mas não há dinheiro para tudo", lamenta.
Já Ruben Carvalho admite que "a perspectiva de continuar com os contentores em Alcântara não é defensável", mas argumenta que "a solução tem de ter em conta dois problemas: a questão do espaço público e a capacidade económica do Porto de Lisboa". Assim, sem contestar a construção do jardim naquele local, deixa a dúvida: "Se o espaço não é indispensável para o Porto de Lisboa, esta é uma solução como outra qualquer, como um equipamento."
Mais receptiva é a posição da plataforma de cidadãos que contestou o projecto de alargamento da área reservada a contentores no terminal de Alcântara. A satisfação pelo novo projecto foi confirmada ao i por um dos principais protagonistas do movimento, Miguel Sousa Tavares, que espera, no entanto, "garantias firmes do Porto de Lisboa" e não apenas "promessas vagas".
De acordo com as informações ontem avançadas pelo presidente da Câmara, António Costa, o objectivo do novo projecto é "compatibilizar o programa do terminal de contentores com o ganho de espaço público para libertação da Gare Marítima e do cais em frente". "A praça será uma zona de lazer, eventualmente com restaurantes, bares ou discotecas", pormenorizou.
Até ao fecho desta edição não foi possível contactar o candidato da coligação PSD-CDS à Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes. O ex-presidente da Câmara de Lisboa eleito pelo PSD e actual vereador independente Carmona Rodrigues ? que se opôs ao aumento da área de contentores ?, também não esteve contactável.
Porto de Lisboa Contesta O acordo entre a Câmara de Lisboa e a Liscont prevê o empréstimo, durante 20 anos, do terreno onde será construído o novo espaço público com jardim, em Alcântara. Porém, segundo informações recolhidas pelo i, a duração deste plano está a ser contestada pela Administração do Porto de Lisboa.
"O prazo de 20 anos é inaceitável", revelou fonte próxima da administração. A posição oficial do Porto de Lisboa sobre esta matéria só deverá, no entanto, ser tornada pública durante a próxima semana. Contudo, António Costa já esclareceu que não está disponível para recuar no novo projecto. "As condições da câmara são estas", garantiu. Adriano Nobre e Filipe Morais
In Ionline
07 maio, 2009
Costa confirma projecto para Alcântara: "só falta a aprovação do Porto de Lisboa"
António Costa assegura que "vai haver uma redução da área disponível para contentores" em Alcântara, à qual se acrescenta uma "compatibilização entre espaço de lazer para Lisboa e os contentores".
Quanto à aprovação do projecto, o presidente da Câmara de Lisboa afirma que "está tudo acordado" com a Liscont.
In Ionline
Somalia - o perigo toca a todos...
Enquanto a embarcação transitava para norte, de forma a providenciar suporte logistico à marinha Americana e à marinha da coligação presente na area, 2 lanchas rapidas com piratas perseguiram a referida embarcação militar, por mais de 1h.
Quando os vigias deram pelas embarcações a embarcação iniciou d imediato as manobras evasivas e aumentou a velocidade para iludir os atacantes, tendo chegado a utilizar o LRAD (long range acoustical device ) para dissuadir os mesmos do ataque.
Acabou a guerra dos contentores. Lisboa vai ter um jardim
A câmara quer pedir emprestada ao Porto de Lisboa, durante 20 anos, toda a zona que vai de Alcântara-Terra ao rio Tejo, para ser utilizada como espaço público. No entanto, o protocolo contempla uma cláusula que permite à APL reivindicar à câmara municipal "uma solução alternativa" para os contentores, caso o movimento do porto venha a registar um "crescimento exponencial" durante os próximos 20 anos. Mas a moratória dos contentores pode durar menos do que a câmara deseja: o i sabe que o prazo de 20 anos é considerado "inaceitável" pela Administração do Porto de Lisboa.
O novo projecto da câmara é do conhecimento dos cidadãos que se constituíram em plataforma de protesto e enviaram uma petição à Assembleia da República para travar o projecto de ampliação da plataforma de contentores em Alcântara. António Costa, Manuel Salgado e representantes do grupo de cidadãos têm mantido contactos nos últimos tempos.
"Chegámos a um consenso. A plataforma portuária não irá abafar a cidade", disse ao i o vereador responsável pelo urbanismo, Manuel Salgado. Miguel Sousa Tavares, da plataforma de cidadãos, confirma ao i que tem participado em reuniões com vista a um consenso: "A posição da câmara municipal tem evoluído no sentido das nossas condições."
Afinal o que muda agora? O plano Alcântara XXI é "totalmente reformulado" - palavras de Manuel Salgado. A fazer a ligação entre Alcântara-Terra e o rio Tejo, uma grande praça pública ajardinada. Com o terminal de cruzeiros a ser mudado para Santa Apolónia, o novo projecto vai transformar a Gare Marítima de Alcântara "num pólo cultural importante". E todo o espaço fronteiro à gare "será uma continuação do espaço público para área de recreio e lazer".
A plataforma de cidadãos tinha posto como condições irrenunciáveis a limitação da área disponível para contentores ("nem mais um metro de área de contentores em Alcântara", diz Miguel Sousa Tavares), o eventual aumento do transporte de carga dos contentores não ser feito por via terrestre ("nem mais um contentor TIR") e, enquanto durassem as obras, que as docas continuassem a funcionar. "A câmara deu-nos um documento para estudar que passa por incluir essas garantias", diz Sousa Tavares.
Para já, os cidadãos estão satisfeitos. "O que queremos é que não sejam promessas vagas, mas garantias firmes do Porto de Lisboa", exige Miguel Sousa Tavares.
Na opinião de Manuel Salgado, o novo projecto "defende a sustentabilidade económica do porto", "assegura a fácil ligação da cidade ao rio" e "resolve o problema do equilíbrio ecológico do vale de Alcântara. A câmara vai recuperar um projecto antigo do arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, que passa pela construção de um conjunto de bacias de retenção no vale de Alcântara para acabar com as cheias crónicas que afectam todos os anos aquela zona de Lisboa.
Segundo Manuel Salgado, ao prever o enterro da linha férrea, permite afastar a carga toda metida nos contentores a partir da utilização de barcaças que façam sair as mercadorias através do rio. Por outro lado, está em vias de ser "estabilizada uma solução que contempla a construção em túnel da infra-estrutura ferroviária". A câmara propôs ao governo a ligação da linha de Cascais à linha de cintura - o que permite que quem vem trabalhar para Lisboa possa vir de comboio -, que também será aproveitada para o escoamento do material dos contentores.
Ao contrário do que pretendia o grupo de cidadãos, Alcântara ficará sem o terminal de cruzeiros, que será construído em Santa Apolónia, junto ao Jardim do Tabaco. A ideia da câmara é transformar a Gare Marítima de Alcântara, que é monumento nacional, "num pólo cultural". Quanto aos contentores, Manuel Salgado afirma que serão edificados de maneira a manter as vistas para o rio.
In Ionline
- Estes gajos só me fazem rir...
Resposta dada por mim à noticia online do novo jornar I (www.ionline.pt)
Mas qual caos ??? so se for caos para os bebados ali das docas. Este sector maritimo dá trabalho a muito mais gente do que o vulgar cidadão (e engenheiro) pensa e este facto vai mais uma vez encarecer os transportes dentro do territorio nacional ao que a exportações de mercadorias concerne. Não liguem a tudo o que vem escrito e preparem-se, pois o trafego rodoviario em Lisboa vai aumentar exponencialmente, pois sem comboios até Alcantara, a unica alternativca será o Camiao.... Quanto ha ideia de se fazer algo na Margem Sul, a Ideia até seria boa, mas nunca para acabar com o que ja existe, mas sim como complemento da actual estrutura. Sr. Sousa Tavares, Obrigado por mais um forcing de medidas populares mas extremamente inificazes para o sector e para a propria economia Nacional...