Ramiro Raimundo, presidente da Oleocom, a maior importadora de cereais do País que abriu falência, está desaparecido. Ninguém parece conseguir contactar o gestor há duas semanas e a questão que todos lhe querem colocar é : onde andam os cerca de 15 milhões de euros pagos por clientes da Oleocom, como forma de adiantamento pela compra de matérias-primas.
Na Oleocom, o silêncio parece ser a regra de ouro. Contactada pelo CM, fonte da empresa adianta apenas que qualquer comentário terá de ser feito pelos accionistas, recusando-se a falar, ou sobre os milhões desaparecidos, ou sobre o gestor que se encontra em parte incerta. Do lado dos accionistas, José António Santos, da Valouro, refere que desconhecia até há pouco tempo as complicações na empresa de cereais e que tinha "confiança no seu presidente", afirmou ao ‘Jornal de Negócios’. Contudo, a Valouro vai constituir-se como credora da Oleocom por dívidas de cerca de dez milhões de euros.
Ramiro Raimundo é ainda presidente do Terminal Multiusos do Beato, um dos principais operadores do Porto de Lisboa. O CM procurou saber junto da administração do Porto de Lisboa se Ramiro Raimundo foi visto ultimamente na empresa, mas até à hora de fecho desta edição não foi possível obter qualquer resposta.
In CM
13 maio, 2009
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