A Autoridade da Concorrência (AdC) voltou a pedir esclarecimentos à TAP sobre a compra dos 50,1% da Groundforce outrora detidos pela espanhola Globalia.
O organismo que regula a concorrência já tinha solicitado à transportadora nacional mais informações para poder deliberar sobre esta operação de concentração que faz da companhia aérea nacional a única accionista do operador de handling.
Citando fonte do regulador, o “Público” avança que embora a transportadora já tenha disponibilizado a informação pedida continuam a existir algumas dúvidas sobre a compra da Groundforce, o que originou nova solicitação. No entanto, não são adiantados os esclarecimentos que estarão em falta.
Em Março a TAP viu-se obrigada a comprar, por 31,6 milhões de euros, os 50,1% da Groundforce que estavam parqueados nos bancos BIG, Banif e Banco Invest desde que a Globalia decidiu abandonar a operadora portuguesa, no início de 2008. Ao longo de um ano, a TAP não encontrou comprador para aquela participação.
Em Março, a TAP apresentou à AdC uma proposta que passa pela compra temporária dos 50,1% da empresa de handling, cedendo o controlo da gestão à portuguesa Europartners, até que consiga encontrar o desejado novo parceiro para a Groundforce.
A empresa de handling registou no ano passado prejuízos na ordem dos 30 milhões de euros. E com isso engordou as perdas da transportadora de bandeira.
In T&N
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